quinta-feira, 30 de abril de 2020

XV. PSICOLOGIA: APRENDA A RELAXAR

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Todo o trabalho, principalmente o intelectual, deve ser interrompido para um descanso razoável. Cada duas horas de esforço exigem uma pausa. O arco não pode ficar sempre retesado, como dizia São João Evangelista.. A própria natureza nos avisa quando chega o momento de descansar ou relaxar. A noite é um desses momentos. Mesmo durante o dia é preciso fazer pequenas pausas. Sabemos disso, mas nem sempre sabemos como fazer. Vejamos agora um método muito prático.
Exercício deitado: Estender-se sobre um tapete ou esteira, de costas para o chão, sem nenhuma tensão. Músculos descontraídos. Cabeça e pescoço na mesma linha do corpo, calcanhares e pernas separados, braços ao longo do corpo, palmas das mãos para cima, dedos levemente curvos. Queixo sem rigidez, junto ao pescoço para não forçar a cabeça para trás. Forçar mentalmente os músculos das pernas e depois soltá-los suavemente. É bom colocar a cabeça sobre um pequeno travesseiro ou toalha enrolada. Enquanto permanecer nessa posição, mentalize suas tensões, feche os olhos e inspire profundamente. Estique a coluna vertebral e os membros do corpo antes de se levantar. Faça este exercício à noite, ou quando estiver cansado. (CONTINUA)

REFLETINDO A PALAVRA - “Eu vi a aflição de meu povo!”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
52 ANOS CONSAGRADO
44 ANOS SACERDOTE
Um Deus presente 
As Sagradas Escrituras usam muitos símbolos para explicar a Palavra de Deus. A árvore que produz fruto significa o fiel crente em Deus que, plantado à beira d’água tem vida e produz abundantes frutos. Deus cobra bons resultados. Escolhera para Si um povo para que pudesse levar adiante a grande obra da salvação. Ele sempre toma a “iniciativa”, como lemos na manifestação de Deus a Moisés no monte Horeb (Ex 3,1-8ª.13-15). Ali o chama a assumir a missão de tirar o povo do Egito, onde os filhos de Abraão, os judeus, sofriam horrível escravidão. Porque fizera a promessa aos pais (Abraão, Isaac e Jacó), não os abandona. Assim é toda sua história: sempre, em seus sofrimentos, é libertado por Deus de modo maravilhoso. É um Deus presente, não porque o povo mereça, mas porque há uma aliança que sustenta essa vontade salvadora. É o que rezamos no salmo: “O Senhor é indulgente e favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande seu amor aos que O temem” (Sl 102). Mesmo que o povo se distancie por seus pecados, Deus não se cansa de perdoar: “Ele te perdoa toda a culpa e cura toda a tua enfermidade; da sepultura Ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão” (Id). Se grandiosa foi a libertação do Egito, grandiosa deveria ser a correspondência. Vivemos esse momento de Quaresma refletindo sobre os caminhos de Deus na história do povo. É momento de certificar que estamos nessa história e repetimos a correspondência a que fomos chamados. A Palavra de Deus se faz plena em nós.
Deus desceu e viu 
As Escrituras afirmam que as manifestações de Deus são sempre gestos de libertação, sobretudo dos fracos e humildes. É um Deus que liberta e salva. Em suas escolhas está sempre embutido um gesto de libertação. “O Senhor é bondoso e compassivo” (Sl 102). É certo que preferimos um Deus vingativo. Certamente em relação aos outros. Somos maus e queremos colocar em Deus nossos sentimentos. A revelação de Deus a Moisés demonstra sua decisão sobre os sofredores no Egito: “Eu vi, ouvi, desci para levar o povo para uma terra boa”. A atitude de Deus para com o povo se repete em tantos momentos da história. A própria encarnação de Jesus é, em vista da redenção da humanidade de um Egito, muito pior que é a escravidão do pecado. Seu nome reflete o pensamento “Deus é salvação”. A parábola do bom samaritano retoma o caminho de Deus: “Viu o homem caído, desceu do seu cavalo, cuidou do homem e levou para a hospedaria, e prometeu voltar para cuidar” (Lc 10,25-37). Quem acolhe o Evangelho acolhe também a mentalidade de Deus expressa na história e manifestada em Jesus. Deus cobra de nós atitudes iguais. A figueira que não produz fruto deve ser arrancada. Deus ainda é paciente, dá os auxílios necessários. Mas, se não dermos frutos, poderemos ser cortados (Lc 13,9). 
Cuidado para não cair 
Paulo é muito claro dizendo que dos judeus que saíram do Egito depois de verem os milagres de libertação que Deus fizera por eles, na passagem do Mar Vermelho e no deserto, não entraram na terra prometida por causa de seus pecados de murmuração contra Deus. E diz: “Quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair” (1Cor 10,1-12). A escolha de Moisés, homem fraco, que nem falava direito, abre para nós possibilidades imensas de produzirmos frutos de salvação para o mundo. Deus escolhe o que é desprezível para confundir os fortes, como o fez com Maria, com os apóstolos e nós hoje. 
Limpando o jardim
Deus deu ao homem o cuidado do Jardim do Paraíso. Com o pecado fica responsável de deixar em dia seu jardim interior que é o paraíso de Deus (Sto. Afonso). Deus quer fruta boa, como Jesus buscou frutos numa figueira, fora do tempo. Sempre quer os frutos de nossa dedicação ao Evangelho na comunidade. Ele continua bondoso, dando ainda chances para chegarmos em uma terrinha ao pé dá árvore de nossa vida para que possamos produzir fruto. Não esperemos que sejamos cortados. Muito fez por nós. Espera que correspondamos. Deus faz milagres, mas das possibilidades que nos deu, cuidemos nós. A Quaresma é a oportunidade que temos de levar adiante nossa caminhada de libertação do mal e da produção de frutos sadios para a mesa do mundo.

