sexta-feira, 23 de novembro de 2018

EVANGELHO DO DIA 23 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 19,45-48. 
Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores, dizendo-lhes: «Está escrito: ‘A minha casa é casa de oração’; e vós fizestes dela ‘um covil de ladrões’». Jesus ensinava todos os dias no templo. Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os chefes do povo procuravam dar-Lhe a morte, mas não encontravam o modo de o fazer, porque todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia. Tradução litúrgica da Bíblia 
Papa Francisco 
Audiência geral de 26/06/2013 
(trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.) 
«Todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia.» 
Hoje, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a imagem do Templo (Lumen gentium, 6). […] Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo, encontrava-se a Arca da Aliança, […] que era uma referência ao facto de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo. […] Também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história: como Jesus veio ao meu encontro, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa. Eis que quanto tinha sido prenunciado no antigo Templo é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo, que a anima, orienta e sustém. Se perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. […] E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nos oferecemos a nós mesmos, oferecemos a nossa vida (cf 1Ped 2,4-5). A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo de que cada um de nós, com o dom do batismo, é uma pedra viva. […] Todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós!» Sim, sou como cada um de vós, todos somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anónimo.

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