Evangelho segundo São Mateus 11,25-30.
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado.
Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».
Tradução litúrgica da Bíblia
Terceira dominicana, doutora da Igreja,
copadroeira da Europa
Diálogos, 167
«Eu Te bendigo,ó Pai,Senhor do Céu
e da Terra,
porque escondeste estas verdades
aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos»
Tu, Trindade eterna, és como um oceano profundo: quanto mais procuro, mais Te encontro; quanto mais encontro, mais Te procuro. Tu sacias-nos insaciavelmente a alma, pois, nas tuas profundezas, sacias de tal modo a nossa alma que ela permanece indigente e faminta, continuando a aspirar e a desejar ver-Te na tua luz (cf Sl 35,10), ó Trindade eterna.
Provei e vi com a luz da minha inteligência e na tua luz, Trindade eterna, a imensidão das tuas profundezas e a beleza das tuas criaturas. Vi então que, revestindo-me de Ti, me tornaria tua imagem (cf Gn 1,27), porque Tu me dás, ó Pai eterno, uma participação no teu poder e na tua sabedoria, nessa sabedoria que é o atributo do teu Filho unigénito. E o Espírito Santo, que procede de Ti, Pai, e do teu Filho, concedeu-me a vontade que me tornou capaz de amar. Porque Tu, eterna Trindade, és o Criador, e eu a criatura. Deste modo, iluminada por Ti na nova criação que fizeste de mim pelo sangue do teu Filho unigénito, soube que foste tomado de amor pela beleza da tua criatura.
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