sábado, 31 de dezembro de 2022

REFLETINDO A PALAVRA - “Maria é seu nome”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
SACERDOTE REDENTORISTA
NA PAZ DO SENHOR
Um grande sinal apareceu no céu
 
Maria é o grande sinal espiritual de Deus para o povo. Em sua Assunção, reconhecemos a revelação da realização do plano de Deus para a humanidade. É um privilégio de Maria, mas é uma realização para todo o povo de Deus. O texto do Apocalipse, capítulo 12, refere-se não diretamente a Maria, mas à Igreja vitoriosa e à comunidade perseguida pelo dragão que são as forças demoníacas que perseguem os filhos recém-nascidos. A Igreja aplica esse texto a Maria, a nova Eva. Ela é também perseguida, no momento atual, por aquele dragão que quer destronar o Filho. Não alcançando o Filho, persegue a Mãe. O ódio de tantos contra Maria é uma expressão completa desse texto. Mas, o que vale para o povo de Deus é sua poderosa presença no mistério de Cristo. Como Maria, a Igreja também está cheia do Espírito Santo e o leva a todos os fiéis, como a Isabel. Maria traz consigo Jesus que dá sua vida a todos aqueles que o encontram. João Batista saltou de alegria no seio de Isabel. Isabel faz a bela profissão de fé na presença de Deus no seio de Maria: “Como posso merecer que a Mãe do meu Senhor (Deus) venha me visitar? (Lc 1,43). Ela é a nova arca da Aliança que leva em seu seio o Filho de Deus. Por isso, pode ser proclamada bem-aventurada. O grande mérito de Maria é ter acreditado: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. Serão cumpridas nela, para todo o povo, as promessas de Deus. Maria se torna modelo do povo de Deus, ao acreditar na Palavra, pois disse: “Faça-se em mim, segundo a Tua Palavra” (Lc 1,38). Não é impossível a Deus que a Palavra se realize também nos filhos que ela gerou ao pé da Cruz. Maria é “serva do Senhor”, pois continua a serviço do povo de Deus, solidária com sua aventura divina. Com tantos nomes, ela se identifica com o povo que a ama, mudando nome, cor, formato e vestimenta para ser em tudo igual a seus irmãos e filhos. 
Derrubou os poderosos 
A presença de Maria no povo de Deus tem também uma dimensão política, no sentido sadio da palavra. O que significaria para nós, no dia da Assunção, pensar na derrubada dos poderosos? Há muitos males no mundo que são gerados por três poderosos que se chamam a ganância do ter, a sede do poder e a fome do prazer. Esse três ídolos mandam no mundo, e mesmo dentro da Igreja, nos lugares sagrados. E, às vezes, atribuídos ao Espírito Santo. A atitude de Maria de se colocar como serva, de ter em Deus sua riqueza (o Poderoso fez em mim grandes coisas) e nEle sua alegria e prazer de viver, constitui esta vitória. Certamente os possuidores desses males caem juntos com a conversão. A elevação dos humildes não os transforma em outros poderosos. Não é mudança de donos. Os humildes têm o poder de amar e servir, como Maria o fez.
Lembrado de sua misericórdia 
O Evangelho de Maria está em Lucas 1,64: “Socorreu a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”. Sintetiza assim todo o Evangelho, pois Jesus veio para mostrar o misericordioso amor de Deus. Essas palavras colocam-nos no núcleo do Evangelho. Por isso podemos ter confiança em seu poder de intercessão pelo povo de Deus que reza: “Rogai por nós pecadores”. Elevada aos Céus, ela intercede pelo povo e o estimula a viver o mesmo dom, para chegarem todos à ressurreição. 
Leituras:Apocalipse 11,19ª.12,1.3-6ª.10ª;Salmo44;
1Coríntios 15,20-27ª; Lucas 1,39-58. 
1. Maria é o grande sinal espiritual para o povo. Em sua Assunção, reconhecemos a revelação da realização do plano de Deus para a humanidade. Ela é imagem da Igreja vitoriosa e a comunidade perseguida pelo dragão. Como Maria, a Igreja está cheia do Espírito Santo e o leva a Isabel que professa a fé na presença de Deus em Maria. Ela acreditou e continua servindo o povo de Deus. Identifica-se com seus filhos. 
2. A presença de Maria tem também uma dimensão política: Há no mundo os três poderosos: o ter, o poder e o prazer que invadem até a Igreja. Maria ensina a ter em Deus a riqueza, a alegria e o prazer de viver. Assim são os humildes que não se transformarão em outros poderosos. Eles têm o poder de amar, servir como Maria o fez. 
3. O Evangelho de Maria é a misericórdia, pois está em tudo unida ao Filho que veio revelar a misericórdia do Pai. Por isso podemos ter confiança em seu poder de intercessão. Elevada aos Céus, ela intercede pelo povo e o estimula a viver o mesmo dom, para chegar à ressurreição. 
Medalha de ouro 
Maria subiu ao Céu. Ela é a primeira redimida. Nela Deus realizou o projeto que tinha para toda a humanidade. Se Eva é chamada “a mãe de todos os viventes”, Maria é “a mãe de todos os redimidos”, os nascidos de seu seio com o Redentor. Deus foi generoso para com ela: “O poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,49). Deus a fez a mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e na cabeça uma coroa de 12 estrelas (Ap 11,12). Não foi privilégio, pois nela, Deus estava abrindo seus tesouros a toda a humanidade. Todos podem receber a medalha. Maria, no Céu de corpo e alma, é uma garantia para nós. Vamos ganhar também. 
Homilia da Assunção de Maria(17.08.2008).