EVANGELHO DO DIA 30 DE ABRIL

Evangelho segundo São João 6,44-51. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Está escrito no livro dos Profetas: "Serão todos instruídos por Deus". Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Teresinha do Menino Jesus 
(1873-1897) 
carmelita, doutora da Igreja 
Manuscritos Autobiográficos C 
(Livraria Apostolado da Imprensa, 
Porto 1959, pp. 315-316, rev.)
«Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, 
que Me enviou, não o trouxer» 
Minha Madre, creio que é necessário dar-vos ainda algumas explicações sobre aquela passagem do Cântico dos Cânticos: «Arrasta-me atrás de ti. Corramos!» (cf Ct 1,4) «Ninguém [disse Jesus] pode vir a Mim, se Pai, que Me enviou, não o atrair». Em seguida, ensina-nos que basta bater para que abram, procurar para encontrar e estender humildemente a mão para se receber o que se pede (Lc 11,9s). Diz-nos ainda que tudo o que se pede a seu Pai em seu nome, Ele o concede (Jo 16,23). Que vem a ser pedir para ser «atraído», senão unir-se de maneira íntima ao objeto que seduz o coração? Se o fogo e o ferro tivessem razão e este último dissesse ao outro: «Atrai-me», não provaria acaso que deseja identificar-se com o fogo de maneira que ele o penetre e o embeba da sua substância ardente e pareça não fazer senão uma só coisa com ele? Madre minha querida, eis a minha oração: peço a Jesus que me atraia para as chamas do seu amor, que me una estreitamente a Si, que viva e opere em mim. Sinto que, quanto mais o fogo do amor me abrasar o coração, tanto mais direi: «Atraí-me», tanto mais também as almas que se aproximarem de mim (pobre pedacinho de ferro inútil, se me afastasse da fogueira divina), tanto mais estas almas correrão com rapidez ao odor dos perfumes do seu Bem-Amado, porque a alma abrasada de amor não pode continuar inativa: sem dúvida mantém-se como Santa Madalena aos pés de Jesus, escutando a sua palavra doce e inflamada; mas, parecendo não dar nada, dá muito mais do que Marta (Lc 10,39s).

30 DE ABRIL - A CIDADE DOS ENFERMOS

Uma pobre mulher está morrendo porque não conseguiu internação. Os filhos choram junto ao leito da agonizante. Pe. José Bento Cottolengo (1786-1842) assiste a esta cena confrangedora sem poder fazer nada. Mas tomou uma resolução: tudo faria para que tais cenas não se repetissem. Vendeu o pouco que tinha, inclusive a capa, alugou alguns quartos e começou sua obra de assistência. A quem confiar esta obra? Sim, à Divina Providência. O ministro do rei se ofereceu para patrocinar o arrojado empreendimento. Pe. Cottolengo respondeu que não era preciso, pois já possuía um bom padrinho. E apontou para o que escrevera no frontispício: Piccola Casa della divina Providenza. Hoje esta casa virou uma cidade dentro da grande Turim. Abriga mais de oito mil doentes, atacados de todas as enfermidades. Nos duzentos e cinqüenta anos de existência, nunca foi preciso pedir esmola nem criar fundos para manutenção. Quem cuida é a Divina Providência. Deus Pai continua mantendo o contrato até hoje. Em troca, os internos se revezam dia e noite, em adoração perpétua, nas diversas capelas existentes nessa imensa “Casa da Caridade”. Muitas entidades caritativas inspiraram-se nesta obra, entre elas, a conhecida “Vila São Bento Cottolengo” em Trindade,GO.. 
Outros santos: São Pio V
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR

São José Bento Cottolengo, presbítero, fundador, +1842

Nasceu no dia 3 de Maio de 1786 em Bra, na região de Piedmont, Itália de uma família da classe média e estudou em um seminário em Turim. Ordenou-se em 1811 . Foi pároco em Bra e em Corneliano. Entrou para a Ordem de Corpus Christi em Turim. Foi cânon da Igreja da Trindade em Turim. Uma noite foi chamado a cama de uma mulher pobre e doente em trabalho de parto. A mulher necessitava desesperadamente de ajuda médica mas para todos os lados que ia não encontrava ajuda por falta de dinheiro. José ficou com ela durante todo trabalho e ouviu dela a confissão, deu sua absolvição e a comunhão e a extrema unção. Batizou a pequena criança e os olhava boquiaberto enquanto ambos morriam na cama. O trauma mudou a sua vida e a sua vocação. Em 1827 ele fundou um abrigo para os doentes e pobres, alugando uma casa e enchendo os quartos com camas e procurando homens mulher voluntárias. O local se expandiu e ele recebeu ajuda dos Irmãos de São Vicente e das Irmãs Vicentinas. Durante a cólera de 1831 a policia local fechou o hospital pensando que era a origem da doença. Em 1832 ele transferiu a operação para Valdocco e chamou o Abrigo de Pequena Casa da Divina Providencia. A Casa começou a receber apoio e suporte e cresceu em asilos, orfanatos, hospitais, escolas, casa de aprendizado para pobres e capelas. Vários programas para o pobres, doentes e necessitados de todos os tipos foram criados. Esta pequena Vila dependia totalmente das almas caridosas e José não aceitava ajuda oficial do Estado. A casa ainda funciona até hoje, servindo a 8000 pessoas ou mais por dia .Ele fundou ainda 14 comunidades para os residentes inclusive as Filhas da Companhia do Bom Samaritano , Os Eremitas do Santo Rosário e os Padres da Santíssima Trindade. Faleceu em 30 de abril de 1842 de tifo em Chieri, Itália. Foi canonizado em 1934 pelo Papa Pio XI. Sua festa é celebrada no dia 30 de abril.

