segunda-feira, 17 de novembro de 2025

EVANGELHO DO DIA 17 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 18,35-43. 
Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego a pedir esmola, sentado à beira do caminho. Quando ele ouviu passar a multidão, perguntou o que era aquilo. Disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava. Então ele começou a gritar: «Jesus, filho de David, tem piedade de mim». Os que vinham à frente repreendiam-no, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: «Filho de David, tem piedade de mim». Jesus parou e mandou que Lho trouxessem. Quando ele se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?». Ele respondeu-Lhe: «Senhor, que eu veja». Disse-lhe Jesus: «Vê. A tua fé te salvou». No mesmo instante ele recuperou a vista e seguiu Jesus, glorificando a Deus. Ao ver o sucedido, todo o povo deu louvores a Deus.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Simeão o Novo Teólogo 
(949-1022)
Monge grego 
Hino 18; SC 174 
A luz que me leva pela mão 
Nós conhecemos o amor que Tu nos deste, um amor sem limites, inexprimível, que nada pode conter; ele é luz, luz inacessível, luz que age em tudo. Na verdade, o que não faz essa luz e o que não é? Ela é encanto e alegria, doçura e paz, misericórdia sem fim, abismo de compaixão. Quando a possuo, não dou por ela; só a vejo quando desaparece. Precipito-me para a agarrar e ela foge-me; não sei que fazer e esgoto as minhas forças. Aprendo a pedir e a procurar com lágrimas e com grande humildade; e a não considerar possível o que ultrapassa a natureza, nem como resultado do meu poder ou do esforço humano o que vem da compaixão de Deus e da sua infinita misericórdia. Essa luz leva-nos pela mão, fortifica-nos, ensina-nos, mostra-se, e foge quando temos necessidade dela. Não é quando nós a queremos — isso pertence aos perfeitos —, mas quando estamos em trabalhos e completamente exaustos que ela vem em nosso auxílio. Aparece de longe e sinto-a no meu coração. Grito até ficar estrangulado de tanto querer agarrá-la, mas tudo é noite e as minhas pobres mãos estão vazias. Esqueço tudo, sento-me e choro, desesperando de tornar a vê-la. E quando, depois de muito chorar, consinto em parar, é então que, vindo misteriosamente, ela toma a minha cabeça e eu desfaço-me em lágrimas sem saber quem está a iluminar-me o espírito com uma luz tão doce.

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