No dia 05 de agosto o Papa Francisco encontrou-se com 50.000 Coroinhas, nessa ocasião respondeu algumas perguntas e lhes disse:
"O mundo precisa de pessoas que testemunhem aos outros que Deus nos ama". Não basta "colocar-se a serviço do bem comum oferecendo coisas necessárias para a existência", como o alimento, as vestes, os cuidados médicos, a instrução, a informação e a justiça.
"Nós, discípulos do Senhor, temos uma missão a mais: a de sermos 'canais' que transmitem o amor de Jesus. E nessa missão, adolescentes e jovens, têm um papel particular. Vocês são chamados a falar sobre Jesus a seus companheiros, não somente no seio da comunidade paroquial ou da associação de vocês, mas sobretudo aos de fora. Este é um compromisso reservado especialmente a vocês, porque com a coragem, o entusiasmo de vocês, a espontaneidade e a facilidade para o encontro podem chegar mais facilmente à mente e ao coração daqueles que se distanciaram do Senhor."
"Muitos adolescentes e jovens da idade de vocês – acrescentou o Papa – têm uma imensa necessidade de alguém que com a própria vida lhes diga que Jesus nos conhece, nos ama, nos perdoa, partilha conosco nossas dificuldades e nos sustenta com a sua graça".
"Mas para falar aos outros de Jesus é preciso conhecê-lo e amá-lo, fazer experiência d'Ele na oração, na escuta de sua Palavra. Nisso vocês são facilitados pelo serviço litúrgico que prestam, que lhes permite estar próximo de Jesus Palavra e Pão da vida. Dou-lhes um conselho: o Evangelho que vocês ouvem na liturgia, releiam-no pessoalmente, em silêncio, e apliquem-no à vida de vocês; e com o amor de Cristo, recebido na santa Comunhão, vocês podem colocá-lo em prática. O Senhor chama cada um de vocês a trabalhar em seu campo; chama-os a serem alegres protagonistas de sua Igreja, prontos a comunicar a seus amigos aquilo que Ele lhes comunicou."
Acólito das catacumbas
A história de Tarcísio ocorreu no século III. Naquela época, o imperador Valeriano perseguia os cristãos e Tarcísio era um jovem acólito da Igreja de Roma, que frequentava as catacumbas de São Calisto.
Certo dia, pensando que sua juventude seria o melhor abrigo para a Eucaristia, ofereceu-se para levar o Pão consagrado aos prisioneiros e enfermos.
Apertado ao peito
Mas, ao longo do caminho, encontrou alguns jovens pagãos. Ao perceberem que Tarcísio apertava alguma coisa ao peito, tentaram arrancá-la. O menino não cedeu e, por isso, levou chutes e alguns até o apedrejaram. No entanto, Tarcísio resistiu e consegue não deixar profanar as hóstias. Estando já em fim de vida, um oficial pretoriano, que, às ocultas, havia se convertido ao cristianismo, o socorreu e o levou ao sacerdote da sua comunidade. Entre suas mãos cruzadas no peito, ainda se encontrava o pequeno bornal com a Eucaristia.
Protomártir da Eucaristia
Após a sua morte, Tarcísio foi enterrado nas catacumbas de São Calisto. Na epígrafe, foi inciso o ano 257, a pedido do Papa Dâmaso.
Aa seguintes palavras, escritas nas catacumbas de São Calisto, chegam até nós através de vários testemunhos, recordam o seu martírio: “Enquanto um grupo de malvados se atirava contra Tarcísio, para tentar profanar a Eucaristia que carregava consigo, ele, espancado à morte, preferiu perder a vida, ao invés de entregar aos cães raivosos as Partículas celestes do Corpo de Cristo”.
Carne da sua carne
Uma tradição oral também fala sobre este protomártir da Eucaristia, dizendo que, sobre o seu corpo, não foi encontrado o Santíssimo Sacramento. Segundo esta tradição, a Partícula consagrada, defendida com vida pelo jovem acólito, tornou-se carne da sua carne. Esta foi a única Hóstia oferecida a Deus, que se uniu ao seu corpo.
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