São Pio V, papa, +1572

Miguel Guisleri foi uma figura de extrema importância para a vida da Igreja Católica. Nascido em Bosco Marengo na província da Alexandria, em 1504, aos quatorze anos ingressou na vida religiosa entrando na ordem dominicana. A partir daí a sua vida desenvolve-se, pois alcançaria rapidamente todos os degraus de uma excecional carreira. Foi professor, prior do convento, superior provincial, bispo de Mondovi e finalmente Papa, aos 62 anos, com o nome de Pio V. Promoveu diversas reformas na Igreja através do Concilio de Trento, como, por exemplo, a obrigação de residências para bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos Bispos, o incremento das missões, a correção dos livros litúrgicos e a censura das publicações. A sua autoridade e prestígio pessoal impunham a sua personalidade de pulso firme e de atitudes rigorosas, como a que tomou em relação à invasão dos turcos, pondo fim aos seus avanços a 7 de outubro de 1571, na famosa batalha de Lepanto. Apesar do seu carácter marcante, apresentava sinais de um homem bondoso e condescendente para com os humildes, paterno, às vezes, e extremamente severo com aqueles que faziam parte do corpo da Igreja. Mesmo sabendo das consequências que sofreria a Igreja, não pensou duas vezes ao excomungar a rainha Elizabete I. Morreu em 1 de maio de 1572. A sua canonização chegaria em 1712 e a sua memória fixada a 30 de abril.

Beata Rosamunda, esposa e mãe – 30 de abril

Figura medieval com dama e guerreiro
       Rosamunda de Blaru, esposa de João, senhor de Vernon, foi a mãe de Santo Adjutor a quem deu uma esmerada educação cristã. João de Vernon e Rosamunda tiveram vários filhos: Adjutor, Ricardo, Mateus, Anzeray e uma filha cujo nome não se conhece. João e Rosamunda eram conhecidos por sua grande piedade e caridade. Rosamunda particularmente foi mesmo honrada com o título de beata.
     Quando João de Vernon faleceu, em 1094, seus domínios passaram para seu filho mais velho, Adjutor, que fora educado por São Bernardo, Abade de Tiron, na observância estrita da religião Católica.
     Em 1095, Adjutor partiu para a Terra Santa com duzentos cavaleiros para participar na 1ª Cruzada, deixando seus domínios nas mãos de seu irmão Mateus. Acompanhava-o seu irmão Ricardo. Próximo de Antioquia, estes valentes defensores do Cristianismo foram cercados por mil e quinhentos infiéis ameaçadores. Adjutor invocou Santa Maria Madalena, por quem a cidade de Vernon já tinha grande devoção, e subitamente os infiéis foram vítimas de uma violenta tempestade e fizeram meia-volta. Muitos tombaram sob as flechas dos homens de Adjutor.
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30 de abril - Instituição da Festa da Divina Misericórdia e canonização de Santa Faustina

     Em 30 de abril do ano 2000, há 19 anos, João Paulo II celebrava a canonização da Beata Maria Faustina Kowalska. Durante a celebração, olhando para o futuro da Igreja e da humanidade, o Papa João Paulo II afirmou: “a luz da misericórdia divina, que o Senhor quis como que entregar de novo ao mundo através da Irmã Faustina, iluminará o caminho dos homens do terceiro milênio”.
     Naquela mesma data ele instituiu a Festa da Divina Misericórdia, um momento muito aguardado por toda a Igreja e pelos devotos da Divina Misericórdia. A expectativa crescia na medida em que os fiéis em todo o mundo tomavam consciência do quanto o mundo tem necessidade da Misericórdia Divina.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE ABRIL

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
flcastro22@gmail.com
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Quinta-feira – Santos: Pio V, Lourenço de Novara, Sofia.
Evangelho (Jo 6,44-51) Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente.”
Tinham comido no descampado o pão multiplicado, e foram procurar Jesus em Cafarnaum. Ele lhes disse que deviam mais procurar o pão da vida para sempre. E apesar de muitos não o aceitarem, Jesus afirma que ele pessoalmente é esse pão da vida, enviado pelo Pai para os salvar. Para nos salvar do pecado e da morte, porque quem se deixar assimilar por ele viverá eternamente na vida nova.
Oração
Senhor Jesus, creio em vós, creio que sois minha salvação. Tenho fome de vida, de bondade e de paz, e por mim mesmo não posso nem sei como saciar essa fome. Por isso, atraído pelo Pai, venho a vós e de vosso poder misericordioso espero tudo de bom, a vida de união convosco agora e para sempre. Saciai minha fome, vós que sois o pão da vida eterna. Preciso de vós, Senhor. Amém.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