EVANGELHO DO DIA 31 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São João 1,1-18. 
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio dele e sem Ele nada foi feito. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam. Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele, exclamando: «Era deste que eu dizia: "O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim"». Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça. Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Clemente de Alexandria 
(150-215) teólogo 
Homília «Os ricos poderão salvar-se?», 37 
«Àqueles que O receberam e acreditaram 
no seu nome, deu-lhes o poder de se 
tornarem filhos de Deus» 
Contemplai os mistérios do amor e vereis «o seio do Pai», que «nos deu a conhecer o seu Filho unigénito», que é Deus (Jo 1,18). Deus é amor (1Jo 4,8) e, devido a esse amor, deixou-Se ver por nós. No seu ser inexprimível, Ele é Pai; na sua compaixão para connosco, tornou-Se Mãe. Ao amar, o Pai revela também uma dimensão feminina. A prova incontestável deste amor é Aquele que Ele gera de Si mesmo. E este Filho, fruto do amor, é amor. Por causa deste amor, Ele desceu até nós. Por causa deste amor, revestiu-Se da nossa humanidade. Por causa deste amor, sofreu livremente tudo o que diz respeito à condição humana. E assim, colocando-Se ao nível da nossa fraqueza porque nos amava, pôs-nos em igualdade com a sua força. Quando estava a ponto de Se oferecer em sacrifício e Se dar a Si próprio como preço da nossa redenção, deixou-nos um testamento novo: «Dou-vos o meu amor» (cf Jo 13,34; 14,27). Que amor é este? Qual o seu valor? «Entregou a sua vida» (1Jo 3,16) por cada um de nós, uma vida mais preciosa que todo o Universo.

Santo Inácio Loyola Celebrado A 31 De Dezembro

Inácio de Loyola, nascido Iñigo López de Oñaz y Loyola (Azpeitia, 31 de maio de 1491 — Roma, 31 de julho de 1556), foi o fundador da Companhia de Jesus, uma ordem religiosa católica romana que teve grande importância na Reforma Católica, cujos membros são conhecidos como os jesuítas. Em 2009, a Companhia de Jesus era a ordem religiosa masculina mais numerosa na Igreja Católica.
Biografia 
Nascido em 31 de maio de 1491, na localidade de Loiola (em castelhano: Loyola), no atual município de Azpeitia, a cerca de vinte quilómetros a sudoeste de São Sebastião, no País Basco, recebeu o nome de Iñigo López de Oñaz y Loyola. Inácio foi o mais novo de treze irmãos e irmãs. Sua mãe faleceu em seus primeiros anos de vida e seu pai faleceu quando tinha dezesseis anos de idade. Em 1506, tornou-se pajem de um familiar, Juan Velázquez de Cuellar, ministro do Tesouro Real (contador mayor) do reino de Castela durante o reinado de Fernando II de Aragão. Iñigo viveu em Arévalo, na casa de seu protetor de 1506 a 1517. Como cortesão, levou vida leviana. Com a morte de D. Fernando, Velásquez de Cuellar teve seus bens apropriados pela rainha D. Germana de Foix. Cuellar faleceu em 1516. Em 1516, Inácio colocou-se a serviço do vice-rei de Navarra, António Manrique de Lara, Duque de Nájera. Segundo Villoslada "Iñigo de Loyola nunca foi capitão, nem soldado, nem oficial do exército. Era familiar do duque e seu gentil-homem". Gravemente ferido na batalha de Pamplona (20 de Maio de 1521), passou meses inválido, no castelo de seu pai. Durante o longo período de recuperação, Inácio procura ler livros para passar o tempo, e começa a ler a "Vita Christi", de Rodolfo da Saxônia, e a Legenda Áurea, sobre a vida dos santos, de Jacopo de Varazze, monge cisterciense que comparava o serviço de Deus com uma ordem cavalheiresca.

SÃO SILVESTRE Papa

O longo pontificado de São Silvestre (de 314 a 335) correu paralelo ao governo do imperador Constantino, numa época muito importante para a Igreja recém saída da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período que se formou uma organização eclesiástica que duraria por vários séculos. Nesta época, teve lugar de destaque o imperador Constantino. Este, de facto, herdeiro da grande tradição imperial romana, considerava-se o legítimo representante da tradição imperial romana, considerava-se o legítimo representante da divindade (nunca renunciou ao título pagão de “Pontífice Máximo”), e logo também do Deus dos cristãos e por isso encarregado de controlar a Igreja como qualquer outra organização religiosa. Foi ele, por isso, e não o Papa Silvestre, quem convocou no ano 314, um sínodo para sanar um cisma que irrompera em África e foi ele ainda quem, em 325 convocou o primeiro Concílio Ecuménico da história, em Nicéia, na Bitínia, residência de verão do imperador. Silvestre, enviou representantes ao importante acontecimento: o bispo Ósio de Córdoba e dois sacerdotes. Assim fazendo, Constantino introduzia um método de intromissão do poder civil nas questões eclesiásticas o que não deixrá de trazer nefastas consequências. Mas no momento as consequências foram positivas, também pela boa harmonia que reinava entre o papa Silvestre e o imperador Constantino.

Santa Columba, virgem e mártir († séc. IV)

Presa aos 16 anos em Sens, França,
resistiu a abandonar a Fé e 
foi decapitada por ordem do imperador Aureliano.
Esta é uma das mais célebres mártires de toda a Idade Média e o seu culto teve uma grande difusão. Entretanto, as informações históricas relativas a ela estão repletas de legendas, inclusive a própria Passio. Santa Colomba (ou Comba) é venerada por ter sido martirizada em Sens, no tempo do Imperador Aureliano (270-275). As suas Actas, escritas no século VIII, relatam que ela teve sempre grande horror aos ídolos. É apresentada como pertencente a uma nobre família pagã da Espanha, onde nasceu no século III. Para afastar-se do culto aos ídolos, deixou a família e entrou na França, inicialmente em Vienne, onde recebeu o Batismo, depois foi para Sens. Parece que seu verdadeiro nome era Eporita e que foi chamada Colomba devido sua inocência. Ao passar por Sens, durante suas guerras na Gália, o imperador Aureliano Lucio Domicio deu ordem para ser cumprida naquela cidade a perseguição aos cristãos, lei em vigor em todo o Império Romano. Colomba, por ser cristã, foi feita prisioneira e conduzida diante do imperador. A jovem de dezessete anos foi a única pessoa que encontrou graça a seus olhos, tal a nobreza de suas feições, reveladoras de ascendência ilustre. Foi em vão, porém, que ele tentou fazê-la renunciar ao seu voto de virgindade. Encolerizado, deu ordem que a aprisionassem em uma cela do anfiteatro, mas quando um libertino tentou violá-la, um urso do anfiteatro interveio para protegê-la, pondo em fuga os soldados. Como nenhum dos soldados quisesse intervir, Aureliano, enfurecido, ordenou que tanto a virgem quanto o urso fossem queimados, mas uma chuva providencial apagou o fogo já preparado.

