quarta-feira, 19 de novembro de 2025

SÃO PONCIANO, PAPA

18.° Papa da Igreja Católica
Dados pessoais 
Nome de nascimento Pontianus 
Nascimento Roma, Itália, Império Romano 175 
Morte Roma, Itália, Império Romano 19 de novembro de 235 (60 anos) 
Sepultura Catacumba de Calisto dados em 
Categoria:Igreja Católica 
Ponciano ou São Ponciano (em latim: Pontianus); 
((*)Roma, 175 — (✝︎)Roma, 19 de novembro de 235) foi o 18.º Papa da Igreja Católica de 21 de julho de 230 até 28 de setembro de 235, quando se tornou o primeiro Pontífice a renunciar ao cargo.
Durante seu pontificado, o cisma de Hipólito chegou ao fim. Ponciano e outros líderes da Igreja, entre eles Hipólito, foram exilados pelo imperador Maximino Trácio para a Sardenha e, em consequência, ele renunciou ao papado no dia 28 de setembro de 235, para permitir à Igreja eleger outro líder que estivesse presente em Roma, sendo eleito o Papa Antero. É desconhecido quanto tempo ele viveu exilado, mas sabe-se que ele morreu de esgotamento, graças ao tratamento desumano nas minas da Sardenha, onde trabalhava. De acordo com a tradição, morreu na ilha de Tavolara. Ponciano confirmou a condenação proferida por Demétrio de Alexandria a alguns textos de Orígenes, de conteúdo gnóstico. Ordenou o canto dos salmos nas igrejas, prescreveu o "Confiteor", antes da missa e introduziu a fórmula "Dominus vobiscum". Sua festa foi celebrada dia 19 de novembro, mas atualmente é celebrad
a junto com a de seu rival Hipólito, em 13 de agosto.
Tumba Seus restos mortais foram levados para Roma pelo Papa Fabiano e enterrados na catacumba de Papa Calisto I, no cemitério da Via Tiburtina, sendo depois transladados para a basílica de Santa Praxedes.
Papa (230-235) e santo da Igreja Cristã de Roma nascido em Roma, sucessor de Urbano I e que pois fim ao cisma iniciado com Calixto I e que continuava durante o seu pontificado. Eleito papa ainda durante o período do cisma, ordenou o canto dos Salmos, a recitação do confiteor Deo e o uso do Dominus vobiscum e pôs fim à heresia de Hipólito. Em cinco anos de pontificado, de grande ação pastoral, de oposições, de luta contra a heresia, apesar das pressões do seu irredutível opositor Hipólito (217-235), sacerdote romano, antipapa, personalidade de destaque na Roma cristã do 3º século, teólogo do clero de Roma, mas uma figura controversa pelas suas atitudes de intransigência e oposição à autoridade do pontífice, inclusive já entrara em contraste com o papa São Calisto (217-220), pelo seu rigorismo em relação aos adúlteros, aos quais recusava a reconciliação e o perdão, que por sua vez eram concedidos pelo papa. Foi vítima do Imperador Maximiniano, que iniciou uma era de perseguições, que o aprisionou, condenou e deportou (235) para a Sardenha para cumprir trabalhos forçados nas pedreiras da Sardenha. Demitiu-se do pontificado pouco depois de ter chegado à ilha, sendo esta a primeira vez que isso aconteceu na história dos papas. Sua renúncia tinha o magnânimo objetivo de não criar dificuldades à Igreja de Roma para a reconciliação com os seguidores de Hipólito, que chegou mesmo à ruptura total, autordenando-se bispo e fundando uma igreja própria, arrastando no cisma parte do clero e do povo de Rom. Hipólito, que também tinha sido condenado ao exílio e ao trabalho forçado nas minas, e o seu grupo foi reconduzido à Igreja de Roma, pondo fim ao cisma que durou vinte anos, e o papa morreu martirizado de sofrimentos na ilha de Tavolara, Sassari. O papa de número 18 foi sucedido pelo papa Santo Antero (235-236), de origem grega, que permaneceu na prisão durante seu brevíssimo pontificado. 
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