Evangelho segundo São Lucas 18,1-8.
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre, sem desanimar:
«Em certa cidade, vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: "Faz-me justiça contra o meu adversário".
Durante muito tempo, ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: "É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens;
mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente"».
E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo.
E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo?
Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a Terra?».
Tradução litúrgica da Bíblia
(35-100)
Papa
Epístola aos coríntios, 59-60
Mestre e Senhor, ouve as nossas orações!
Em oração e súplica, pediremos que Aquele que ordena todas as coisas preserve intacto em todo o mundo o número dos seus eleitos, por meio do seu amado Filho Jesus Cristo; no qual nos chamou das trevas para a luz, da ignorância para o conhecimento da sua glória, para que esperássemos, Senhor, no vosso nome, pois ele é o fundamento de toda a criação.
Através das tuas obras, manifestaste a ordem eterna do mundo, Senhor, Criador do universo. Tu permaneces o mesmo através das gerações: justo nos teus julgamentos, admirável na tua força e magnificência, cheio de sabedoria quando crias, sábio para fortalecer todos os seres na existência, Tu, que manifestas a tua bondade para com todas as coisas visíveis, a tua fidelidade para com aqueles que confiam em Ti, Tu, que és misericordioso e compassivo.
Perdoa as nossas transgressões, os nossos erros, as nossas quedas, as nossas fraquezas. Não leves em conta os pecados dos teus servos e das tuas servas, mas purifica-nos com o banho da tua verdade e guia os nossos passos, para que andemos em santidade do coração, para que façamos o que é bom e agradável a teus olhos e aos olhos dos nossos governantes.
Sim, Mestre, faz brilhar sobre nós o teu rosto, para nos concederes todo o bem, em paz, para nos protegeres com a tua mão poderosa, livrando-nos de todo o mal com a força do teu braço e subtraindo-nos ao ódio injusto dos nossos inimigos. A nós e a todos os habitantes da terra, dá-nos, Senhor, a concórdia e a paz, como fizeste outrora aos nossos pais quando Te invocavam piedosamente, com toda a confiança e retidão de coração.

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