Evangelho segundo São João 1,19-28.
Foi este o testemunho de João Batista, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Quem és tu?»
Ele confessou e não negou: «Eu não sou o Messias».
Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?». «Não sou», respondeu ele. «És o profeta?». Ele respondeu: «Não».
Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?».
Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: "Endireitai o caminho do Senhor", como disse o profeta Isaías».
Entre os enviados havia fariseus
que lhe perguntaram: «Então porque batizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o profeta?».
João respondeu-lhes: «Eu batizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis:
Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias».
Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava a batizar.
Tradução litúrgica da Bíblia
Cânone do Precursor, SC 486
T
em piedade de mim, Jesus,
por intercessão do Batista!
Tu, voz do Verbo, acolhe agora as nossas vozes, ó Batista, e livra o teu povo de paixões, de perigos, de inúmeras aflições e do castigo eterno.
Tu, bem-aventurado, que apontas sempre para o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, suplica-Lhe que apague as minhas profundas e duradouras faltas, e me torne digno da vida.
Ó minha alma, apressa-te a clamar, dissipando as trevas das paixões insensatas: «Tem piedade de mim, Jesus, por intercessão do Batista, e tira-me do atoleiro das minhas obras!».
Mãe de Deus, foste tu, Puríssima, que trouxeste ao mundo Aquele diante do qual tremem os exércitos celestes, e que Se uniu aos mortais por pura bondade; implora-Lhe, pois, encarecidamente, que tenha piedade dos teus servos. Tu viste o Espírito Santo descer sob a forma de pomba sobre o Verbo no batismo, e foste julgada digna, ó bem-aventurada, de ouvir a voz do Pai: «Este é o meu Filho, que partilha o meu trono», Ele, a quem toda a criação canta: «Louvai o Senhor, todas as suas obras, e exaltai-O para sempre!»
Mãe de Deus, ó jovem filha cheia da graça de Deus, que, ao dares à luz, esmagaste a rebelião dos demónios, mantém a minha inteligência na humildade; levanta-me do monturo das paixões e satisfaz aquele que, faminto da tua graça, canta este cântico: «Celebrai o Senhor, todas as suas obras, e exaltai-O para sempre!».
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