sábado, 25 de junho de 2022

EVANGELHO DO DIA 25 DE JUNHO

Evangelho segundo São Lucas 2,41-51. 
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-no no Templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim conosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Eudes(1601-1680) 
presbítero, pregador, 
fundador de institutos religiosos 
«O coração admirável», 
livro 9, cap. 4, livro II, cap. 2 
«Eis a tua Mãe» (Jo 19,27) 
Maria olha-nos e ama-nos, de certa maneira, como a seu Filho e como seus filhos, que possuem esta qualidade gloriosa por duas razões. Em primeiro lugar, porque, sendo Mãe da Cabeça, Ela é, consequentemente, Mãe dos membros (cf Col 2,19). Em segundo lugar, porque, na cruz, o nosso Salvador nos deu sua Mãe como filhos. E deu-no-la, não apenas como Rainha e Soberana, mas na qualidade mais vantajosa que possamos imaginar, isto é, como Mãe, dizendo a cada um de nós aquilo que disse ao discípulo amado: «Eis a tua Mãe». E dá-nos a ela, não apenas como servos ou escravos, o que já seria uma grande honra para nós, mas como filhos. «Eis o teu filho», disse-lhe, referindo-Se a cada um de nós na pessoa de São João, como se lhe dissesse: «Eis todos os meus membros, que te dou como teus filhos; coloco-os no meu lugar, a fim de que os olhes como Me olhas e os ames com o mesmo amor com que Me amas; ama-os também como Eu os amo». Mãe de Jesus, tu olhas-nos e amas-nos como teus filhos e como irmãos de teu Filho Jesus, e com o mesmo coração com que O amas; e amas-nos e amar-nos-ás eternamente com o mesmo amor maternal com que O amas a Ele. Por isso, meus irmãos, em todos os vossos assuntos, nas vossas necessidades, perplexidades e aflições, recorrei ao coração da nossa Mãe cheia de caridade. É um coração que vela constantemente por nós e nas mais pequenas coisas. É um coração tão cheio de bondade, de doçura, de misericórdia e liberalidade que nunca algum daqueles que o invocaram com humildade e confiança deixou de receber as suas consolações.

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