O martirológio romano convida-nos a comemorarmos hoje São Vítor de Braga, que nasceu em Paços perto de Braga. A vida deste santo foi escrita pelo arcebispo de Braga, Dom Rodrigo da Cunha, que afirma que um dia o santo encontrou-se com um grupo de idólatras que celebrava a “Ambaruelia” ou “Suilia”, a grande festa em honra à deusa Ceres. Consiste esta festa em dar várias voltas pelos campos e sacrificar em determinados lugares porcos em honra da deusa. São Vítor recusou-se a tomar parte na festa, o que não foi do agrado dos foliões. Tampouco se deixou enfeitar com coroas de flores, como era costume nessa festa e por isso mesmo foi denunciado ao governador Sérgio. Preso, confessou perante o tribunal que era cristão e que de maneira nenhuma poderia participar em tais festividades pagãs. O governador descontente, mandou-o prender imediatamente e, como Víctor – depois de algumas promessas – continuasse a recusar participar naquelas festividades, condenou-o à morte.
Foi amarrado ao tronco de uma árvore e açoitado cruelmente. Depois o seu corpo foi queimado com lâminas ardentes até que as suas entranhas fossem vazadas.
Sofreu o martírio por volta do ano 306.
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