CATARINA LABOURÉ Religiosa Lazarista, Vidente, Santa 1806-1876

Religiosa das Irmãs de Caridade (de S. Vicente de Paulo). 
Foi a ela que Nossa Senhora revelou a 
Medalha Milagrosa, na Rua du Bac, em Paris.
A VIDENTE DA MEDALHA MILAGROSA 
Por muitos anos ninguém soube como surgiu a Medalha Milagrosa. Apenas em 1876 tornou-se público que uma humilde religiosa, falecida naquele ano, é que recebera da Mãe de Deus a revelação dessa Medalha. Na pequena aldeia de Fain-les-Moutiers, na Borgonha, Catarina nasceu a 2 de maio de 1806, a nona dos onze filhos de Pedro e Luísa Labouré, honestos e religiosos agricultores. Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu numa cadeira em seu quarto, tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, osculou-a e pediu-lhe que Ela se dignasse substituir sua mãe falecida. Três anos depois, sua irmã mais velha entrou para o convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo. Couberam a Catarina, então com 12 anos, e à sua irmã Tonete, com 10, todas as responsabilidades domésticas. Foi nessa época que ela recebeu a Primeira Comunhão. A partir de então a menina passou a levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã, para assistir à Missa e rezar na igreja da aldeia. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava sua vida de piedade, encontrando sempre tempo pa-ra meditação, orações vocais e mortificações.

Santa Melânia, a Romana, Viúva, Monja, Fundadora (†410), 31 de Dezembro

Melânia (a avó de Melânia, a Jovem) foi uma patriota, casada com Valério Máximo, prefeito de Roma no ano de 362. Aos 22 anos de idade ficou viúva e mudou-se para a Palestina, deixando seu filho Publicola aos cuidados de tutores. Na Palestina, fundou um monastério em Jerusalém com 50 moças que se consagraram ao serviço de Deus. No monastério, Melânia se entregou a uma vida austera, de orações e de caridade. Tempos depois seu filho Publicola chegou a ocupar um posto no senado romano e se casou com Albina, uma cristã, filha de Albino, um sacerdote pagão. Do casamento de Albina com o filho de Melânia, Senador Publicola, nasceu Melânia, a jovem, criada e educada na fé cristã por sua mãe, na luxuosa residência do senador Publicola, cristão também, mas demasiado ambicioso para ocupar-se de sua fé. Desejando ter um herdeiro varão a quem pudesse deixar toda a sua fortuna e para que perpetuasse o aristocrático nome de sua família, Publicola prometeu sua filha, a jovem Melânia, em casamento a Valério Piniano, um parente seu que era filho de Valério Severo. Porém, a jovem Melânia desejava conservar sua virgindade para consagrar-se por inteiro a Deus. Quando seus pais souberam desse desejo de Melânia, se opuseram veementemente e trataram de apressar seu casamento. Assim, no ano de 397, quando Melânia, a jovem, acabava de completar 14 anos de idade, casou-se com Piniano que, então, tinha 17 anos.

Sagrada Família - 31 de dezembro

A SAGRADA FAMÍLIA, IMAGEM MODELO DE TODA A FAMÍLIA HUMANA, AJUDA CADA UM A CAMINHAR NO ESPÍRITO DE NAZARÉ
Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964: 
O exemplo de Nazaré: Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la. Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré!

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE DEZEMBRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Sábado – Santos: Silvestre I, Catarina Labouré, Melânia
Evangelho (Jo 1,1-18) “A todos os que a receberam deu capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome...”
Jesus Cristo é a Palavra de Deus, é Deus que se faz também homem. Participando de nossa natureza humana, pode fazer-nos participantes de sua natureza divina. Basta que nele acreditemos e a ele nos entreguemos. Divinizados por ele, poderemos viver de um modo novo, na verdade e na justiça. Jamais conseguiremos agradecer-lhe adequadamente tanto amor e misericórdia tão grande.
Oração
Senhor Jesus, creio que sois Deus, a Palavra, o Filho de Deus encarnado. Sois meu criador e também meu libertador do mal e da mentira. Eu vos adoro e quero colocar-vos em primeiro lugar em minha vida. Transformai-me, fazei-me viver de vossa vida divina e amar com vosso amor. Conheço minha pequenez, mas confio em vosso poder. Podeis purificar-me e fazer-me feliz com a vossa felicidade. Amém.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

REFLETINDO A PALAVRA - “Construir-se no amor.”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
SACERDOTE REDENTORISTA
NA PAZ DO SENHOR
A conquista do amor
 
O amor é um dom de Deus, pois constitui seu Ser. Somos participantes de este Ser: “Deus é amor e, quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele” (1Jo,4,16). Esse amor é dom. Somos primeiramente amados, e depois, correspondemos ao amor. Amor não é um sentimento, é vida. Deus nos ama como Vida para que vivamos sua Vida. À medida que acolhemos Deus como amor, nós o conquistamos sempre mais. Como criancinhas que, amadas, conquistam o amor pelo amor que manifestam, nós, através do amor conquistamos o Amor. Paulo escreve: Deus nos conquista para nos dar o dom de conquistá-lo. Será sempre uma batalha de amor, como no conhecimento de Deus: Quanto mais luz de Deus, mais trevas, para assim procurá-lo mais. Há sempre, em nós, o desejo insistente de Deus. Este desejo nos move como uma sede que nos consome: “Como a corça suspira pelas águas correntes, assim suspira minha alma por vós, ó meu Deus” (Sl 42,1). O salmista não fala de um belo animal buscando a água fresca no bosque, mas é o animal enlouquecido de sede que se arrisca em busca da água. É como a terra esgotada pela seca que se racha como que clamando pela água: “Como a terra seca anseio por vós” (Sl 143,6). A conquista do amor não é um domínio sobre Deus. É uma mútua entrega. Pela História da Salvação percebemos o quanto Deus se doa à humanidade, a seu povo, para atrair com laços de amor, como lemos em Oséias: “Eu os atraia com laços de bondade, com vínculos de amor; eu era para eles como quem ergue uma criança até o rosto e me inclinava até eles para dar-lhes de comer” (Os 11,4). A vinda de Cristo é expressão desse amor que se transforma em misericórdia. Deus passa com o coração para nosso lado, para sentir o que sentimos e assim nos conduzir a si pela Redenção. Isso é profundamente humano. E por isso, divino, pois só Deus poderia agir com tanta intensidade: “Entregou o Filho para salvar o escravo, canta a liturgia” (Precônio Pascal). Para alimentar esse amor, todos nós temos o Espírito Santo, que é o amor entre o Pai e o Filho. 
Como por um espelho 
Esse amor é também um aprendizado. Aprendemos de Cristo. Jesus é o modelo a ser realizado do amor. O texto referente à Última Ceia revela-nos o sentido da vida e da morte sob o sinal do amor que Ele tem aos seus: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o extremo do amor”. É a primeira vez que o amor explica sua vida e morte. Este texto é como que o preâmbulo da instituição da Eucaristia, memorial do amor de Cristo, em sua entrega na cruz. Cristo é o espelho para aprendermos a amar. Ele passou sobre todas as barreiras culturais e religiosas para mostrar seu amor aos humilhados. O amor de Jesus pelo Pai se derrama em amor pelas ovelhas perdidas, fazendo o bem e curando todos os males (At 10,38). Os evangelhos estão cheios de seus gestos de amor. 
Fé operosa na caridade. 
O amor se constrói no amor. Amando se aprende amar. Mas a resposta de amor a Deus está direcionada também aos irmãos: “Nisto conhecemos o amor: que Ele deu a sua vida por nós. E nós também devemos dar as nossas vidas pelos irmãos” (1Jo 3,16). A fé sem obras é morta (Tg 2,17). Amor sem obras é morto igualmente. A Carta aos Cor 13,1-13, é o grande hino ao amor que será a única realidade que levaremos à vida eterna. Somos ensinados a gerar os frutos do amor. Os dons de Deus frutificam em nós para que os coloquemos a serviço dos irmãos. A fé deve agir pela caridade (Gl 5,6). Mesmo não sendo cristão, o amor não deve faltar em nossa vida, pois por ele somos humanos por inteiro.
ARTIGO REDIGIDO E PUBLICADO 
EM AGOSTO DE 2008

