Santo Alexandre I, Papa.
Gravura proto-românica do
"Relicário de Cabeça do Papa Alexandre".
Abadia Stavelot sob o Abade Wibald, cerca de 1145.
Santo Evêncio Presbítero
(aqui, retratado como Bispo).
Gravura proto-românica do
"Relicário de Cabeça do Papa Alexandre".
Abadia Stavelot sob o Abade Wibald, cerca de 1145.
São Teódulo Presbítero
(aqui, retratado como Diácono).
Gravura proto-românica do
"Relicário de Cabeça do Papa Alexandre".
Abadia Stavelot sob o Abade Wibald, cerca de 1145.
Aos mesmos tormentos foram submetidos Evêncio e Teódulo. Evêncio tinha 81 anos de idade, fora batizado com 11 e ordenado sacerdote aos 20. Os tormentos eram intensificados, mas ao invés de aterrorizá-los, manifestavam cada vez mais fé e amor a Deus. Aureliano, assim, mandou acender um forno e mandou fechar Alexandre e Evêncio, mas deixou Teódulo próximo à abertura da porta para que, vendo como se abrasavam, sacrificasse aos ídolos pelo temor de semelhante castigo. Entretanto, Teódulo não se espantou ao ver a chama cobrindo seus companheiros; pelo contrário, incendiado pelo amor divino, desejou ser lançado com eles que, de dentro do forno, lhe chamavam e diziam que onde estavam não havia dor e nem tormento, senão refrigério e descanso. E assim foi: as chamas não lhes causaram mal algum e todos saíram do forno mais resplandescentes do que o ouro.
Não abrandou-se, porém, o coração duro e rebelde do tirano, que mandou degolar Evêncio e Teódulo. Com umas setas de aço muito agudas, mandou que fossem atravessados todos os membros do corpo de Alexandre, para que morresse mais cruelmente, sendo degolado no dia 03 de maio de 116, sob o império de Adriano. Durante seu pontificado, Santo Alexandre estabeleceu que durante a celebração da Eucaristia fosse usado na consagração pão sem fermento. Também decretou que antes da consagração do cálice com vinho fosse nele mesclado um pouco de água significando a união de Cristo com sua Igreja, e para representar a água que que junto ao Sangue saiu do seu costado. Pronunciou excomunhão contra todos os que impedissem aos legados apostólicos de cumprir as ordens do Sumo Pontífice. Sagrou cinco bispos, seis presbíteros e dois diáconos. Escreveu três epístolas, que são conhecidas como o "primeiro tomo dos Concílios", onde constam os aludidos decretos e ordens.
Consta também outra regra muito importante, que trata da bênção da água com sal, nas cerimônias que até hoje a Igreja celebra, seu uso nos templos, casas e aposentos, contra as tentações e ciladas dos demônios, que continuamente nos perseguem com seus malignos ataques. Este costume tem sido preservado na Igreja Católica desde os primórdios, e o Senhor tem feito inumeráveis milagres, de muitas e diversas maneiras por meio da água benta, sanando todo o gênero de enfermidades, apagando fogos e incêndios, sossegando as tormentas do mar e tremores de terra, tempestades, furacões, raios do céu, e livrando corpos de demônios. (Texto extraído de “Na Luz Perpétua”, por Pe. J. B. Lehmann,
e disponível na Página Oriente, alterações a/c blog)
https://missatridentinapsaosebastiao.blogspot.com/2016/05/santo-do-dia-03-05-parte-1.html
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