Edite Zirer |
Edite Zirer deve sua vida a um jovem seminarista que depois ficou Papa. Ela mesma vai contar:
-Menina de 13 anos, eu estava ali numa estação ferroviária, sozinha, enferma, débil. Tinha passado três anos num campo de concentração alemão, a ponto de morrer. Ele me viu naquela situação, deu-me de beber e de comer e depois me carregou nas costas uns quatro quilômetros, na neve, antes de tomar o trem da libertação..A neve continuava caindo. No caminho foi contando seus sofrimentos como a morte dos pais, do seu irmão, a solidão em que se encontrava, mas que não deixar-se ia levar pela dor. Seu nome ficou gravado indelevelmente em minha memória.
Quando finalmente chegaram onde estava o comboio para levar os prisioneiros, uma família de judeus alertou Edite:
-Cuidado! Os padres procuram converter os meninos judeus.
Edite ficou com medo e se escondeu.
-Só depois compreendi que ele só queria me ajudar. Quero agradece-lhe pessoalmente.
-A quem?
-A Carlos Wojtyla... - Mais tarde seria eleito papa com o nome de João Paulo II.
- Hoje:São João Paulo II.
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