Nome de nascimento Pontianus
Nascimento Roma, Itália, Império Romano
175
Morte Roma, Itália, Império Romano
19 de novembro de 235 (60 anos)
Sepultura Catacumba de Calisto
dados em
Categoria:Igreja Católica
Ponciano ou São Ponciano (em latim: Pontianus);
((*)Roma, 175 — (✝︎)Roma, 19 de novembro de 235) foi o 18.º Papa da Igreja Católica de 21 de julho de 230 até 28 de setembro de 235, quando se tornou o primeiro Pontífice a renunciar ao cargo.
Durante seu pontificado, o cisma de Hipólito chegou ao fim. Ponciano e outros líderes da Igreja, entre eles Hipólito, foram exilados pelo imperador Maximino Trácio para a Sardenha e, em consequência, ele renunciou ao papado no dia 28 de setembro de 235, para permitir à Igreja eleger outro líder que estivesse presente em Roma, sendo eleito o Papa Antero.
É desconhecido quanto tempo ele viveu exilado, mas sabe-se que ele morreu de esgotamento, graças ao tratamento desumano nas minas da Sardenha, onde trabalhava. De acordo com a tradição, morreu na ilha de Tavolara. Ponciano confirmou a condenação proferida por Demétrio de Alexandria a alguns textos de Orígenes, de conteúdo gnóstico. Ordenou o canto dos salmos nas igrejas, prescreveu o "Confiteor", antes da missa e introduziu a fórmula "Dominus vobiscum". Sua festa foi celebrada dia 19 de novembro, mas atualmente é celebrad
a junto com a de seu rival Hipólito, em 13 de agosto.
Tumba
Seus restos mortais foram levados para Roma pelo Papa Fabiano e enterrados na catacumba de Papa Calisto I, no cemitério da Via Tiburtina, sendo depois transladados para a basílica de Santa Praxedes.
Papa (230-235) e santo da Igreja Cristã de Roma nascido em Roma, sucessor de Urbano I e que pois fim ao cisma iniciado com Calixto I e que continuava durante o seu pontificado.
Eleito papa ainda durante o período do cisma, ordenou o canto dos Salmos, a recitação do confiteor Deo e o uso do Dominus vobiscum e pôs fim à heresia de Hipólito.
Em cinco anos de pontificado, de grande ação pastoral, de oposições, de luta contra a heresia, apesar das pressões do seu irredutível opositor Hipólito (217-235), sacerdote romano, antipapa, personalidade de destaque na Roma cristã do 3º século, teólogo do clero de Roma, mas uma figura controversa pelas suas atitudes de intransigência e oposição à autoridade do pontífice, inclusive já entrara em contraste com o papa São Calisto (217-220), pelo seu rigorismo em relação aos adúlteros, aos quais recusava a reconciliação e o perdão, que por sua vez eram concedidos pelo papa.
Foi vítima do Imperador Maximiniano, que iniciou uma era de perseguições, que o aprisionou, condenou e deportou (235) para a Sardenha para cumprir trabalhos forçados nas pedreiras da Sardenha. Demitiu-se do pontificado pouco depois de ter chegado à ilha, sendo esta a primeira vez que isso aconteceu na história dos papas.
Sua renúncia tinha o magnânimo objetivo de não criar dificuldades à Igreja de Roma para a reconciliação com os seguidores de Hipólito, que chegou mesmo à ruptura total, autordenando-se bispo e fundando uma igreja própria, arrastando no cisma parte do clero e do povo de Rom. Hipólito, que também tinha sido condenado ao exílio e ao trabalho forçado nas minas, e o seu grupo foi reconduzido à Igreja de Roma, pondo fim ao cisma que durou vinte anos, e o papa morreu martirizado de sofrimentos na ilha de Tavolara, Sassari.
O papa de número 18 foi sucedido pelo papa Santo Antero (235-236), de origem grega, que permaneceu na prisão durante seu brevíssimo pontificado.
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