Internado em Lad e depuis em Dachau,
ali morreu vítima da barbárie alemã.
Beatificado em 1987.
Miguel Kozal nasceu em 1893 na Polónia no seio de uma família de camponeses. Foi ordenado sacerdote em 1918 e exerceu o seu ministério nomeadamente como pároco na cidade de Bydgoszcz. Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Wloclawek a 13 de Junho de 1939 nas vésperas do início da segunda guerra mundial, com o título episcopal de Lappa.
Quando as tropas alemãs invadiram a Polónia, a diocese de Wloclawek encontrou-se dentro da zona anexada ao Reich. O regime de ocupação era terrível e tudo era feito para destruir a elite, nomeadamente os professores da Universidade e o clero diocesano em geral.
A diocese particularmente atingida, irá ver desaparecer durante a guerra, metade do seu clero. De Mgr Kozal pode dizer-se como deste ou daquele outro mártir beatificado, que ele foi um “no meio de milhares de outros”, porque o número dos mártires é bem superior ao número daqueles que a Igreja beatificou.
Logo a 7 de Novembro de 1939 ele foi apreendido, internado e torturado, primeiro num convento em Wloclawek e depois em Lad, Szczeglin e Berlim. Em 3 de Abril de 1941 foi deportado para Dachau, campo de concentração de triste memória, onde se faziam experiências inacreditáveis e inumanas. Ele aí permanecerá durante 20 meses, maltratado pelos guardas, mas continuando a oferecer os seus serviços e o seu ministério sacerdotal aos numerosos outros deportados.
Em 26 de Janeiro de 1943, na enfermaria do campo de concentração, um médico pôs fim aos seus sofrimentos, ao mesmo tempo que a sua vida, por meio de uma injecção que sem o menor escrúpulo lhe administrou.
A quando do encerramento do Congresso Eucarístico da Polónia que se realizou em Varsóvia, o Papa João Paulo II beatificou-o em 14 de Junho de 1987, classificando-o entre os mártires e invocando o seu testemunho fiel e a sua fé inquebrantável em Cristo.
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