XIV. PSICOLOGIA - A CHAVE DO ÊXITO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Você deseja vencer na vida, quer no campo material, quer no campo espiritual? O domínio de si mesmo é a chave que abre as portas do êxito. Seja dono de você mesmo. Conseguindo se dominar, irá dominar as diversas situações em que se vir envolvido. Sem o domínio próprio, a gente nunca chega a ser alguma coisa na vida. Eis algumas dicas para conseguir o domínio próprio: 
- Saber calar-se: Não é ser taciturno, fechado, anti-social. Há circunstâncias, porém, em que o silencio é ouro. 
Exemplos: - Não tome nenhuma resolução imediata quando uma grande emoção tomar conta de você. Quando tiver uma contrariedade inesperada. Ao lhe dirigirem uma palavra grosseira. Quando receber uma carta com más noticias. Numa dificuldade. Num contratempo. Quando tiver um desejo que não pode ser satisfeito no momento, embora honesto. Quando sobrevir uma paixão desordenada e violenta. Etc. - Lembra-se daquele dia em você levantou-se com o estomago revirado e o fígado enrolado? Não rezou para começar o dia. Achou o café amargo. Pouco depois alguém mexeu com você . As medidas se encheram e você “explodiu” em cima do sujeito. Proferiu palavrões de todos os calibres. Perdeu completamente a cabeça. Perdeu também uma boa oportunidade de mostrar seu domínio interno e externo.Se tivesse calado a boca naqueles momentos de nervosismo, não teria dado um show de grosseria e maus modos. (Continua)

REFLETINDO A PALAVRA - “Força e resistência”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
52 ANOS CONSAGRADO
44 ANOS SACERDOTE
2173. Mais espertos que o maligno 
Estamos refletindo com o Papa Francisco sobre a santidade cristã. Ele nos deu a bela orientação em sua Exortação Apostólica chamada “Alegrai-vos e exultai” – Gaudete et exultate”. Vimos a questão do Maligno que pode nos atrapalhar muito nesse caminho. Refletiremos agora sobre os caminhos da vitória.Temos inimigos, para serem vencidos. Estamos confiantes, pois há tantos homens e mulheres que vivem essa situação e são vitoriosos. Ninguém é tentado acima de suas forças (1Cor 10,13). O Papa nos anima a estar despertos e confiantes. E escreve: “A Palavra de Deus convida-nos, explicitamente, a resistir ‘contra as maquinações do diabo’ (Ef 6,11) e a ‘apagar todas as setas incendiarias do maligno”’ (Ef 6,16) (GE 162). A luta continua. Todo caminho de santidade é uma luta constante. Já dizia Jó (Jo 7,30). Estamos acostumados a ouvir que, o que o Maligno deseja é justamente que desconheçamos sua presença. Ele não tem as armas que temos, pois “para a luta, temos as armas poderosas que o Senhor nos dá: a fé que se expressa na oração, a meditação da Palavra de Deus, a celebração da Missa, a adoração eucarística, a reconciliação sacramental, as obras de caridade, a vida comunitária, o compromisso missionário” (Id). São armas que estão ao alcance de todos e bem perto de nós. Como podemos dizer: perde a luta quem quer. Os males aumentam em nós na medida em que deixamos de usar os meios comuns da vivência da fé. Não precisamos de grandes arroubos de santidade. Bastam as coisas simples da vida cristã que abandonamos. 
2174. Crescimento do amor
“Neste caminho, o progresso no bem, o amadurecimento espiritual e o crescimento do amor são os melhores contrapesos ao mal” (GE163). O Papa Francisco nos dá receitas simples para vencer o mal. Uma doença se cura com a saúde. Um corpo sadio tem melhor recuperação. O amor é a saúde do fiel em suas batalhas. É preciso crescer. O que mais derrota é justamente a infantilidade espiritual. Como o corpo cresce, o espiritual também deve crescer. “Ninguém resiste... se se contenta com pouco, se deixa de sonhar com a oferta de maior dedicação ao Senhor; e, menos ainda, se cai num sentido de derrota” (Id). Descreve então que há exigências: “O caminho da santidade é uma fonte de paz e alegria que o Espírito nos dá, mas, ao mesmo tempo, exige que estejamos com “as lâmpadas acesas”(Lc 12,35). Pois, quem não se dá conta de cometer faltas graves contra a Lei de Deus, pode deixar-se cair numa espécie de entorpecimento ou sonolência e permaneçamos vigilantes: “Afastai-vos de toda a espécie de mal” (1Ts 5,22); “vigiai” (Mt 24, 42)...A tibieza que pouco a pouco se vai apoderando da sua vida espiritual a leva a ficar corroída e corrompida” (GE 164). 
2175. Corrupção espiritual
“A corrupção espiritual é pior que a queda dum pecador, porque se trata duma cegueira... em que tudo acaba por parecer lícito: o engano, a calúnia, o egoísmo o egocentrismo, já que “também Satanás se disfarça em anjo de luz” (2C 165). Jesus alerta-nos contra esta tentação insidiosa que nos faz escorregar até à corrupção: “Quem está de pé, veja de não cair” (1Cor 10,12). O Papa Francisco escolhe uma temática simples. Às vezes nos sentimos grandes demais em nossa sabedoria e acabamos fazendo o que fazem os que tem pouca instrução. O orgulho é um mal que nos leva a tantos males.

EVANGELHO DO DIA 29 DE ABRIL

Evangelho segundo São Mateus 11,25-30. 
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar». Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve». 
Tradução litúrgica da Bíblia
Santa Gertrudes de Helfta(1256-1301)
monja beneditina 
Exercícios III, SC 127 
«Venho ter contigo» 
«Vinde, vinde, vinde»: Eu venho, eu venho, eu venho ter contigo, Jesus amantíssimo, a quem amei, a quem procurei, a quem desejei. Por causa da tua doçura, da tua compaixão e da tua caridade, amando-Te com todo o meu coração, com toda a minha alma, com todas as minhas forças, respondo ao teu chamamento. Não me deixes confundida, mas age comigo segundo a tua mansidão e segundo a imensidão da tua misericórdia. A mim, que imploro o teu socorro, Senhor, a mim, que desejo ser fortalecida pelo mistério da tua bênção, concede-me o socorro da tua proteção e da tua orientação. Que haja em mim, Senhor, pelo dom do teu Espírito, uma prudente modéstia, uma sábia bondade, uma grave doçura, uma casta liberdade. Fervorosa na caridade, que eu nada ame fora de Ti; que a minha vida seja digna de ser louvada; que eu não deseje o louvor. Que Te glorifique na santidade do meu corpo e na pureza da minha alma; que por amor Te ame, que por amor Te sirva. Sê Tu a minha glória, sê Tu a minha alegria, as minhas delícias, o meu consolo nas dores, o meu conselho nas incertezas. Sê a minha defesa contra a injustiça, a minha paciência na tribulação, a minha abundância na pobreza, o meu alimento no jejum, o meu repouso nas velas, o meu remédio na enfermidade. Que em Ti eu possua todas as coisas, pois desejo amar-Te acima de todas as coisas.