EVANGELHO DO DIA 30 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Mateus 2,13-15.19-23. 
Depois de os Magos partirem, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma contigo o Menino e sua Mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te diga, pois Herodes vai procurar o Menino para O matar». José levantou-se de noite, tomou consigo o Menino e sua Mãe e partiu para o Egito e ficou lá até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor anunciara pelo profeta: «Do Egito chamei o meu filho». Morto Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e vai para a terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do Menino». Levantando-se, ele tomou o Menino e sua Mãe e voltou para a terra de Israel. Porém, tendo ouvido dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de Herodes, seu pai, teve medo de ir para lá. Advertido em sonhos, retirou-se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré; assim se cumpriu o que foi anunciado pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Papa Francisco 
Encíclica «Lumen fidei / Luz da fé», §§52-53
(trad. © Libreria Editrice Vaticana) 
O caminhar da família
No caminho de Abraão para a cidade futura, a Carta aos Hebreus alude à bênção que se transmite dos pais aos filhos (cf 11,20-21). O primeiro âmbito da cidade dos homens iluminado pela fé é a família; penso, antes de mais nada, na união estável do homem e da mulher no matrimónio. Tal união nasce do seu amor, sinal e presença do amor de Deus, nasce do reconhecimento e da aceitação do bem que é a diferença sexual, em virtude da qual os cônjuges se podem unir numa só carne (cf Gn 2,24) e são capazes de gerar uma nova vida, manifestação da bondade do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor. Fundados sobre este amor, homem e mulher podem prometer-se amor mútuo com um gesto que compromete a vida inteira e que lembra muitos traços da fé: prometer um amor que dure para sempre é possível quando se descobre um desígnio maior que os próprios projetos, que nos sustenta e permite doar o futuro inteiro à pessoa amada. Depois, a fé pode ajudar a individuar em toda a sua profundidade e riqueza a geração dos filhos, porque faz reconhecer nela o amor criador que nos dá e nos entrega o mistério de uma nova pessoa; foi assim que Sara, pela sua fé, se tornou mãe, apoiando-se na fidelidade de Deus à sua promessa (cf Heb 11,11). Em família, a fé acompanha todas as idades da vida, a começar pela infância: as crianças aprendem a confiar no amor de seus pais. Por isso, é importante que os pais cultivem práticas de fé comuns na família, que acompanhem o amadurecimento da fé dos filhos. Sobretudo os jovens, que atravessam uma idade da vida tão complexa, rica e importante para a fé, devem sentir a proximidade e a atenção da família e da comunidade eclesial no seu caminho de crescimento da fé.

Santos Sabino EXUPERÂNCIO, MARCELO E VENUSTIANO, MÁRTIRES (SÉC. IV)

O Martirológio Romano narra assim o martírio de São Sabino e seus companheiros, a 30 de dezembro: “Em Espoleto, o natalício dos santos mártires Sabino, bispo de Assis, Exuperâncio e Marcelo, diáconos, Venustiano, prefeito, com mulher e filhos, sob Maximiano, que foi Imperador Romano de 286 a 305, título que compartilhou com seu co-imperador e superior, Diocleciano. “Marcelo e Exuperâncio foram primeiro suspensos no potro; depois, duramente espancados, descarnados com unhas de ferro, queimados e assados nas ilhargas. Assim se consumou seu martírio. Logo mais, Venustiano foi degolado à espada, junto com a mulher e filhos. “São Sabino, porém, teve as mãos decepadas, e definhou longamente no cárcere. Por último, foi açoitado até morrer. O martírio de todos eles ocorreu em ocasiões diferentes, mas é celebrado conjuntamente no mesmo dia”. Segundo a tradição, ocorrera que, enquanto estava no cárcere, São Sabino curou um cego de nascença, chamado Prisciano. Ao saber disso, Venustiano, que era prefeito da Etrúria e Umbria, e sofria de uma doença dos olhos, foi visitar o mártir na prisão. Este, não se contentando com curar-lhe os olhos, curou-lhe também a alma, abrindo-a para a fé. Administrou-lhe o batismo, bem como à sua mulher e filhos. Quando soube disso, Maximiliano encarregou o tribuno Lúcio de ir castigar o prefeito e acabar com o bispo. E foi assim que Venustiano, mulher e filhos mereceram a coroa do martírio sendo decapitados. São Sabino foi conduzido a Espoleto, onde morreu açoitado. As Atas que nos transmitem esses fatos, são consideradas dignas de crédito.

