ao mesmo tempo que outros dos seus companheiros.
O Padre Diogo de Carvalho faz parte daquela “via láctea” imensa que nos princípios da evangelização cristã no extremo oriente, foi semente de cristãos pelo sangue derramado pela fé naquelas terras longínquas, longe da pátria Lusitana.
Nasceu em Coimbra onde se fez jesuíta apenas com 16 anos, mas foi em Macau que terminou os estudos de teologia e foi ordenado sacerdote. Em 1609 era missionário no Japão, e seguiu fielmente as “pegadas” dos seus predecessores célebres — entre os quais se destaca como um luminar imenso, o grande jesuíta e santo: Francisco Xavier — que lutaram e deram a vida para que outros cristãos no Japão, após eles ficassem a conhecer Jesus Cristo e a sua “Boa Nova do Reino”.
A fim de poder evangelizar em tempo de grande perseguição, refugiou-se numa região mineira até ao dia em que umas pegadas na neve o denunciaram e foi preso com 10 dos seus fiéis seguidores. No inverno de 1624, foram os onze prisioneiros submetidos ao tormento dos tanques de água gelada, morrendo um após outro. O Padre Diogo de Carvalho sobreviveu ainda cinco dias à morte do último.
Pio IX beatificou-o em 1867.
Esperemos que um dia a Igreja o eleve às honras dos altares, canonizando-o, como o fez para tantos outros mártires.
Cf. Padre José Leite, s. j., “Santos de Cada Dia”.
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