29 DE ABRIL – A SANTA QUE CONVENCEU O PAPA

Os Papas residiam na cidade francesa de Avinhão desde 1309. Ficaram 70 anos nesse exílio chamado “cativeiro de Avinhão”. O Papa Gregório XI foi o sétimo Papa a viver nessa situação de exílio. Pressionado de ambos os lados, franceses e italianos, não sabe o que fazer. Precisa de uma palavra amiga, de um conselheiro sincero. Para isso mandou chamar Irmã Catarina (+ 1380), conhecida pela sua franqueza e coragem. Ela entrou na sala, humilde e tranquila. Ele começou: 
- Prezada Irmã, é verdade que suas mãos caridosas cuidaram dos enfermos durante a última epidemia? Contam que você cuidou de uma leprosa, totalmente carcomida pela doença, e acabou se contagiando também. . . 
- Sim, Santo Padre. Mas sarei. Havia muita gente que precisava de mim. 
-Você consolou e ajudou exilados, empestados, famintos, e encarcerados. Não tem também uma palavra de conforto para este pobre servidor da Igreja?
Estou tão atribulado e desnorteado. 
- Santo Padre - disse Catarina com ternura e firmeza - só existe um caminho: a volta para Roma. Então haverá paz no seu coração e no coração da cristandade. 
O Papa permaneceu longo tempo mergulhado em profundo silêncio. Depois, erguendo a cabeça, disse com voz sumida: 
-Sim, voltarei para Roma. 
Dia 17 de janeiro de 1378 Gregório XI fazia sua entrada em Roma, graças ao empenho corajoso de Santa Catarina de Sena. (O coro dos anjos, Pe. Hünermann).
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR

Santa Catarina de Siena, Doutora da Igreja - 29 de abril

     Em 25 de março de 1347, Lapa Benincasa deu à luz duas gêmeas em seu vigésimo quarto parto. Uma delas não sobreviveu após o Batismo. A outra, Catarina, tornar-se-ia a glória de sua família, de sua pátria, da Igreja e do gênero humano.
     Giacomo di Benincasa, seu pai, era um tintureiro bem estabelecido, "homem simples, leal, temeroso de Deus, e cuja alma não estava contaminada por nenhum vício"; piedoso e trabalhador, criava sua enorme família de 25 filhos no amor e no temor de Deus. Catarina, a penúltima da família e caçula das filhas, teve a predileção de todos e cresceu num ambiente moral puro e religioso.
    Catarina consagrou a sua virgindade a Cristo aos 7 anos; aos 16, para evitar um casamento, cortou sua longa cabeleira; e aos 18, recebeu o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos.
     Catarina encarou a sua clausura com seriedade e vivia encerrada no seu próprio quarto, e afirmava que estava sempre com e em Cristo. Abandonou a sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decidiu cuidar dos enfermos e abandonados, tendo praticado grandes atos de caridade.
    Nesse mesmo ano (1374), teve uma visão e ficou estigmatizada. Na visão Nosso Senhor Jesus Cristo lhe disse que ela trabalharia pela paz, e mostraria a todos que uma mulher fraca pode envergonhar o orgulho dos fortes. Analfabeta, aprendeu milagrosamente a ler e escrever, para poder cumprir a missão pública que Deus lhe destinava.
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Santa Catarina de Siena

Santa Catarina de Siena nasceu em Siena no dia da Anunciação e começou a ter experiências místicas aos 6 anos vendo anjos da guarda, claramente com as pessoas as quais eles protegiam. Tornou-se uma Dominicana quando tinha 16 anos e ainda continuou a ter visões de Cristo, Maria e dos santos. Santa Catarina foi uma das mais brilhantes mentes teológicas do seu tempo, não tendo entretanto qualquer educação formal. Trabalhou com êxito como moderadora entre a Santa Sé e Florença e persuadiu o Papa a voltar para Roma de Avignon. Finalmente conseguiu a conciliação no reinado do Papa Urbano VI. Mas tarde Santa Catarina se estabeleceu em Roma, onde lutou infatigavelmente com orações, exortações e cartas para ganhar novos partidários para o Papa legítimo. 
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São Roberto de Molesmes.

