PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO REDENTORISTA VICE-POSTULADOR DA CAUSA |
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER MISSIONÁRIO REDENTORISTA |
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A Escola Almeria, na Espanha, contava em 1936 com 19 Irmãos das Escolas Cristãs: 15 atendiam ao Colégio São José e quatro, à Escola de Las Chocillas. Sete deles seriam escolhidos por Deus para receber a palma do martírio. Entretanto, não o sofreram na mesma data. Na noite de 30 para 31 de agosto, os Irmãos Edmígio, Amalio e Valério Bernardo foram trucidados. A 8 de setembro foi a vez dos Irmãos Teodomiro Joaquim e Evencio Ricardo sacrificarem suas vidas. E na noite de 12 para 13 de setembro foram imolados os Irmãos Aurélio Maria, Diretor do Colégio, e José Cecílio.Fazendo parte do grupo de Almeria, foram martirizados Dom Diego Ventaja Milán, Bispo de Almeria, e Dom Manuel Medina Olmos, de Guadix. Todos formaram um único processo e a documentação, com os testemunhos e o relato do martírio, estiveram unificados desde o princípio. Os nove partilharam dos mesmos sofrimentos na cadeia.Outros Irmãos do Colégio também estiveram presos, mas conseguiram se livrar da morte e, em geral, nunca se soube bem o porquê.
Durante a maior parte do século XVII, o Vietnã esteve em guerra por várias lutas de poder e domínio. No século XVIII, a mais forte dentre elas foi conduzida pelos três irmãos Tay Son. Com pequeno intervalo, derrubaram sucessivamente os senhores de Nguyen e derrotaram os senhores de Trinh, restaurando a unidade nacional pela primeira vez desde o declínio da dinastia Le. Um dos irmãos Tay Son foi aclamado rei com o nome de Quang Trung. Em 1792 ele morreu e deixou o reino ao filho que se tornou o Rei Canh Thinh. Entretanto, Nguyen Anh continuou a revolta tentando reclamar o trono. Ao tentar fugir dos rebeldes Tay Son, em 1777, refugiou-se na ilha de Phu Quoc, onde D. Pedro Pigneau de Behaine, da Sociedade das Missões Estrangeiras, dirigia um seminário para jovens das terras vizinhas. O bispo convenceu-o a pedir auxílio a Luís XVI de França. O Rei Canh Thinh soube que Nguyen Anh recebia apoio do missionário francês e teve receio que os católicos vietnamitas apoiassem o seu reinado. Começou a pôr restrições à prática do catolicismo na região. Em 17 de agosto de 1798, o Rei Canh Thinh promulgou um édito anticatólico e uma ordem para destruir todas as igrejas católicas e seminários. Começou uma perseguição aos católicos vietnamitas e aos missionários que durou até 1886. Mesmo depois de Nguyen Anh ter conseguido recuperar o trono como Rei Gia Long (1802-1821), os seus sucessores, Rei Minh Mang (1821-1840), Rei Thieu Tri (1841-1847) e Rei Tu Duc (1847-1884), o último imperador Nguyen, a intensa campanha contra os católicos continuou ordenando castigos que iam desde queimarem as suas caras, até a morte por diversos métodos cruéis para os católicos vietnamitas e os padres missionários.
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Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Era a sexta de oito filhos de José e Maria Jugan. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos; sua mãe cuidou sozinha desta grande família. Logo conheceu a pobreza e, com 16 anos, começou a trabalhar como empregada na cozinha dos Viscondes de la Choue para ajudar no sustento da família. A viscondessa era uma piedosa católica que Joana acompanhava em suas visitas aos doentes e aos pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha. Aos dezoito anos de idade recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: “Deus me quer para Ele”. Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no Hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem Terceira, fundada no século XVII por São João Eudes. Ela trabalhava muito neste emprego, mas seis anos depois, em 1823, ela deixou o hospital e foi trabalhar como cuidadora de uma senhora de 72 anos de idade, a Srta. Francisca Aubert Lecog, mais como amiga do que enfermeira, onde ficou por doze anos.
Maria Rafols é conhecida, com razão, como a “heroína da caridade”. Ela recebeu este título por sua heroica atuação durante os anos de sítio em Zaragoza (Espanha). Maria Rafols nasceu no dia 5 de novembro de 1781 em Villafranca del Panadés (Barcelona), Espanha, sexta dos dez filhos do moleiro Cristóbal Rafols e de Margarida Bruna Brugol. A família morava no moinho e constituiu para Maria uma forja de virtude, recebendo os primeiros ensinamentos de austeridade, de trabalho e ajuda recíproca. Quando tinha quase dois anos, em maio de 1783, a família se transferiu para La Bleda, pequeno povoado vizinho de Villafranca, onde recebeu a Crisma no dia 27 de maio de 1785, ministrada pelo bispo de Barcelona, Mons. Gabino Valladares, na igreja do convento das Carmelitas da cidadezinha. Quando tinha 11 anos, a família se transferiu de novo para Santa Margarida, onde morreram, em 1793, o irmão pequeno José (cinco irmãos morreram em tenra idade) e dois tios, marido e mulher; no dia 10 de julho de 1794 morre seu pai. Maria se revelou dotada de ótimas qualidades intelectivas e assim os familiares a mandaram para o Colégio de Barcelona gerido pelas “Mestras da Companhia de Maria”. Não há muitas informações sobre o período de estudos e sobre a sua juventude, mas certamente foi atraída pelo clima de caridade fervorosa para com os necessitados e doentes existente naquele tempo em Barcelona, e começou a fazer parte de um grupo de doze jovens, sob a direção do sacerdote Juan Bonal y Cortada, hoje Servo de Deus (1769-1829), capelão do Hospital Santa Cruz de Barcelona, que estava constituindo uma confraternidade para assistência de todos os mais pobres entre os doentes asilados, os doentes psíquicos e as crianças abandonadas.
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