quinta-feira, 26 de maio de 2022

EVANGELHO DO DIA 26 DE MAIO

Evangelho segundo São João 16,16-20. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me». Alguns discípulos disseram entre si: «Que significa isto que nos diz: "Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me", e ainda: "Eu vou para o Pai"?». E perguntavam: «Que é esse pouco tempo de que Ele fala? Não sabemos o que está a dizer». Jesus percebeu que O queriam interrogar e disse-lhes: «Procurais entre vós compreender as minhas palavras: "Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me". Em verdade, em verdade vos digo: chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Charles de Foucauld(1858-1916)
Eremita e missionário no Saara 
§92, Salmo 46 
A alegria da felicidade de Deus 
«Deus subiu por entre aclamações, o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai a Deus, cantai! Cantai ao nosso Rei, cantai!» (Sl 46,6-7 LXX). 
Os últimos versículos deste salmo aplicam-se à alegria e à glória de Deus em geral, e em particular à ascensão de Nosso Senhor: «Ascendit Deus in jubilo». Que o fundamento sólido, inabalável, da nossa alegria esteja na Terra e no Céu: a felicidade por Deus ser Deus, a felicidade porque Nosso Senhor «ressuscitou e não morrerá jamais» (Rm 6,9), mas permanece eternamente bem-aventurado! Obrigado, meu Deus, por nos dardes esta fonte inesgotável de alegria, por a incluirdes nos vossos livros, na santa liturgia e a derramardes pela vossa graça nos nossos corações, permitindo-nos compreender e saborear esta bendita verdade! Como sois bom, Vós que desta forma nos fazeis participar, aqui no exílio, na exata medida do amor que temos, da felicidade dos bem-aventurados no Céu! Na Terra haverá sombras, mas que esta visão de paz e de infinita felicidade ponha nas nossas almas um fundo de paz e de felicidade invariáveis, que nada nos possa tirar, porque o seu fundamento é eterno. Que venham as tristezas, têm de vir, Jesus também as sentiu, mas que permaneçam apenas à superfície das nossas almas, que o seu fundo permaneça imutavelmente sereno, como o fundo da alma de Jesus, sempre unido ao Pai, sempre na posse da visão beatífica. Nós não temos essa visão; mas temos dela como que um alvorecer, uma aurora.

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