https://ipco.org.br/30-12-sao-sabino-bispo-e-companheiros-martires-4/

MOMENTOS OPORTUNOS: Santos Sabino EXUPERÂNCIO, MARCELO E VENUSTIANO, MÁRTIRES (SÉC. IV) (ierardineto.blogspot.com)

SÃO FÉLIX I, PAPA

Félix, sacerdote romano e Papa, de 269 a 274, mandou celebrar Missas diante dos túmulos, que continham relíquias dos mártires cristãos. Defendeu com força a doutrina sobre a Trindade divina e a Encarnação do Verbo. 
Papa de 05/01/269 a 30/12/274 
Romano. Ele é creditado com a disposição de celebrar missas sobre os túmulos que guardavam as relíquias dos mártires cristãos.
Etimologia: Felice = conteúdo, do latim 
Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério de Calisto na Via Ápia, deposição de São Félix I, papa, que governou a Igreja de Roma sob o imperador Aureliano. 
De acordo com a breve biografia contida no Liber Pontificalis Félix era romano, filho de um certo Constantino; eleito para o pontificado supremo no início de 269, ele estabeleceu com um decreto que a Missa sobre as "memórias" dos mártires fosse celebrada; durante o reinado de Aureliano, ele obteve a palma do martírio e foi enterrado na segunda milha da Via Aurelia, em uma basílica construída por ele mesmo, em 30 de maio de 274. Muitos desses relatos são falsos; de facto, não se sabe que Félix tenha morrido mártir, uma vez que o seu nome não foi incluído no Depositio martyrum, mas naquele episcóporo, o que significa que no início do século IV não era venerado em Roma como mártir. Seu dies natalis não é 30 de maio como o Liber Pontificalis diz e repete o Martirológio Romano, mas 30 de dezembro; evidentemente, o compilador anônimo leu III Kal.iun. em vez de III Kal.ian.

30 DE DEZEMBRO: SANTA ANÍSIA DE TESSALÔNICA, MON. E MÁRTIR (INÍCIO DO SÉC. IV)

Santa Anísia nasceu na cidade de Tessalônica, na Grécia, nos fins do século III. Seus pais eram pessoas bondosas, de muita fortuna e muito devotos. Educaram sua filha na fé cristã. Anísia tornou-se órfã muito cedo, e herdeira de muitos escravos, terras e jóias. Naquele tempo, persistiam ainda as perseguições aos cristãos. Havia um mandato do imperador Maximiano (284-305) determinando que os cristãos que não abjurassem sua fé e não oferecessem sacrifícios aos ídolos pagãos deveriam ser martirizados. Assim, qualquer pessoa poderia matar impunemente um cristão. Sabendo que era difícil os ricos entrarem no Reino dos Céus, Anísia libertou seus escravos, vendeu suas propriedades e ajudou os necessitados: viúvas, órfãos, mendigos e presos. Não os ajudava comente com dinheiro, como também cuidava dos doentes e consolava os aflitos. Quando terminaram todos os seus recursos, Santa Anísia começou a viver em extrema pobreza, trabalhando para suprir suas necessidades, e continuava visitando os presos e consolando os aflitos.

RUGERO DE CANE Bispo, Santo + 1129

Foi um dos bispos desta cidade italiana. 
Ele era provavelmente de origem normanda.
Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane. No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no pe-ríodo medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas. O bispo Rugero assumiu a direcção da diocese dentro de um clima de prostração geral. Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra.

MARGARIDA COLONNA Virgem da Segunda Ordem, Beata (1254-1284)

Clarissa perto de Palestrina, 
irmã do Cardeal Colona; 
ela cuidava dos Frades Menores 
enfermos e leprosos. Mística.
Margarida nasceu na Palestrina, da família Colonna. Educada desde a mais tenra idade nas virtudes cristãs por sua mãe Mobilia ou Madalena Orsini, que tinha conhecido a São Francisco na casa de seu irmão Mateus. Ao tornar-se órfã, primeiro de pai e logo depois também de mãe, foi confiada à tutela de seu irmão João. Em 1273 depois de ter recusado um matrimónio muito vantajoso com um nobre romano, retirou-se ao Monte Prenestino, hoje Castelo São Pedro, onde fundou uma comunidade de clarissas. Viveu ali no exercício heróico de todas as virtudes, edificando ao povo com a oração e o exemplo de uma caridade heróica. Distribuiu o seu rico dote aos pobres e para si não quis nenhuma ajuda directa da parte de seus irmãos; preferiu viver como franciscana, recorrendo à “Mesa do Senhor”, pedindo esmola de porta em porta. Por ocasião de uma epidemia, Margarida fez-se “toda para todos” assistindo fraternalmente aos irmãos enfermos e recorreu também em ajuda aos franciscanos de Zagarolo. Outra vez acolheu em sua casa um leproso de Poli, comendo e bebendo no mesmo prato, num ímpeto de amor beijando aquelas repugnantes chagas. Seria demasiado prolixo recordar todas as manifestações de intensa vida mística de Margarida: a observância escrupulosa da regra de Santa Clara, o amor à pobreza, a contínua união com Deus, os êxtases, as efusões de lágrimas, as frequentes visões celestiais, o matrimónio místico com o Senhor, que lhe apareceu colocando-lhe um anel no dedo e uma coroa de lírios sobre a cabeça e lhe imprimiu a chaga do coração.

EUGÉNIA RAVASCO Religiosa, Fundadora, Beata (1845-1900)

Religiosa; fundou em Génova a 
Comunidade das Irmãs dos Sagrados 
Corações de Jesus e Maria. 
Beatificada em 2003.
Eugénia Ravasco nasceu em Milão no dia 4 de Janeiro de 1845, terceira dos seis filhos do banqueiro genovês Francisco Mateus e da nobre senhora Carolina Mozzoni Frosconi. Foi baptizada na Basílica de Santa Maria da Paixão e recebeu o nome de Eugénia Maria. A família rica e religiosa, lhe ofereceu um ambiente cheio de afectos, de fé e uma fina educação. Depois da morte pre-matura de dois filhinhos e também da perda da jovem mulher, o pai retornou a Génova, levando con-sigo o primogénito Ambrósio e a última filha Elisa com apenas um ano e meio. Eugénia ficou em Milão com a irmãzinha Constân-cia, entregue aos cuidados da tia Marieta Anselmi, que como uma verdadeira mãe, cuidou do seu cresci-mento, educando-a com amor, mas também com firmeza. Eugénia, vivaz e expansiva, na sua infância, a considerou sua mãe e se uniu a ela com grande afecto. No ano de 1852 se reuniu a sua família em Génova.