Nascido de pais nobres em Troyes,Champanhe ,França em 1018, morreu em 21 de março de 1110 e foi canonizado em 1222. Roberto foi um dos fundadores do movimento Cisterciense, como os monges de Cluny no 10° século e era beneditino. A Regra de São Benedito havia perdido o seu valor desde a sua fundação na Itália no sexto século. A fidelidade absoluta a esta Regra era o alvo de São Roberto, que o perseguiu toda a sua vida. São Alberico juntou-se a Roberto neste objetivo e foram seguidos logo por São Stephen Hardind, mas eles não tinham a iniciativa de Roberto, a sua energia, e a coragem capaz de vencer os obstáculos que não foram poucos. Como Stephen, Roberto recebeu o seu treinamento beneditino em Moutier-La-Celle quando tinha 15 anos. Ele foi indicado prior, logo após o seu noviciado na então Abadia de Miguel de Tonnerre. Ele tentou sem sucesso, reformar a Abadia.
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29 de abril: FUNDADOR DOS CISTERCIENSES

São Roberto (1027-1110) é um dos grandes fundadores de Ordens Religiosas da Idade Média. Inicialmente pertenceu aos Beneditinos. Eleito Prior, tentou impor certas disciplinas inovadoras, mas nem todos os monges aceitaram. Desgostoso, retirou-se para o deserto de Citeux na França com alguns companheiros fiéis. É tido como um dos fundadores da rigorosa Ordem dos Cistercienses. Dormia-se apenas 4 horas. Todo o tempo restante era dedicado à oração e ao trabalho. O alimento consistia em ervas e raízes. Vivendo naquelas paragens desertas, os monges se dedicaram à catequese e ao cultivo racional da terra. Tanto assim que aquela solidão transformou-se num jardim de comunidades florescentes. Por vontade do Papa e dos monges, ele voltou ao seu primeiro mosteiro beneditino, onde morreu em 1110.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE ABRIL

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
flcastro22@gmail.com
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – Quarta-feira – Santos: Catarina de Sena
Evangelho (Jo 6,35-40) “E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.”
Mais de uma vez disse Jesus que sua vida era fazer a vontade do Pai. E deixou claro o que o Pai quer – sua vontade que pedimos seja feita na terra como no céu – “que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia”. Apesar de toda a nossa debilidade e de nosso pecado, podemos ter confiança. Em Jesus, cumpridor da vontade do Pai, temos a salvação agora e para sempre.
Oração
Senhor Jesus, toda a vossa vida, alegrias e dores, palavras e obras, tudo foi para fazer a vontade do Pai. Isso me enche de confiança e esperança. O Pai quer e vós quereis meu bem e minha felicidade. Alegro-me e entrego-me a vossa misericórdia. Não permitais, Senhor, que por minha maldade e minha dureza de coração, apesar de vós, eu me afaste de vosso amor, e rejeite a vida que me ofereceis. Amém.

terça-feira, 28 de abril de 2020

XIII. PSICOLOGIA: QUANTAS HORAS DEVO DORMIR?

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSION[ARIO REDENTORISTA
Depende do seu biotipo, i.é, da constituição física e psíquica. Há grandes dorminhocos, como há grandes comilões. A tendência atual é aumentar as horas de sono por causa dos inúmeros lazeres noturnos.Vitor Hugo, mesmo quando jovem, depois de algumas horas de sono, trabalhava o resto da noite. O tempo de sono não costuma diminuir com a idade. Um idoso sadio dorme como uma pessoa adulta. As mulheres dormem menos, já por causa de sua constituição. Os que dizem que não “dormiram nada esta noite”, ou que ouviram o relógio bater todas as horas, exageram. Quase sempre dormiram o suficiente. Os insones verdadeiros têm o semblante cansado e tristonho. Se você está despertando naturalmente, é porque dormiu o suficiente. (Continua)

REFLETINDO A PALAVRA - Participar das coisas do Céu

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
52 ANOS CONSAGRADO
44 ANOS SACERDOTE
Alimentai nosso espírito 
A Quaresma tem um ritmo rico que nos mostra como viver a fé cristã, e qual é o resultado de nosso empenho e da graça de Deus sempre presente em nossa vida. Nessa Quaresma teremos a reflexão sobre as alianças de Deus com seu povo. Essas alianças têm sua máxima realização na pessoa de Jesus, em seu mistério Pascal, de sua morte e ressurreição. O primeiro domingo nos trouxe as tentações de Jesus. A tentação fez parte da vida de Jesus e faz parte da vida de seus discípulos que somos nós. Deixou um sentido de impotência ou risco diante do mal. No evangelho do segundo domingo temos o resultado da vitória sobre o mal por termos seguido Jesus. Ele sobe o monte e Se transfigura diante de seus discípulos. Essa cena maravilhosa nos remete à Ressurreição que nos anima na vitória contra o mal. Ali estão presentes Elias e Moisés, simbolizando a profecia e a lei. A nuvem envolve os discípulos. Significa a presença de Deus que dá garantia à missão do Filho. Não mais Moisés nem Elias serão os mestres do Povo, mas, de ora em diante, devem escutar o Filho: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que Ele diz” (Lc 9,35). Na oração da missa pedimos: “Alimentai nosso espírito com a vossa Palavra”. Abraão sentiu esse alimento na aliança que Deus fez com Ele prometendo uma grande descendência. Abraão vê a glorificação na multidão dos filhos como estrelas. Jesus mostrou sua glória como Pedro nos lembra em sua carta: “Pois Ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando uma voz vinda da sua glória lhe disse: ‘Este é meu Filho amado, em quem me comprazo’. Esta voz lhe foi dirigida do céu, ao estarmos com Ele no monte Santo” (2 Pd 9,17-19). 
Purificar o olhar da fé 
A fé não é somente o conhecimento espiritual de verdades eternas, mas exerce o papel purificador de nossa vida, de modo particular no modo de ver o mundo em todas suas realidades. Como estamos na Quaresma entendemos que o tempo é propício para revisar as muitas realidades que nos atingem. É tempo de purificação. Rezamos na oração da missa (coleta) “que seja purificado o olhar da nossa fé”. Esta nos levará a compreender que a fé não nos foi transmitida através de fábulas sutis, como nos diz Pedro, mas por termos sido testemunhas oculares de sua majestade (2 Pd 9,16), Na narrativa da aliança de Abraão, prometendo uma descendência, é realizado um sacrifício purificador, queimado com o fogo da presença de Deus. “Um braseiro fumegante e uma tocha de fogo passaram entre os animais divididos” (Gn 15,17). Purificar o olhar da fé é ver o mundo com os olhos de Deus, que são de misericórdia frutuosa. Ela gera filhos e um novo mundo, simbolizado na terra prometida: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o Egito ao Eufrates” (Id 18).
Visão da glória 
Paulo em sua carta aos Filipenses nos ensina como vai se realizar a transformação de nosso corpo. Afirma primeiro que “somos cidadãos dos Céus, de onde aguardamos o nosso Salvador” (Fl 3,20). A condição não é uma dolorosa conquista de um futuro distante, mas o gozar desde já uma futura e garantida situação completamente renovada. Essa mudança se dá na “transformação de nosso corpo humilhado que Ele transformará semelhante ao seu corpo glorificado” (Id 21). Essa mudança Ele a fará “com o mesmo poder que tem de sujeitar a si todas as coisas” (id). Nessa condição estamos vivendo a aliança de Cristo Ressuscitado. Ele é transformado, não num brilho transitório, mas definitivo de glória. Por isso estamos na visão de sua glória, desde já, pois mudamos o mundo.
Trocando de roupa
Quando vemos uma pessoa vestida de padre, freira ou co uma túnica, temos sempre uma memória de santidade. Mas a roupa não faz o monge. Mas a gente não se desliga desse sinal exterior. Há os que pensam que a roupa e outros, os fazem melhores que os outros, tanto na Igreja, como nos negócios etc... Mas Jesus foi mais claro e quer que demonstremos a santidade pelas obras. Nada de lobo vestido de ovelha. Então vemos que Jesus tem essa modificação exterior quando deixa vir fora seu interior que era sua união ao Pai. Ele fez isso para que os discípulos não vissem em sua humanidade destruída pela morte como um fim. Sabiam que Ele era mais do que se via. A nós é dada a direção para nossa vida: que nossas boas obras sejam nossa roupa que faz brilhar o Deus que está em nossa vida.

EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL

Evangelho segundo São João 6,30-35. 
Naquele tempo, disse a multidão a Jesus: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: "Deu-lhes a comer um pão que veio do Céu"». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede». 
Tradução litúrgica da Bíblia
São Tomás de Aquino(1225-1274)
teólogo dominicano, doutor da Igreja 
Sequência para a festa do 
Santíssimo Sacramento do 
Corpo e Sangue de Cristo, «Lauda Sion» 
«Eu sou o pão da vida» 
Louva Sião o Salvador, louva o teu Pastor e o teu Guia com hinos e com cantares. Louva-O o mais que puderes: supera todo o louvor, nem bastante O louvarás! Não há mais sublime assunto, que nos possa ser proposto: o Pão vivo que dá vida! O mesmo que já foi dado, ao grupo dos doze Apóstolos, quando da última Ceia! Seja perfeito e sonoro este louvor e alegria que brota das nossas almas. Nesta mesa de um Rei novo, a Páscoa da Nova Lei fez findar a Páscoa antiga. Suplantando os velhos ritos: dissipa a verdade as sombras como a luz dissipa a noite! O que Cristo fez na Ceia ordenou que se fizesse em memória de Si mesmo. Carne é o Pão e vinho é o Sangue (Jo 6,55); mas sob as duas espécies palpita Jesus inteiro! Não se parte nem divide por aqueles que O recebem: é tomado tal qual é! Quer sejam mil, quer um só, todos recebem o mesmo, sem por isso O consumir! Eis aqui o Pão dos anjos (Sl 78,25), dado em viático aos homens; verdadeiro Pão dos filhos, nunca jamais para os cães! (Mt 15,26) Foi já predito em figuras: na imolação de Isaac (Gn 22), no cordeiro pascal, e no maná do deserto. Ó bom Pastor, Pão autêntico! Ó Jesus, que olhais por nós! Alimentai-nos! Valei-nos! Dai-nos ver o bem supremo, na Terra dos que já vivem! (Sl 26,13) Tudo sabeis e podeis, Vós que nos alimentais: fazei-nos vossos convivas, herdeiros e companheiros, na pátria de vossos santos!

Santa Gianna Beretta Molla, Mãe, Esposa, Médica – 28 de abril

     Gianna era ardorosa defensora da vida, sobretudo das crianças, nascituras ou já nascidas. Defendia corajosamente o direito de a criança nascer. Dizia: "O médico não se deve intrometer... O direito à vida da criança é igual ao direito à vida da mãe. O médico não pode decidir. É pecado matar no seio materno!"
      Gianna Beretta nasceu em Magenta (Milão, Itália) aos 4 de outubro de 1922, dia de São Francisco de Assis, filha de Alberto Beretta e Maria Michelli, ambos da Ordem Franciscana Secular; era a 12ª filha do casal Beretta.
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28 DE ABRIL - GIANNA BERETTA MOLLA, MÃE DE FAMÍLIA

