segunda-feira, 26 de abril de 2021

EVANGELHO DO DIA 26 DE ABRIL

Evangelho segundo São João 10,1-10. 
Naquele tempo, disse Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas entra por outro lado, é ladrão e salteador. Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre-lhe a porta e as ovelhas conhecem a sua voz. Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora. Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem, caminha à sua frente; e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz. Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos». Jesus apresentou-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que queria dizer. Jesus continuou: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. Aqueles que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo: é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Homilia atribuída a São Macário
Monge do Egipto(390)  
Cap. 150 
«Eu vim para que as minhas ovelhas 
tenham vida e a tenham em abundância» 
Qual é a economia da vinda de Cristo? É o regresso da nossa natureza a si própria e a sua restauração. Porque Cristo concedeu à natureza humana a dignidade de Adão, o primeiro homem. Além disso, concedeu-lhe -- graça verdadeiramente divina e verdadeiramente grande -- a herança celeste do Espírito bom, fazendo-a sair da prisão das trevas; e mostrou-lhe o caminho da vida: quem passar por esta porta, quem bater a esta porta, poderá entrar no Reino. Pois está dito: «Pedi e dar-se-vos-á, batei e abrir-se-vos-á» (Mt 7,7). Por esta porta, poderão entrar todos quantos quiserem encontrar a liberdade da sua alma e desejarem que esta recupere os seus pensamentos, se enriqueça permanecendo com Cristo e O tenha como Esposo, em comunhão com o Espírito. Nisto vemos o inefável amor do Mestre pelo homem, que Ele criou à sua imagem!

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