Sabino (330 ou 320 - Placência, 11 de dezembro 420) foi um bispo católico Italiano. É também venerado como Santo da Igreja Católica.
Não se sabe a data certa do nascimento de Sabino. Pode ser entre 320 e 330. Porém temos noticias dele como diácono em Milão, ao lado do Bispo Ambrósio, de quem era muito amigo.
Eles e Bassiano, primeiro bispo de Lodi, combateram muito a heresia do Arianismo. Por isso, Sabino, em 372, foi enviado em Antioquia como padre conciliar.
De volta, foi nomeado Bispo de Placência. Manteve a pasta até o dia da morte, ocorrida em 11 de dezembro de 420. A sua festa ocorre em 17 de janeiro dia em que o corpo foi colocado na Basílica dos 12 Apóstolos, que daquela época assumiu o nome do santo.
O crânio e uma pequena caixa com alguns pedaços de ossos, repousam abaixo do altar da basílica, em Via Alberoni, na cidade de Placência.
São Sabino é Padroeiro da cidadezinha de Caselle Landi, que agora fica na Diocese de Lodi, mas até o século XIX era diocese de Placência. Nesta cidadezinha a festa do santo ocorre cada quarto domingo de outubro
A História nos traz o "milagre de São Sabino": o rio Pó estava ameaçando o território de Placência e de Lodi com uma grande inundação. O bispo Sabino escreveu uma carta ao rio dizendo-lhe de parar e de retirar-se, jogando-a na água dele. Logo depois o rio Pó retirou-se deixando tranquilo o povo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org
Sabina era como se chamava, antigamente, a região nordeste da cidade de Roma, fecunda de cristãos exemplares. Em alguns lugares, adotou-se a variação de Saviana, porque a letra "b" do latim tende a ser suavisada com a "v" do idioma italiano. Foi assim que surgiu esse nome que se perpetuou através do povo europeu.
Em meados do século IV, temos um Sabino como bispo de Piacenza, cidade próxima a Milão, na Itália. Segundo consta da tradição, ele nasceu naquela cidade e era diácono da Igreja. O papa Dâmaso I, que agora é santo como ele, o enviou, em 372, ao Concílio do Oriente, no qual seria discutida a doutrina ariana.
Ele retornou para a Itália com várias cartas para os bispos do Ocidente, e pouco depois foi investido com a mitra episcopal e com o bastão pastoral. Foi o bispo de Piacenza por quarenta e cinco anos e, também pela tradição, teve uma longa vida, morrendo próximo dos cento e dez anos.
Sabino se distinguiu pelo seu saber, pelo zelo pastoral e pelas suas exímias virtudes, que foram enaltecidas mais tarde pelo futuro grande papa Gregório Magno. O qual narrou um comovente milagre que Sabino realizou para salvar a cidade, por ocasião de uma enchente do rio Pó. Além disso, Sabino sempre se manteve muito próximo aos fiéis. Foi por eles considerado um pai caridoso, penitente e humilde, andando pelas ruas com roupas simples e, às vezes, sem sapatos.
Foi contemporâneo e amigo do bispo Ambrósio, outro ilustre santo da Igreja, com quem manteve numerosa correspondência. Sabino foi um natural e zeloso defensor da doutrina católica contra os erros dos arianos. Em sua extensa trajetória de vida religiosa, a Igreja assinalou a sua presença em vários sínodos, como o de Aquiléia, em 381; de Milão, em 387; e de Roma, em 390.
Várias cidades do centro da Itália consideravam Sabino seu bispo, talvez por ele ter vivido um pouco em cada uma delas, mas sempre como o bispo de Piacenza. A pedido da Santa Sé, tinha de ficar longos período em outras cidades, preparando e corrigindo os bispos mais jovens, para que a verdadeira doutrina católica não se perdesse no meio dos erros e excessos dos arianos: que era o perigo da Igreja na época.
O bispo Sabino morreu no dia 11 de dezembro de 420. Depois, foi canonizado pela Igreja, que escolheu essa data para a homenagem litúrgica. Mas a cidade de Piacenza o celebra também, com uma grande festa solene, no dia 17 de janeiro, porque nessa data suas relíquias foram transferidas para a igreja dos Apóstolos, que naquela ocasião foi dedicada ao santo.
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