Gianna nasceu a 4 de outubro de 1922, em Magenta, na Itália. Pertencia a uma família de 13 irmãos. Escolheu a profissão de médica a qual já era uma tradição na família, Casou-se com Pietro Molla, engenheiro industrial também militante da Ação Católica. Estava decidida a formar uma famíla cristã... Ingressou na Ação Católica desde muito jovem. Aos 39 anos, grávida do seu quarto filho, começou a ter complicações de saúde. Mais tarde, o seu marido contou Oe pormenores: «Durante a quarta gravidez 1961, apareceu um grande fibroma no útero, por causa do qual, aos dois meses e meio de gestação do bebé, foi necessário fazer uma intervenção cirúrgica». Este foi o início do holocausto. Fidelíssima aos seus princípios morais e religiosos, ordenou sem hesitações que o cirurgião se ocupasse primeiramente de salvar a vida da sua "criaturinha". Nas vésperas do parto não hesitou em reunir à sua cabeceira o marido e os médicos para lhes dizer:_”Se tiverem de escolher entre o bebé e eu, não duvidem: escolham, eu exijo, a criança. Salvem-na!" Com estas convicções profundas e sabendo o que a esperava, (Gianna era pediatra), deu entrada na clínica de Monza dia 20 de Abril de 1962, sexta feira santa, tendo dado à luz a sua filha Gianna Manuela. Santa Gianna faleceu oito dias depois. O seu processo para a canonização teve início em 1980. Foi proclamada Santa no dia 16 de maio de 2004. É a protetora das mães gestantes.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio Sauter CSsR

São Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716

Nasceu em 1673 na aldeia de Montfort, em França. Foi educado no colégio da Companhia de Jesus de Rennes e ordenado padre em 1700. Fundou uma congregação de sacerdotes, a "Companhia de Maria", para o ministério de missões populares, e uma congregação feminina, as "Filhas da Sabedoria". Foi um missionário infatigável e abnegado que, com missão recebida directamente do Papa, evangelizou a Bretanha e diversas regiões de França ao longo de muitos anos, tendo sofrido inúmeras perseguições, instigadas pelo espírito jansenista que nessa época se tinha infiltrado não só entre os fiéis como entre o clero e até na hierarquia da Igreja de França. A característica que mais o distinguiu na sua pregação e marca a sua espiritualidade foi a devoção à Virgem Santíssima, com modalidades tão pessoais que fazem dele um caso sem igual na espiritualidade mariana de todos os tempos. Morreu santamente em 1716. Foi beatificado por Leão XIII e canonizado por Pio XII.

São Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841

São Pedro Maria Chanel é o padroeiro da Oceânia. Nasceu em Cuet, França, no ano de 1803. Em 1824, ingressou no seminário de Bourg e em 1827 foi ordenado sacerdote. Foi vigário de Amberieu e de Gex. Entrou depois, para a Sociedade de Maria, sob a guia do Pe. Colin. Em 1837 partiu na companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. A sua pregação logo produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha. Mas logo veio a reacção e a oposição dos líderes mais antigos, ciosos das suas tradições e costumes, ameaçados pelo "sacerdote branco". Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. O seu martírio deu-se no dia 28 de Abril de 1841. O seu sacrifício não foi em vão. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo.

Santa Joana Beretta Molla, mãe de família, +1962

Gianna nasceu a 4 de outubro de 1922, em Magenta, na Itália. Pertencia a uma família de 13 irmãos. Escolheu a profissão de médica a qual já era uma tradição na família e casou em 1955 com Pietro Molla, engenheiro industrial também militante da Ação Católica. Estava decidida a formar uma família cristã e a coadonar a sua vida familiar, profissional e apostólica no seu projeto de vida. Ingressou na Ação Católica desde muito jovem, em 1943 e pôs-se ao serviço dos irmãos através de variados cargos , quer na área estudantil quer paroquial. Aos 39 anos, grávida do seu quarto filho, começou a ter complicações de saúde. Mais tarde, o seu marido, então com 82 anos recorda os pormenores: «Durante a quarta gravidez, em setembro de 1961, apareceu um grande fibroma no útero, por causa do qual, aos dois meses e meio de gestação do bebé, foi necessário fazer uma intervenção cirúrgica».  Este foi o início do holocausto.
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Beata Maria Felícia de Jesus Sacramentado – 28 de abril

     Da educação salesiana ao compromisso na Ação Católica e depois na clausura entre as Filhas de Santa Teresa d’Avila. Foi o caminho de Maria Felícia de Jesus Sacramentado, Maria Felícia Guggiari Echeverria, chamada afetuosamente pelo pai “Chiquitunga”, em razão de seu físico diminuto. Foi beatificada pelo Cardial Angelo Amato, representando o Papa Francisco, no dia 23 de junho de 2018, no estádio Nueva Olla de Assunção, no Paraguai.
     Maria Felícia nasceu no Paraguai, no dia 12 de janeiro de 1925, em Villarica do Espírito Santo, antes de sete filhos, de Ramón Guggiari e Arminda Maria Echeverria. Foi batizada no dia 8 de fevereiro de 1928, em sua cidade natal. Desde a infância mostrou qualidades humanas e espirituais esplêndidas, como a alegria, a sociabilidade, o ser serviçal, a simplicidade, a modéstia, que se manifestavam em ações simples, mas eloquentes.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 28 DE ABRIL

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
flcastro22@gmail.com
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
28 – Terça-feira – Santos: Pedro Chanel, Valéria
Evangelho (Jo 6,30-35) “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.”
Tinham visto os pães multiplicados, mas ainda não acreditavam que ele fosse sua salvação. Queriam que fizesse alguma coisa mais extraordinária, como a abundância no deserto, nos tempos de Moisés. Jesus como que os desafia: devem acreditar nele por ele mesmo, confiar nele e reconhecer que somente ele poderá dar-lhes o pão da vida, a água que mata toda a sede que possamos ter.
Oração
Senhor Jesus, agradeço o dom da fé, que me leva a crer em vós, a me confiar inteiramente ao vosso poder de salvação. Aumentai minha fé, para que possa enfrentar momentos difíceis. E aumentai meu amor por vós. Tenho fome e sede de felicidade, e de vós espero todo bem. Mas eu sou volúvel e de uma hora para outra posso deixar-vos. Não o permitais, prendei-me a vós para sempre. Amém.