PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA REDENTORISTA 52 ANOS CONSAGRADO 45 ANOS SACERDOTE (Ao lado o estimado diretor Padre Brandão) |
Por enquanto ainda não nos demos conta do que significa ter uma santa que viveu em nossa terra. Quando falamos em santos, pensamos naqueles heróis internacionais, há séculos amados pelo povo. Mas a santidade é um direito de todos os cristãos. Todos os povos têm pessoas que poderiam muito bem ser colocadas no número dos santos, isto é, canonizados. O Brasil começou muito devagar a buscar entre seus filhos, homens e mulheres que pudessem ser conhecidos como verdadeiros seguidores de Jesus. Mas já chegam a 50 os conterrâneos nossos que estão sendo analisados para uma futura canonização, como é o caso da Ir. Dulce, Padre Vitor Coelho, Padre Eustáquio. Madre Paulina, mesmo não sendo brasileira de nascimento, puxou esta fila ao lado do Beato Frei Galvão, Beato Anchieta e dos Mártires do Grajaú.
Madre Paulina, aos 12 anos, começa a dar catecismo, visitar doentes e cuidar da capela do lugarejo. Aos 25, com a colega Virgínia, foi morar num casebre para cuidar de uma senhora desamparada atingida por um câncer. Assim surge a congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a primeira congregação religiosa nascida no Brasil. Ela dirigiu a congregação até 1938 quando foi atingida pela doença, tendo que amputar o braço direito. Por causa da diabete ficou também cega. Morreu no dia 9 de julho de 1942. Imediatamente começam acontecer os milagres. Seu processo de beatificação correu rápido. Irmã Célia foi a promotora da causa de beatificação e canonização.
O que fez de Madre Paulina uma Santa? Era uma pessoa simples como as outras. Dedicou-se à comunidade como tantos nos dedicamos. Decidiu-se dar um passo maior no cuidado dos abandonados e doentes. Aí já são poucos que o fazem. Sempre procurou fazer a vontade de Deus. Morreu dizendo: “Seja feita a vontade de Deus”. Num período de sua vida, foi deposta do cargo que ocupava de superiora e foi mandada para Bragança, onde ficou por 13 anos no escondimento, fazendo trabalhos humildes. Onde está sua santidade? Está no bem viver todas as virtudes: laboriosidade, coragem, fortaleza, religiosidade, energia, compreensão, resolução nos trabalhos. Enfrentava o desanimo e as provações com demonstrações de alegria e bom humor e dizia: Com alegria e amor de Deus todos os demônios se afastam. Cada um procure aprofundar o que há de bom em si e controlar os defeitos que fica santo. Amar um santo é uma beleza. Meu irmão José Walter e sua maravilhosa esposa Goretti, são devotos torcedores da Madre Paulina. Façam igual a eles.
ARTIGO REDIGIDO E PUBLICADO EM JULHO DE 2002
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