segunda-feira, 30 de abril de 2018

EVANGELHO DO DIA 30 DE ABRIL

Evangelho segundo S. João 14,21-26.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».Disse-Lhe Judas, não o Iscariotes: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo?»Respondeu-lhe Jesus: «Quem Me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada.Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou.Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco.Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador 
Homilia «Cristo presente nos cristãos», de «Cristo que Passa», §§ 102-103
«Meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada»
Cristo permanece na sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação, em toda a sua atividade. De modo especial, Cristo continua presente entre nós nessa entrega diária que é a Sagrada Eucaristia. Por isso, a missa é o centro e a raiz da vida cristã. Em todas as missas está sempre presente o Cristo total, cabeça e corpo. «Por Cristo, com Cristo e em Cristo». Porque Cristo é o caminho, o mediador. Nele, encontramos tudo; fora dele, a nossa vida torna-se vazia. [...] Cristo vive nos cristãos. A fé diz-nos que o homem em estado de graça está endeusado. Somos homens e mulheres; não somos anjos. Seres de carne e osso, com coração e paixões, com tristezas e alegrias; mas a divinização envolve o homem todo, como antecipação da ressurreição gloriosa. «Cristo ressuscitou de entre os mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição. Pois assim como todos morrem em Adão, assim também, em Cristo, todos são vivificados» (1Cor 15,20-22). A vida de Cristo é a nossa vida, segundo o que Ele prometeu aos seus apóstolos na última ceia: «Quem Me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada» (Jo 14,23). O cristão deve, pois, viver segundo a vida de Cristo, tornando seus os sentimentos de Cristo, de tal modo que possa exclamar com S. Paulo: «Não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim» (Gal 12,20).

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