terça-feira, 26 de junho de 2018

EVANGELHO DO DIA 26 DE JUNHO

Evangelho segundo S. Mateus 7,6.12-14. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem. Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Vicente de Paulo (1581-1660) presbítero,fundador de comunidades religiosas. Conversa de 04.05.1659 
«Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-lho também a eles» 
Qual é o primeiro ato da caridade? Que atividade tem o coração animado por ela? O que sai desse coração, que é diferente do que sai do coração de um homem dela desprovido? Fazer bem a todos como gostaríamos que nos fizessem a nós; é nisso que consiste o sumário da caridade. Faço ao meu próximo o que desejo que ele me faça a mim? Ah!, que grande exame temos aqui a fazer. […] Contemplemos o Filho de Deus: que coração de caridade, que chama de amor! Meu Jesus, dizei-nos, por favor, o que foi que Vos retirou do Céu para virdes sofrer a maldição da Terra, com tantas perseguições e tormentos que recebestes? Ó Salvador, ó fonte do amor, humilhado até ser como nós, até receber um suplício infame, que amastes mais o próximo do que a Vós mesmo. Viestes expor-Vos a todas as nossas misérias, tomar forma de pecador, levar uma vida de dor e sofrer uma morte vergonhosa por nós. Haverá amor semelhante? […] Nosso Senhor apaixonou-Se de tal maneira pelas criaturas, que abandonou o trono de seu Pai para vir tomar um corpo sujeito às enfermidades. E para quê? Para estabelecer entre nós, pelo seu exemplo e a sua palavra, a caridade ao próximo. […] Ó meus amigos, se tivéssemos um pouco deste amor, ficaríamos de braços cruzados? […] Não, a caridade não pode permanecer ociosa; ela incita-nos a salvar e a consolar os nossos irmãos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário