quarta-feira, 31 de julho de 2024

São Fábio da Mauritânia

Nascido na Mauritânia, falecido em 303 ou 304 
na Mauritânia Cesariense, atualmente Cherchell, Argélia) 
foi um mártir do Império Romano 
na antiga Mauritânia, 
venerado como santo pela Igreja Católica. 
A memória da liturgia é realizada em 31 de julho. 
Hagiografia 
Da vida de Fábio sabe-se que ele foi escolhido para carregar a bandeira do governador quando este organizou uma assembleia. Fábio recusou porque a cerimônia tinha caráter pagão. Ele foi preso, submetido à tortura e tentado, mas não mudou seus planos. Então Fábio foi decapitado. Por essa razão ele é apelidado de "o Porta-Estandarte", porque ele não queria levar uma bandeira com imagens pagãs. Sua morte se insere no período da perseguição contra os cristãos ordenada pelo Imperador Diocleciano. 
O culto 
Diz-se que para impedir o enterro e posterior veneração popular, sua cabeça e seu corpo foram lançados ao mar em pontos diferentes, mas o mar milagrosamente os reuniu, e seus restos mortais ainda estão preservados em Cartenas, na Argélia. 
Sua festa é celebrada no dia 31 de julho.
Nasceu Fábio certamente por volta do último quartel do século II. Os acontecimentos de sua vida se deram sob o governo de Diocleciano e Maximiano, Constâncio e Galério Maximiano. Em 303 ou 304, os dois primeiros eram cônsules e o edito de perseguição já tinha sido proclamado. Fábio era soldado e se achava na guarnição de Cesareia da Mauritânia. Por ocasião do “concílio” da província, ele devia tomar parte num cortejo e foi mesmo designado para levar as insígnias, o que mostra que era tido em boa conta, pois tal encargo era uma honra e tinha certamente caráter sagrado — nós hoje diríamos idolátrico. Para Fábio, o soldado exemplar, mas também não menos cristão exemplar, o encargo foi considerado idolátrico; por isso recusou, convicto de que o cristão que deseja ser autêntico, não podia aceitá-lo. Essa desobediência implicava em castigo imediato: a prisão. E foi o que aconteceu com Fábio. Ao cabo de alguns dias foi conduzido ao tribunal e interrogado pelo juiz uma primeira e segunda vez. Como o juiz não conseguisse demover Fábio de sua atitude e não conseguisse fazê-lo apostatar de seus princípios cristãos, condenou-o à morte. E assim são Fábio foi decapitado.
Extraído do livro: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

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