JOÃO MARIA BOCCARDO Sacerdote, Fundador, Beato 1848-1913

Pároco de Pancalieri, Itália. 
Fundou a Congregação das 
Pobres Filhas de São Caetano de Thiene,
para auxiliar os órfãos, doentes e anciãos,
 e dar educação cristã à juventude.
Em 1848, 20 de Novembro nasce o pequeno João Maria Boccardo, em Testona, município de Moncalieri. Família pobre com 8 irmãos mas muito religiosa, sentiu o chamado, entra no seminário e é ordenado sacer-dote em 3 de Junho de 1871. Trabalha no seminário como assistente e depois como reitor por vários anos. No dia 10 de Setembro de 1882 aos 34 anos de idade, recebe a proposta de assumir uma paróquia, no mo-mento sem pastor. Cidade pequena, 3000 habitan-tes: Pancalieri. Em junho de 1884 os seus paroquianos são atingidos por uma epidemia: A cólera. As providências sani-tárias são tomadas. Padre João Maria Boccardo e o grupo das Filhas de Maria redobram sua dedicação. Ninguém fica sem os sacramentos. E a epidemia de-sapareceu, tudo volta a normalidade. Mas o Pároco continua afligido por que tem muitas famílias enlu-tadas, dizimadas, atingidas pela miséria.

O Menino Jesus de Santa Teresa, a história do “Lloroncito”

       A grande Santa Teresa de Ávila introduziu essa devoção em seus conventos, e a partir deles espraiou-se por toda a Espanha e depois pelo mundo. Seu discípulo e co-fundador do ramo carmelita masculino reformado, o sublime São João da Cruz, entusiasmava-se tanto com esse mistério de um Deus feito homem, que, durante o período de Natal, levava a imagem do Menino Jesus em procissão, e bailava com ela ao colo. Compôs também tocantes poesias sobre a Natividade.
     Mas tal devoção não se limitava aos claustros. Já Fernão de Magalhães, quando descobriu as Filipinas, levava consigo uma dessas imagens de Jesus Menino, e lá a deixou, sendo ela venerada até hoje na ilha de Cebu.
     A grande santa, mística, doutora da Igreja, era uma grande devota da infância de Jesus. Prova disso é a presença da imagem do Menino Jesus em cada uma das suas fundações carmelitanas. Assim, surgiram nos conventos carmelitas várias invocações do Menino Jesus, como El Peregrinito, El Lloroncito, El Fundador, El Tornerito e El Salvador.

30 de dezembro - Sagrada Família

A SAGRADA FAMÍLIA, IMAGEM MODELO DE TODA A FAMÍLIA HUMANA, AJUDA CADA UM A CAMINHAR NO ESPÍRITO DE NAZARÉ
Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal. 
Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964
O exemplo de Nazaré: 
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la. Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo.

Irmã Lúcia, vidente de Fátima, e o Menino Jesus

“Em 10 de Dezembro de 1925 apareceu-me a Virgem Santíssima, a seu lado, suspenso numa nuvem luminosa, o Menino Jesus. A Virgem Santíssima pousou a mão em meu ombro. Nesse momento, mostrou um Coração cercado de espinhos que tinha na outra mão. “Ao mesmo tempo disse o Menino: ‘Tem pena do Coração de tua Mãe Santíssima. Está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’. “Em seguida, disse-me a Virgem: ‘Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinho que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar. Diz que todos aqueles que durante 5 meses (consecutivos), no Primeiro Sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhe, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas'”. 
Retirado do Livro: A Verdadeira História de Fátima – Padre João de Marchi

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE DEZEMBRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Sexta-feira – Sagrada Família
Evangelho (Mt 2,13-15.19-23) “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! ... Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel...”
Essas palavras lembram alguma coisa em sua vida? Deus cuida de nós, quer nosso bem, e enquanto depender dele seremos infalivelmente felizes. Ele, porém, não costuma explicar-nos seus planos, nem os caminhos por onde nos levará. Espera que, se o amamos, confiemos em seu amor e nos deixemos levar, sem fazer muitas perguntas. Mas principalmente sem querer assumir o controle.
Oração
Senhor meu Deus, confesso que fico muitas vezes desorientado e um pouco apavorado. Sempre me surpreendeis com os rumos de minha vida. Mas reconheço que vossas soluções são sempre melhores que as minhas. No futuro vou confiar mais em vós e deixar-me levar mais tranquilamente. Peço que, nos momentos difíceis, cuideis que eu não  perca a cabeça, e me deixe abater. Amém.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

REFLETINDO A PALAVRA - “Senhor, salva-me!”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
SACERDOTE REDENTORISTA
NA PAZ DO SENHOR
A barca era agitada pelas ondas
 
