domingo, 18 de junho de 2023

EVANGELHO DO DIA 18 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 9,36-38.10,1-8. 
Naquele tempo, Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». Depois chamou a Si os seus doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. Jesus enviou estes doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. «Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o Reino dos Céus». Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Charles de Foucauld (1858-1916) 
Eremita e missionário no Saara 
Sobre o Evangelho 
Sede compassivos! 
Sede compassivos uns com os outros. Vede como Eu sou compassivo para convosco; como sofro e tenho piedade e compaixão de todas as dores, como suspiro com este e choro com aquele outro. Tenho compaixão dos seus lutos, das suas doenças, das suas preocupações, da sua fome, da sua fraqueza, da sua ignorância e sobretudo dos seus pecados; não faço apenas o bem às almas e aos corpos: o meu Coração tem uma piedade, uma compaixão profunda por todos os males da alma e do corpo. A compaixão faz parte do amor em todo o coração mortal, e faz parte de todo o amor humano. Visto que vos mando que ameis todos os vossos irmãos, sede compassivos com todos os seus males, grandes e pequenos, sofrei com eles por tudo o que sofrem, como vedes em tantos e tantos exemplos que vos dou. Nunca esqueçais o dever do amor: a compaixão. Não esqueçais as minhas lágrimas e suspiros, e os milagres que fiz sem que ninguém mos pedisse, como entregar vivos às mães os seus filhos que tinham morrido, para que cada um de vós pudesse dizer na sua última hora: «Qual de vós chorou sem que Eu tenha chorado com ele?». Ah ! Quem puder dizer isso será mil vezes bendito e poderá acrescentar: «Sim, o amor de Cristo nos absorve completamente» «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim» (2Cor 5,14 ; Gal 2,20).

Nenhum comentário:

Postar um comentário