Em Mântua, na Lombardia, venera-se a Beata Isabel Picenardi, uma virgem que, tendo usado o hábito da Ordem dos Servos de Maria, consagrou-se a Deus na casa de seu pai, recebendo frequentemente a comunhão eucarística, dedicando-se à celebração da Liturgia das Horas, à meditação das Sagradas Escrituras e à devoção à Santíssima Virgem.
Isabel Picenardi nasceu em Cremona entre 1428 e 1430, filha dos nobres Leonardo Picenardi e Paola Nuvoloni. Seu pai serviu como mordomo do Marquês Gianfrancesco Gonzaga. Tinha uma irmã chamada Orsina.
Sendo seu pai um nobre a serviço da família reinante dos Gonzaga, eles foram morar em Mântua.
A Beata recebeu educação formal como nobre; a instrução religiosa era dada por sua mãe, enquanto seu pai a ensinava o latim. Sua mãe morreu na infância e seu pai passou a cuidar dela e de sua irmã.
Em Mântua, Isabel viveu perto da Igreja de São Barnabé, que em 1448 passou para a orientação da então recente Congregação da Observância, os Servos de Maria, motivo de seus frequentes encontros com os frades desta Ordem; esta circunstância não deixaria de influenciar a formação espiritual da jovem Isabel.
Seu pai queria casá-la, mas ela recusou-se e afirmou que queria consagrar-se a Deus. Após a morte de sua mãe, entrou como terciária dos Servos de Maria (mantelata).
Nesta Ordem Terceira as religiosas trabalhavam em suas casas, mas ligadas entre si. Inicialmente Isabel morou na casa paterna à maneira de uma freira; em 1465, quando seu pai morreu, ela foi morar com sua irmã Orsina, casada com o aristocrata Bartolomeu de Gorni. Lá, em uma cela isolada, ela passou o resto de sua vida.
Ela morava não muito longe da Igreja de São Barnabé, aonde ia todos os dias, muitas vezes recebendo a Eucaristia, algo muito raro de acordo com os costumes da época, confessando com seu pai espiritual Frei Barnabé da Mântua, e recitando o Ofício Divino como os religiosos.
A fama de sua santidade se espalhou, o povo vinha até ela para consultá-la, porque a consideravam um oráculo divino; e porque muitas vezes recebia favores celestiais para seus concidadãos através da intercessão de Nossa Senhora, Isabel recebeu o nome de "Confidente da Mãe de Deus". Muitas donzelas seguiram seu admirável exemplo e formaram uma fraternidade regular da Terceira Ordem. Ela era assídua na meditação das Sagradas Escrituras, na recepção da Eucaristia e na recitação do Ofício Divino e muito dedicada a Maria Santíssima. Dedicou-se tão fervorosamente à Mãe de Cristo que, imitando-a, quis manter a virgindade perpétua. Cultivou com tanta delicadeza a castidade que, nos últimos momentos de sua vida, deu graças a Deus e à Santíssima Virgem porque morreu mantendo intacta a flor da virgindade.
Um ano antes de sua morte, cujo momento ela predisse, redigiu seu testamento, deixando seu próprio breviário e trezentos ducados aos Servitas. Ela morreu em 19 de fevereiro de 1468; na preparação de seu corpo descobriu-se que ela estava vestindo um pano de saco e uma faixa penitencial áspera; logo ganhou fama de santidade e de taumaturga, incluindo a salvação de uma menina que caiu no lago e ficou meia hora debaixo d'água.
Em 20 de novembro de 1804, o Papa Pio VII aprovou o seu culto, estendido à Ordem dos Servitas e às Dioceses de Mântua e Cremona.
Há um afresco datado de 1475 que a retrata com o hábito das freiras Servitas; seu corpo, após as supressões francesas de 1799, foi transferido para a igreja do oratório nobre do castelo de Torre de Picenardi, na área de Cremona. foi colocado na igreja paroquial local.
Isabel Picenardi nasceu em Cremona entre 1428 e 1430, filha dos nobres Leonardo Picenardi e Paola Nuvoloni. Seu pai serviu como mordomo do Marquês Gianfrancesco Gonzaga. Tinha uma irmã chamada Orsina.
Sendo seu pai um nobre a serviço da família reinante dos Gonzaga, eles foram morar em Mântua.
A Beata recebeu educação formal como nobre; a instrução religiosa era dada por sua mãe, enquanto seu pai a ensinava o latim. Sua mãe morreu na infância e seu pai passou a cuidar dela e de sua irmã.
Em Mântua, Isabel viveu perto da Igreja de São Barnabé, que em 1448 passou para a orientação da então recente Congregação da Observância, os Servos de Maria, motivo de seus frequentes encontros com os frades desta Ordem; esta circunstância não deixaria de influenciar a formação espiritual da jovem Isabel.
Seu pai queria casá-la, mas ela recusou-se e afirmou que queria consagrar-se a Deus. Após a morte de sua mãe, entrou como terciária dos Servos de Maria (mantelata).
Nesta Ordem Terceira as religiosas trabalhavam em suas casas, mas ligadas entre si. Inicialmente Isabel morou na casa paterna à maneira de uma freira; em 1465, quando seu pai morreu, ela foi morar com sua irmã Orsina, casada com o aristocrata Bartolomeu de Gorni. Lá, em uma cela isolada, ela passou o resto de sua vida.
Ela morava não muito longe da Igreja de São Barnabé, aonde ia todos os dias, muitas vezes recebendo a Eucaristia, algo muito raro de acordo com os costumes da época, confessando com seu pai espiritual Frei Barnabé da Mântua, e recitando o Ofício Divino como os religiosos.
A fama de sua santidade se espalhou, o povo vinha até ela para consultá-la, porque a consideravam um oráculo divino; e porque muitas vezes recebia favores celestiais para seus concidadãos através da intercessão de Nossa Senhora, Isabel recebeu o nome de "Confidente da Mãe de Deus". Muitas donzelas seguiram seu admirável exemplo e formaram uma fraternidade regular da Terceira Ordem. Ela era assídua na meditação das Sagradas Escrituras, na recepção da Eucaristia e na recitação do Ofício Divino e muito dedicada a Maria Santíssima. Dedicou-se tão fervorosamente à Mãe de Cristo que, imitando-a, quis manter a virgindade perpétua. Cultivou com tanta delicadeza a castidade que, nos últimos momentos de sua vida, deu graças a Deus e à Santíssima Virgem porque morreu mantendo intacta a flor da virgindade.
Um ano antes de sua morte, cujo momento ela predisse, redigiu seu testamento, deixando seu próprio breviário e trezentos ducados aos Servitas. Ela morreu em 19 de fevereiro de 1468; na preparação de seu corpo descobriu-se que ela estava vestindo um pano de saco e uma faixa penitencial áspera; logo ganhou fama de santidade e de taumaturga, incluindo a salvação de uma menina que caiu no lago e ficou meia hora debaixo d'água.
Em 20 de novembro de 1804, o Papa Pio VII aprovou o seu culto, estendido à Ordem dos Servitas e às Dioceses de Mântua e Cremona.
Há um afresco datado de 1475 que a retrata com o hábito das freiras Servitas; seu corpo, após as supressões francesas de 1799, foi transferido para a igreja do oratório nobre do castelo de Torre de Picenardi, na área de Cremona. foi colocado na igreja paroquial local.
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