Evangelho
segundo S. João 6,52-59.
Naquele tempo, os judeus discutiam entre si: «Como pode
Jesus dar-nos a sua carne a comer?». E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne
do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o
ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me
come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e
morreram: quem comer deste pão viverá eternamente». Assim falou Jesus, ao ensinar numa sinagoga, em Cafarnaum.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São João-Maria Vianney (1786-1859),
presbítero, Cura de Ars
presbítero, Cura de Ars
«Pensamentos escolhidos do santo Cura d'Ars»
O dom de Deus que é a missa
Todas as boas obras do mundo juntas não
equivalem ao santo sacrifício da Missa, porque são obras dos homens e a Missa é
obra de Deus. Em comparação com ela, o martírio nada é, pois é o sacrifício que
o homem faz da sua vida a Deus; ora, a missa é o sacrifício que Deus faz ao
homem do seu corpo e do seu sangue. À voz do sacerdote, Nosso Senhor desce do céu e encerra-Se numa hóstia. Deus
poisa o seu olhar sobre o altar, e diz: «Eis o meu Filho muito amado, em quem
pus toda a minha complacência» (Mt 3,17). E nada pode recusar aos méritos da
oferenda desta vítima. Que belo! Depois da consagração, o nosso Deus está ali, tal como no Céu! [...]
Se o homem conhecesse bem este mistério, morreria de amor. Deus poupa-nos por
causa da nossa fraqueza. Oh!, se tivéssemos fé, se compreendêssemos o preço do santo sacrifício,
poríamos bastante mais empenho em assistir a ele!
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