sexta-feira, 2 de outubro de 2020

EVANGELHO DO DIA 2 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10.
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: «Em verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim. Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica§333-336 
Os santos anjos da gurda: 
a unidade do universo visível e invisível 
Desde a encarnação até à ascensão, a vida do Verbo encarnado é rodeada pela adoração e o serviço dos anjos. Quando Deus «introduziu o Primogénito no mundo, disse: "Adorem-no todos os anjos de Deus”» (Heb 1,6). O seu cântico de louvor na altura do nascimento de Cristo nunca deixou de se ouvir no louvor da Igreja: «Glória a Deus» (Lc 2, 14). Eles protegem a infância de Jesus, servem-no no deserto e confortam-no na agonia no momento em que por eles poderia ter sido salvo das mãos dos inimigos, como outrora Israel. São ainda os anjos que «evangelizam», anunciando a boa nova da encarnação e da ressurreição de Cristo. E estarão presentes aquando da segunda vinda de Cristo, que também anunciam, ao serviço do seu juízo. Daqui resulta que toda a vida da Igreja beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos. Na sua liturgia, a Igreja associa-se aos anjos para adorar a Deus três vezes santo; invoca a sua assistência (como na oração «In paradisum deducant te angeli – conduzam-te os anjos ao paraíso», da Liturgia dos Defuntos e no «Hino querubínico» da Liturgia Bizantina), e festeja de modo mais particular a memória de certos anjos (São Miguel, São Gabriel, São Rafael e os anjos da guarda). Desde o seu começo até à morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência e intercessão. «Cada fiel tem a seu lado um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida». Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.

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