terça-feira, 25 de novembro de 2025

EVANGELHO DO DIA 25 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 21,5-11. 
Naquele tempo, comentavam alguns que o Templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: "sou eu"; e ainda: "o tempo está próximo". Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Bento XVI 
Papa de 2005 a 2013 
20.ª Jornada Mundial da Juventude 
«Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, 
não vos alarmeis» 
Os santos indicam-nos o caminho para sermos felizes, mostram-nos como conseguimos ser pessoas verdadeiramente humanas. Nas vicissitudes da história, eles foram os verdadeiros reformadores, que tantas vezes a levantaram dos vales obscuros nos quais corre sempre o perigo de precipitar de novo. Só dos santos, só de Deus provém a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo. Durante o século que há pouco terminou, vivemos revoluções cujo programa comum era já nada esperar de Deus e tomar o destino do mundo por completo nas próprias mãos. Deste modo, a medida absoluta de todas as orientações era sempre um ponto de vista humano e parcial. A absolutização do que não é absoluto, mas relativo, chama-se totalitarismo; é uma atitude que não liberta o homem, mas o priva da sua dignidade, escravizando-o. O que salva o mundo não são as ideologias, é voltarmo-nos para o Deus vivo, que é o nosso Criador, o garante da nossa liberdade, o garante daquilo que é verdadeiramente bom e verdadeiro. A verdadeira revolução consiste em nos voltarmos sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e que é, ao mesmo tempo, o amor eterno. Só o amor pode salvar-nos. São muitos os que falam de Deus; em nome de Deus também se prega o ódio e se pratica a violência. Portanto, é importante descobrir o verdadeiro rosto de Deus. «Quem Me vê, vê o Pai», disse Jesus a Filipe (Jo 14,9). Em Jesus Cristo, que por nós permitiu que Lhe trespassasem o coração, nele apareceu o verdadeiro rosto de Deus. Sigamo-lo juntos, com a grande multidão de quantos nos precederam. Então, caminharemos pela via justa.

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