quinta-feira, 28 de julho de 2022

EVANGELHO DO DIA 28 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,47-53. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes. Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos, e o que não presta deitam-no fora. Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos e a lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos». Disse-lhes então Jesus: «Por isso, todo o escriba instruído sobre o Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas». Quando acabou de proferir estas parábolas, Jesus continuou o seu caminho. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Catarina de Sena (1347-1380) 
terceira dominicana, 
doutora da Igreja, copadroeira da Europa 
Diálogo, cap. 39 
«Quem crê no Filho tem a vida eterna; 
quem se nega a crer no Filho 
não verá a vida» (Jo 3,36) 
Santa Catarina de Sena ouviu Deus dizer: No dia do juízo final, quando o Verbo, meu Filho, revestido da minha majestade, vier julgar o mundo com o seu poder divino, não virá como o pobre miserável que era quando nasceu do seio da Virgem, num estábulo, no meio dos animais, ou como quando morreu entre dois ladrões. Nessa altura, o meu poder estava oculto nele; como homem, deixei-O sofrer penas e tormentos. Não é que a minha natureza divina estivesse separada da sua natureza humana, mas deixei-O sofrer como homem para expiar os vossos pecados. Não, não é assim que Ele virá no momento supremo: Ele virá com todo o seu poder e todo o esplendor da sua própria pessoa. Aos justos, inspirará um temor respeitoso e, ao mesmo tempo, um grande júbilo. Não é que a sua face mude: a sua face é imutável, em virtude da natureza divina, porque Ele é um comigo; e também é imutável em virtude da natureza humana, uma vez que assumiu a glória da ressurreição. Ele parecerá terrível aos olhos dos condenados porque os pecadores O verão com o olhar de temor e perturbação que têm dentro de si. Não é isso que se passa com a visão doente? No sol brilhante vê apenas trevas, enquanto o olho são vê nele a luz. Não é que a luz tenha algum defeito; não é o sol que muda. O defeito está no olho do cego. É assim que os condenados verão o meu Filho: entre trevas, ódio e confusão. Mas será por culpa da sua própria enfermidade e não por causa da minha majestade divina, com a qual o meu Filho aparecerá para julgar o mundo.

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