Os Evangelhos não são simples historinhas. Eles são também uma história que compreende e quer dar respostas às situações da comunidade. Os cristãos, passados os primeiros, começaram a perceber que a vida tinha o lado difícil. Começam a sentir as ondas do mar da vida que investiam contra eles. E por mais que quisessem “andar sobre as águas”, sua fragilidade lhes dava insegurança. E gritaram: “Senhor, salvai-nos!”. Depois da multiplicação dos pães, Jesus obriga os discípulos a subirem nas barcas e irem para o outro lado. Os judeus queriam fazê-lo rei. Afinal, teriam pão. Estavam resolvidos os problemas. Mas Jesus não tinha a mesma compreensão. A vida não vai adiante a poder de milagres. Há um pão nosso de cada dia a ser roído. Aparece para a comunidade a prova da fé. Nesse momento, os cristãos sentem a fragilidade. Os ventos atingem-na com força. Elias também tivera que fugir diante das dificuldades e pedira a morte (1Rs 19,4) . Enfrentou também a tempestade e não vê Deus. O fato de servirmos a Deus, sermos fiéis, não nos dá o direito de não ter dificuldades ou problemas. Mas Jesus está sempre acima das ondas, como sinal da segurança. O milagre é caminhar nos desafios. Diz a Pedro: “Coragem! Sou eu!”. Esta palavra significa sua divindade. Somente com a fé nesta divindade é que podemos arriscar caminhar sobre as ondas das dificuldades. Mas não arriscar é pior. A certeza da presença de Jesus na comunidade é a resposta às angústias e medos que passam. Fiquemos confiantes: Ele nos convida, como a Pedro que lhe pede uma prova: “‘Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água’ (Mt 14,28). Jesus responde: ‘Vem!’”. E Pedro andou sobre as ondas agitadas, mas o medo o fez afundar. Então grita: “Senhor, salva-me!” Jesus o recrimina: “Homem fraco na fé, porque duvidaste?”. Essa chamada vale também para nós. Cremos, mas não aceitamos ter dificuldades.
Murmúrio de uma leve brisa 
O profeta Elias era violento e sempre devia enfrentar situações complicadas, como a de fugir diante da ameaça de morte. Ele não foge da realidade que o cerca. Tem zelo por Deus e pelas coisas de Deus. Não se acomodou diante do culto pagão nem diante do rei sem religião, nem diante da rainha idólatra. De uma feita, matou 400 sacerdotes de Baal. Mas sabia encontrar Deus no silêncio da montanha. Por que Deus se manifesta na silenciosa brisa? Baal era chamado o deus da tempestade. Deus não estava nas convulsões da natureza. Deus não é afeito aos espetáculos, mas é maravilhoso em cuidar de seus filhos. É um Deus cativante que chama o homem para sair da caverna e para encontrá-lo. Há um grande desafio presente em nossa realidade: mesmo no maior barulho, é preciso ter um lugar silencioso no coração para, ali, encontrar Deus. Sem esse retempero da vida, não temos condições de andar sobre as ondas das dificuldades. 
Tu és o Filho de Deus! 
A comunidade só adquire forças quando é capaz de professar sua fé na presença de Jesus em seu meio. Os discípulos, diante de Jesus que serenara as águas e o vento, prostram-se diante dele e professam sua fé: “Tu és o Filho de Deus”. A fé não se funda em milagres nem em fatos maravilhosos. A Igreja não está comprometida em ser um supermercado que vende milagres e emoções. Quando passam e não estamos seguros nela, perde-se a fé, a segurança e a capacidade de caminhar sobre as ondas. Então, vem o medo e a fragilidade. Por isso, em cada Eucaristia apresentamos nossa fé em Cristo vivo.
Leituras: 1 Reis 19,9ª.11-13ª; Salmo 84; 
Romanos 9,1-5; Mateus 14 4,22-30 
1. Os Evangelhos são ensinamentos para a vida das comunidades, dando respostas para suas mais diversas situações. Com o tempo, começaram a sentir dificuldades, em mar revolto. Sentiam a fragilidade, o que lhes dava insegurança. Gritaram: “Salvai-nos, Senhor”. Temos a narrativa da tempestade no mar e da vinda de Jesus sobre as ondas. Elias também passara por tempestades. Nós passamos dificuldades. A certeza da presença de Jesus é a resposta às angústias. Como Pedro, queremos caminhar sobre as ondas. Podemos, mas não podemos temer, pois sabemos da presença de Jesus. 
2. O profeta Elias passou por dificuldades. Era um profeta de fogo. Mas sabia encontrar Deus no silêncio da montanha. Deus se manifesta no silêncio da brisa. Deus não é dos espetáculos. É cativante e chama o homem a sair da caverna para encontrá-lo. Nós somos convidados a, mesmo no barulho da sociedade, ter sempre dentro de nós um lugar silencioso. Sem esse tempero, não podemos andar sobre as ondas. 
3. A comunidade tem forças quando é capaz de professar sua fé na presença de Jesus em seu meio. Depois que o mar serena, os discípulos professam sua fé: “Tu és o Filho de Deus”. A fé não se funda em fatos maravilhosos. A Igreja não está para vender emoções, nem ser um supermercado de milagres. Quando passam, perde-se a fé. A Eucaristia é o lugar de proclamar a fé. 
Surfando no infinito 
Jesus abre-nos, em sua obra de salvação, a todas as dimensões do ser humano. Há sempre um mar de grandes ondas. É mar de surfista. Jesus vem andando sobre as águas. Não é surfista. Está acima das ondas. Pedro quer ver se é verdade e tem medo. Jesus lhe estende a prancha da fé e diz: Homem fraco de fé, por que duvidaste? Como ser forte na fé? Jesus ensina com sua vida: “Subiu ao monte, para orar a sós” (Mt 14,23). Elias esconde-se numa caverna e ali, na brisa leve, encontra Deus. Para andar sobre as ondas da vida é preciso surfar nas ondas de Deus. 
Homilia do 19º Domingo Comum(10.08.2008)

EVANGELHO DO DIA 29 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 2,22-35. 
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor. Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao Templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo». O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que dele se dizia. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada trespassará a tua alma - assim se revelarão os pensamentos de todos os corações». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Boaventura(1221-1274) 
Franciscano, doutor da Igreja 
«A Árvore da Vida», n.º 7 
Simeão recebeu-O em seus braços 
Ao Mestre da perfeita humildade, que era em tudo igual a seu Pai, não Lhe chegou submeter-Se à mais humilde das virgens; também Se submeteu à lei, a fim de resgatar e libertar da escravidão da corrupção «os que se encontravam sob o domínio da Lei» (Gal 4,5), «para alcançarem a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rom 8,21). E quis ainda que sua Mãe, embora puríssima, observasse a lei da purificação. Redentor de todos, quis ser Ele próprio resgatado como primogénito, apresentado no Templo de Deus, e que fosse por Ele oferecida uma vítima na presença dos justos, que exultaram de alegria. Exulta pois, também tu, com este santo velho e com Ana, mulher de tanta idade. Corre adiante da Mãe e do Menino, e que o amor triunfe sobre a vergonha, que o afeto expulse o temor. Recebe o Menino nos teus braços, e diz com a Esposa: «Abracei-O e não O deixarei» (Cant 3,4). Deixa-te levar pelos transportes do santo velho e canta com ele: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo».

