terça-feira, 30 de julho de 2024

EVANGELHO DO DIA 30 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,36-43.
 
Naquele tempo, Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se dele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo». Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem, e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino, o joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do homem enviará os seus anjos, que tirarão do seu Reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade, e hão de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica §§ 823-827 
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica 
A Igreja é santa aos olhos da fé, indefetivelmente santa. Com efeito, Cristo, Filho de Deus, que é proclamado «o único Santo», com o Pai e o Espírito, amou a Igreja como sua esposa, entregou-Se por ela para a santificar, uniu-a a Si como seu corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo, para glória de Deus. A Igreja é, pois, o povo santo de Deus, e os seus membros são chamados «santos» (1Cor 6,1). A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele. Por Ele e nele torna-se também santificante. [...] É nela que adquirimos a santidade, pela graça de Deus. Nos seus membros, a santidade perfeita é ainda algo a adquirir. «Enquanto Cristo, santo e inocente, sem mancha, não conheceu o pecado, mas veio somente expiar os pecados do povo, a Igreja, que no seu próprio seio encerra pecadores, é simultaneamente santa e chamada a purificar-se, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e renovação» («Lumen Gentium», 42). Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles, o joio do pecado encontra-se ainda misturado com a boa semente do Evangelho até ao fim dos tempos. A Igreja reúne, pois, em si pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas ainda a caminho da santificação. A Igreja é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque não possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem no pecado e nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo.
Evangelho Quotidiano

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