segunda-feira, 2 de outubro de 2017

EVANGELHO DO DIA 2 DE OUTUBRO

Evangelho segundo S. Mateus 18,1-5.10.
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe: «Quem é o maior no reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim. Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus Anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Homilias sobre Ezequiel I, 7 
«Os seus exércitos, servidores dos seus desejos» (Sl 102,21)
Os anjos descem para aqueles que vão ser salvos. «Os anjos subiam e desciam por cima do Filho do homem» (Jo 1,51) e «aproximaram-se dele e O serviam» (Mt 4,11). Ora, os anjos descem porque Cristo desceu primeiro; receavam descer antes que o Senhor dos exércitos celestes e de todas as coisas (Col 1,16) lho tivesse ordenado. Mas, quando viram o Príncipe do exército celeste habitar na Terra, então, por esse caminho que tinha sido aberto, saíram atrás do seu Senhor, obedecendo à vontade daquele que os estabeleceu como guardiães dos que acreditam no seu nome. 
Ontem, estavas sob a dependência do demónio; hoje, estás sob a dependência de um anjo. «Não desprezeis um só destes pequeninos», diz o Senhor, pois «Eu vos digo que os seus Anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus.» Os anjos dedicam-se à tua salvação, declararam-se ao serviço do Filho de Deus e dizem entre si: «Se Ele desceu num corpo, se Se revestiu de carne mortal, se suportou a cruz, se morreu por todos os homens, como havemos nós de repousar, como havemos de nos poupar? Vamos, desçamos também do Céu!» Foi por isso que, quando Cristo nasceu, havia «uma multidão do exército celeste louvando e glorificando a Deus» (Lc 2,13). 

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