Santo Olavo (Olaf) nasceu em 995 e era filho do rei Harald Grenske da Noruega. Em sua juventude, ele foi para a Inglaterra como um viking, onde participou de muitas batalhas e ficou muito interessado no cristianismo. Recebeu o batismo em Rouen, França das mãos do arcebispo Robert em 1010. Em 1015 com a idade de 20 anos ele retornou à Noruega.
Depois de passar por várias dificuldades, ele foi eleito rei da Noruega e levou a religião cristã como base de seu reino. Ele lutou contra práticas pagãs duras, demolindo templos, construindo igrejas nesses lugares e trazendo bispos e padres da Inglaterra.
Sua valente luta contra a antiga constituição do condado e pela união da Noruega, assim como seu amor pelo cristianismo, fez surgir inimigos. Os clãs se rebelaram contra Olaf e foram ao rei Canuto, da Dinamarca e da Inglaterra, em busca de ajuda. Desta forma Olaf foi traído, expulso e Canuto tornou-se rei da Noruega.
Após dois anos de exílio, Olaf retornou à Noruega com um exército e encontrou os rebeldes em Stiklestad, onde uma batalha ocorreu em 29 de julho de 1030. O rei Olaf lutou com coragem, mas foi mortalmente ferido. Antes de morrer, ele orou: "Deus me ajude".
Muitos milagres foram reportados em sua tumba e no vale do Rio Vid onde ele tombou ferido mortalmente. Ali onde ele caiu, inexplicavelmente uma fonte passou a jorrar água e a ela foi logo creditada com poderes de cura milagrosa e vários outros milagres Santo Olaf foram atribuídos.
Ele foi considerado o santo e herói nacional da Noruega e no ano seguinte à sua morte o bispo Grumkel construiu uma capela no local de sua tumba.
Ele foi zeloso pela cristandade, embora rude e feroz, fez a independência da Noruega e espalhou o evangelho por toda a região com nas cruzadas contra os bárbaros. Em 1075 quando o seu corpo foi exumado para ser trasladado para a Catedral de Nidaros, encontraram seu corpo incorrupto. A catedral logo se tornou um local de veneração e peregrinação e muitos milagres foram creditados a sua intercessão.
Ele foi canonizado em 1164 pelo Papa Alexandre III.
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