sexta-feira, 1 de novembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 1 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Mateus 5,1-12a. 
Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos, e Ele começou a ensiná-los, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Beato Jan van Ruysbroeck 
(1293-1381) cónego regular 
«Os sete graus do Amor» 
Com todos os santos 
Na vida eterna, contemplaremos com os olhos da inteligência a glória de Deus, de todos os anjos e de todos os santos, assim como a recompensa e a glória de cada um em particular, das maneiras que quisermos. No último dia, no julgamento de Deus, quando pelo poder de Nosso Senhor ressuscitarmos com os nossos corpos gloriosos, esses corpos serão resplandecentes como a neve, mais brilhantes que o sol, transparentes como cristal [...]. Cristo, nosso chantre e mestre de coro, cantará com a sua voz triunfante e doce um cântico eterno, elogio e homenagem a seu Pai celeste; e todos nós entoaremos esse cântico, com espírito alegre e voz clara, para todo o sempre. A glória da nossa alma e a sua felicidade refletir-se-ão nos nossos sentidos e atravessar-nos-ão os membros; contemplar-nos-emos mutuamente com os olhos glorificados; escutaremos, diremos, cantaremos esse elogio de Nosso Senhor com vozes que nunca desfalecerão. Cristo servir-nos-á e mostrar-nos-á a sua face luminosa e, no seu corpo, as marcas da fidelidade e do amor. Também veremos em todos os corpos gloriosos as marcas desse amor com que serviram a Deus desde o princípio do mundo [...]. Os corações vivos abrasar-se-ão de um amor ardente a Deus e a todos os santos [...]. Cristo, na sua natureza humana, dirigirá o coro da direita, porque essa natureza foi o que Deus fez de mais nobre e sublime. A esse coro pertencem todos aqueles em quem Ele vive, e que nele vivem. O outro coro é o dos anjos; ainda que pela sua natureza eles sejam seres mais elevados, nós, os homens, recebemos mais de Jesus Cristo, com quem somos um. Ele será, no meio do coro dos anjos e dos homens, o supremo pontífice, diante do trono da soberana majestade de Deus. E, na presença de seu Pai celeste, Deus todo-poderoso, oferecerá e renovará todas as oferendas que Lhe forem apresentadas pelos anjos e pelos homens; e estas renovar-se-ão ininterruptamente, e para sempre se manterão na glória de Deus.

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