Evangelho segundo São João 6,35-40.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a Mim nunca mais terá fome e quem acredita em Mim nunca mais terá sede.
No entanto, como vos disse, embora tivésseis visto, não acreditais.
Todos aqueles que o Pai Me dá virão a Mim e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei,
porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que Me enviou.
E a vontade daquele que Me enviou é esta: que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu, mas os ressuscite no último dia.
De facto, é esta a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita nele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».
Tradução litúrgica da Bíblia
Fundadora das Irmãs Missionárias
da Caridade
Carta a um sacerdote,17/02/1978,in
«Vem, sê a minha luz»
«Eu sou o pão da vida»
Pediu para passar três meses a sós com Jesus [em retiro]; e parece-me bem. Mas se, durante esse período, a fome de Jesus no coração dos membros do seu povo for maior que a sua, não deve permanecer a sós com Jesus; deve permitir que Jesus o transforme em pão, para ser comido por aqueles que o procuram. Permita que as pessoas o devorem; proclame Jesus através da palavra e da presença. Nem Deus podia dar maior prova de amor do que dar-Se como pão da vida – para ser partido, para ser comigo, a fim de que possamos comê-lo e viver, de que possamos comê-lo e satisfazer a nossa fome de amor.
E contudo, Ele não está satisfeito, porque também Ele tem fome de amor. Por isso, tomou a vez do que tem fome, do que tem sede, do que está nu e do que não tem casa, e não deixa de clamar: «Tive fome, estive nu, não tinha onde morar: foi a Mim que o fizestes» (Mt 25, 40). O pão da vida e o faminto são um único amor: Jesus.
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