O Menino Jesus de Santa Teresa, a história do “Lloroncito”

       A grande Santa Teresa de Ávila introduziu essa devoção em seus conventos, e a partir deles espraiou-se por toda a Espanha e depois pelo mundo. Seu discípulo e co-fundador do ramo carmelita masculino reformado, o sublime São João da Cruz, entusiasmava-se tanto com esse mistério de um Deus feito homem, que, durante o período de Natal, levava a imagem do Menino Jesus em procissão, e bailava com ela ao colo. Compôs também tocantes poesias sobre a Natividade.
     Mas tal devoção não se limitava aos claustros. Já Fernão de Magalhães, quando descobriu as Filipinas, levava consigo uma dessas imagens de Jesus Menino, e lá a deixou, sendo ela venerada até hoje na ilha de Cebu.
     A grande santa, mística, doutora da Igreja, era uma grande devota da infância de Jesus. Prova disso é a presença da imagem do Menino Jesus em cada uma das suas fundações carmelitanas. Assim, surgiram nos conventos carmelitas várias invocações do Menino Jesus, como El Peregrinito, El Lloroncito, El Fundador, El Tornerito e El Salvador.
     Inclusive existe uma tradição que diz que a preciosa imagem do Menino Jesus que hoje é venerada na igreja de Nossa Senhora da Vitória em Praga, República Checa, pertenceu à religiosa reformadora da Ordem do Carmelo.

29 De Dezembro: Os Santos Meninos Inocentes, Mártires, Séc. I (Cerca De 14.000) Decapitados Por Herodes

A Igreja honra como mártires este coro de crianças, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços das suas mães para escrever com o seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna, segundo a promessa de Jesus: “Quem perder a vida por amor a mim há-de encontrará-la”. Herodes, chamado «o Grande», governava o povo judeu, dominado por Roma, na época do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Herodes era idumeo, isto é, não era um judeu pertencente à casa de David e Aarão, mas descendia de um povo que foi forçado a abraçar o judaísmo por um tal de João Hyrcan. Ocupava o trono da Judéia por um favor especial da casa Imperial de Roma. Portanto, desde que ouviu dizer que já estava no mundo um ser nascido como «rei dos judeus», a quem os três sábios magos do Oriente vieram adorar, Herodes ficou perturbado e vivia com medo de perder sua coroa. Assim, ele convocou os sacerdotes e escribas para sondar-lhes sobre o lugar preciso onde deveria nascer o Messias. A resposta unânime foi: «Em Belém da Judeia». Mais assustado do que nunca, ordenou todo o tipo de diligências para encontrar os magos que vieram do Oriente em busca do «rei» para lhe prestarem homenagens. Tendo encontrado os magos, interrogou-lhes secretamente sobre seus conhecimentos, os motivos da viagem, suas esperanças, até que, por fim, recomendou-lhes que fossem a Belém e os despediu dizendo: «Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore» Mt 12,8.

São Davi, Filho de Jessé, Rei de Judá e de Israel, Pai do Rei Salomão (+Século X a.C.), 29 de Dezembro

Davi (em hebraicoדוד, literalmente "querido""amado"; no hebraico moderno Dávid, no hebraico tiberiano Dāwi; em árabeداود)

Foi o segundo monarca do reino unificado de Israel, de acordo com a Bíblia hebraica. Foi retratado como um rei bondoso, embora dotado de alguns defeitos, bem como um guerreiromúsico e poeta talentoso.O célebre arqueólogo americano Edwin Thiele estabeleceu sua data de nascimento por volta de 1040 a.C., e sua morte em 970 a.C., tendo reinado sobre Judá de 1010 a 1003 a.C., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 a.C.[1] Os livros bíblicos de SamuelI Reis e I Crônicas são a única fonte de informação disponível sobre sua vida e seu reinado, embora a estela de Tel Dan registre a existência, em meados do Século IX a.C., de uma dinastia real judaica chamada de "Casa de Davi"A vida de Davi é particularmente importante para a cultura judaicacristã e islâmica. No judaísmo Davi, ou Melekh Davi ("Rei Davi"), é o Rei de Israel e do povo judaico; um descendente direto seu será o Mashiach, o Messias judaico. No cristianismo Davi é mencionado como um ancestral do pai adotivo de JesusJosé, e no islamismo é conhecido como Daud, um profeta e rei de uma nação. Filho de Jessé, da tribo de Judá, teria nascido na cidade de Belém e se destacado na luta dos israelitas contra os filisteus. Tornou-se rei, sucedendo a Saul e conquistou Jerusalém, que transformou em capital do Reino Unido de IsraelSeu nome é citado 1.139 vezes na Bíblia[2].

TOMÁS BECKET Bispo, Mártir, Santo 1118-1170

Bispo e mártir, vítima da perseguição 
ordenada contra a Igreja, 
pela rainha Isabel I da Inglaterra.
Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da Inglaterra, um dos amigos íntimos com que Henrique mais tinha afinidade. Era ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude antes que as responsabilidades da Coroa os afastasse. Quando foi corado Henrique II, a amizade teve uma certa continuidade, porque o rei nomeou Tomás seu chanceler. Mas num dado momento Tomás voltou seus interesses para a vida religiosa. Passou a dedicar-se ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do arcebispo de Canterbury, Teo-baldo. Tomás, por sua orientação, foi se entregando à fé de tal modo que deixou de ser o chanceler do rei para ser nomeado arcediácono do religioso. Quando o arcebispo Teobaldo morreu e o papa con-cedeu o privilégio ao rei de escolher e nomear o sucessor, Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo. Mas o rei não sabia que o antigo amigo se tornara, de fato, um fervoroso pastor de almas para o Senhor e ferrenho defensor dos direitos da Igreja de Roma.

Santa Benedita Hyon Kiong-nyon, mártir (†1839)

Jovem viúva dedicada à catequese na Coreia. 
Recusou-se a apostatar e foi decapitada 
após sofrer muitos suplícios. 
Santa Benta Hyŏn Kyŏng-nyŏn e 
seis companheiros, 
Mártires - 29 de dezembro
Martirológio Romano: Em Seul, na Coreia, Santa Benta Hyŏn Kyŏng-nyŏn, viúva e catequista, e seis companheiros, mártires, que depois de terem sofrido muitos suplícios pelo nome de Cristo, morreram finalmente decapitados. 
     A ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, conta com o apostolado de um generoso grupo de leigos na raiz da Santa Igreja de Deus nas terras coreanas. A primeira semente da fé católica foi levada para sua pátria por um leigo coreano em 1784, no seu retorno de Pequim. Fecundada na metade do século XIX pelo martírio de 103 membros da jovem comunidade, entre eles se destacando Santo André Kim Taegon, o primeiro presbítero coreano e o apóstolo leigo São Paulo Chong Hasang.