Nasceu em Brívio, Itália, em 21/4/1829, o quarto entre 8 filhos, de pais profundamente cristãos e de elevadas condições económicas. Pela sua brilhante inteligência boa disposição para os estudos, com 11 anos foi internada num colégio das irmãs Marcelinas, em Milão, de recente fundação. Em 1846 obteve o diploma de 1º grau e voltou para a família, onde foi o anjo consolador dos seus caros, sobretudo por ocasião de uma doença da mãe e um colapso financeiro do pai. Nesse intervalo se prodigalizava no apostolado entre as crianças da paróquia, os doentes e os carentes. Depois para entrar no nascente Instituto das irmãs Marcelinas, fundado pelo sacerdote Luís Biraghi (1801-1879) em 1848 na casa de Vimercate. Sua índole equilibrada se adaptava muito bem à vida mista querida pela regra do instituto: intensa vida interior e férvida acção apostólica entre as alunas. Em 1852 pronunciou os votos perpétuos na primeira profissão pública das Marcelina. Foi em segunda enviada como professora de 1º grau e de música a vários lugares. Em 1859 foi escolhida para a assistência aos feridos na guerra de independência da Itália no hospital militar de São Lucas. Em 1865 superou os difíceis exames exigidos pelo novo governo italiano. Brilharam então sua inteligência e cultura. Em 1878, deixando Génova, onde tinha passado 9 anos num apostolado eficaz, voltou para Milão como assistente e professora nos cursos superiores, aí permanecendo até a data de sua morte. Um doloroso carcinoma na garganta não a fez diminuir a intensa actividade nos múltiplos encargos. Morreu em 24 de novembro de 1891, circundada pela fama de santidade e deixando copiosos frutos no seu apostolado. Foi professora da mãe de Paulo VI.
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