terça-feira, 1 de novembro de 2016

EVANGELHO DO DIA 1 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12a.
Naquele tempo, ao ver as multidão, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo: 
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. 
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. 
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. 
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. 
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Sobre o bem da morte 
«Apareceu na visão uma multidão enorme [...], de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé [...] diante do trono e diante do Cordeiro» (Ap 7,9)
Fortalecidos com os ensinamentos [da Escritura], caminhemos sem tremer para o nosso Redentor, Jesus, para a assembleia dos patriarcas, caminhemos para o nosso pai, Abraão, assim que o dia chegar. Caminhemos para a congregação dos santos, para a assembleia de justos. Iremos para junto dos nossos pais, daqueles que nos ensinaram a fé; mesmo que nos faltem as obras, que a fé nos ajude, defendamos a nossa herança! Iremos para o lugar onde Abraão abre o seu seio aos pobres como Lázaro (Lc 16,19s), onde repousam aqueles que suportaram o rude peso da vida deste mundo. Agora, Pai, estende mais e mais as tuas mãos para acolheres estes pobres, abre os teus braços, alarga o teu seio para os acolheres melhor, pois são muitos os que acreditaram em Deus. 
Iremos para o paraíso de felicidade, onde Adão, outrora caído numa emboscada de salteadores, já não pensa em curar as suas feridas, onde o próprio malfeitor goza da sua parte do Reino celeste (cf Lc 10,30; 23,43). Para onde nenhuma nuvem, nenhuma trovoada, nenhum raio, nenhuma tempestade de vento, nem trevas, nem crespúsculo, nem verão, nem inverno, marcarão a instabilidade dos tempos; nem frio, nem granizo, nem chuva. O nosso pobre sol, a lua, as estrelas, já não servirão para nada; só a luz de Deus resplandecerá, porque Deus será a luz de todos, e essa luz verdadeira que ilumina todo o homem resplandecerá para todos (Ap 21,5; Jo 1,9). Iremos para onde o Senhor Jesus preparou moradas para todos os seus servos, para que, onde Ele está, nós estejamos também (Jo 14,2-3). 
«Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória» (Jo 17,24). [...] Nós seguimos-Te, Senhor Jesus; mas, para isso, chama-nos, pois sem Ti ninguém ascende. Tu és o caminho, a verdade, a vida (Jo 14,6), a possibilidade, a fé, a recompensa. Recebe-nos, fortalece-nos, dá-nos a vida! 

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