Martirológio Romano: Comemoração dos santos Cherémone, bispo de Nilópolis, e muitos outros mártires do Egito: alguns, durante a perseguição do imperador Décio, forçados a fugir e vagar no deserto, foram mortos por feras, outros exaustos pela fome, por frio e por fraqueza, outros finalmente mortos por bárbaros e bandidos, de modo que todos, embora com diferentes tipos de morte, foram coroados pelo mesmo glorioso martírio.
Descrevendo a furiosa perseguição Deciana no Egito, Dionísio de Alexandria, em sua carta a Fábio de Antioquia (em PG, X, col. 1306) também relatada por Eusébio (Hist. Ecci., VI, 41, em PG, XX, col. 605-12), celebra o heroísmo dos mártires da fé e lamenta a multidão de cristãos que morreram de fome enquanto buscavam refúgio nas montanhas ou no deserto. Entre os fugitivos é lembrado o velho Cheremone, bispo de Nilopoli, que se refugiou com sua esposa no monte Arábia, desaparecendo completamente (Eusébio, op. cit., VI, 42, ibid., col. 614). Desta fonte, por meio da tradução rufiniana de Eusébio, Adônis extraiu a nota de 22 de dezembro e dela deriva a resenha do Martirológio Romano.
Autor: Giovanni Lucchesi
Origens:
Bibliotheca Sanctorum
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