sábado, 18 de junho de 2022

67. AS QUATRO VELAS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE
PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Quatro velas queimavam lentamente e conversavam. 
O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir a conversa delas. 
A primeira disse: 
- Eu sou a Paz. As pessoas, porém, não conseguem manter-me acesa. 
Diminuindo sua chama devagarinho, apagou-se totalmente. 
A segunda disse: 
- Eu me chamo Fé. Infelizmente estou sobrando. Quase ninguém quer saber de Deus. Por isso não faz sentido continuar queimando. 
Um vento bateu levemente sobre ela e se apagou. 
A terceira vela se manifestou, muito tristonha: 
- Eu sou o Amor. Não tenho mais força para continuar queimando. As pessoas só querem cuidar de si, esquecendo os outros ao seu redor. 
Também se apagou. 
De repente entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
Apenas uma estava acesa ainda. 
A criança perguntou: 
- Que é isso? Por que estão apagadas? 
A vela que continuava acesa, respondeu: 
- Podemos reacendê-las. Eu sou a Esperança. Você me ajuda? 
A criança pegou a Esperança e com ela acendeu novamente as que estavam apagadas. 
Palavra de vida: “Esperei em ti, Senhor , não serei confundido eternamente”. A esperança é sempre a última que morre.

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