terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Catarina Labouré Religiosa Lazarista, Vidente, Santa 1806-1876

Religiosa das Irmãs de Caridade 
(de S. Vicente de Paulo). 
Foi a ela que Nossa Senhora 
revelou a Medalha Milagrosa, 
na Rua du Bac, em Paris.
A VIDENTE DA MEDALHA MILAGROSA
Por muitos anos ninguém soube como surgiu a Medalha Milagrosa. Apenas em 1876 tornou-se público que uma humilde religiosa, falecida naquele ano, é que recebera da Mãe de Deus a revelação dessa Medalha. 
***** 
Na pequena aldeia de Fain-les-Moutiers, na Borgo-nha, Catarina nasceu a 2 de maio de 1806, a nona dos onze filhos de Pedro e Luísa Labouré, honestos e religiosos agricultores. Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu numa cadeira em seu quarto, tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, osculou-a e pediu-lhe que Ela se dignasse substituir sua mãe falecida. Três anos depois, sua irmã mais velha entrou para o convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo. Couberam a Catarina, então com 12 anos, e à sua irmã Tonete, com 10, todas as responsabilidades domésticas. Foi nessa época que ela recebeu a Primeira Comunhão. A partir de então a menina passou a levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã, para assistir à Missa e rezar na igreja da aldeia. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava sua vida de piedade, encontrando sempre tempo para meditação, orações vocais e mortificações. 
São Vicente de Paulo indica-lhe sua vocação 
O tempo foi passando, e Catarina crescendo em graça e santidade. Certo dia ela sonhou que estava na igreja e viu um sacerdote já ancião celebrando a Missa. Quando esta terminou, o sacerdote fez-lhe um sinal com o dedo, chamando-a para perto de si. Porém, tímida, Catarina retirou-se do recinto sagrado e foi visitar um doente. O mesmo sacerdote apareceu-lhe, e disse: “Minha filha, é uma boa obra cuidar dos enfermos; você agora foge de mim, mas um dia será feliz de me encontrar. Deus tem desígnios sobre você, não se esqueça”. Catarina acordou sem entender o significado do sonho. Mais tarde, visitando o convento das Irmãs da Caridade de Chatillon, onde estava sua irmã, viu na parede um quadro representando o mesmo ancião. Perguntou quem era, e responderam-lhe que se tratava de São Vicente de Paulo, fundador da Congregação. Catarina entendeu então que sua vocação era a de ser uma das filhas do Santo da caridade. Mas seu pai não queria ouvir falar disso. Já bastava ter dado uma filha a Deus, e ele tinha muito apego a Catarina. Para distraí-la dessa ideia, mandou-a a Paris, para ajudar seu irmão que tinha lá uma pensão. Foi uma provação para a santa ver-se em meio aos rudes fregueses do estabelecimento, o que a fez redobrar as orações para manter sua pureza de coração e o fervor de espírito. Uma cunhada a convidou a ir para sua casa, em Chatillon, onde mantinha uma escola para moças. Ali Catarina podia ir frequentemente ao mosteiro das Irmãs da Caridade, que ficava perto. E foi nessa casa religiosa que ela entrou a 22 de janeiro de 1830, quando seu pai deu-lhe finalmente a devida permissão. Catarina tinha então 24 anos de idade. 
Preparação para importantes revelações 
Depois de passar pelo postulantado em Chatillon, Catarina foi mandada para o noviciado na Casa-mãe das vicentinas, na Rue du Bac, em Paris. Nesses dias, a comunidade rezava uma solene novena preparatória para a trasladação das relíquias de São Vicente de Paulo. Catarina teve várias visões do Santo, e sobretudo do seu coração, que ficara incorrupto. Mas era agraciada com outras visões especiais. Conforme narra ela mesma, uma delas “era a de ver Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento. Eu O vi durante todo o tempo do meu noviciado, excepto todas as vezes que eu duvidava; nesses dias eu nada via, porque procurava aprofundar-me em indagações sobre este mistério, e temia enganar-me”[1]. No domingo da Santíssima Trindade, “Nosso Senhor me apareceu no Santíssimo Sacramento durante a Missa cantada, como um rei, tendo uma cruz ao peito. No momento do Evangelho, pareceu-me que a cruz caía aos pés de Nosso Senhor e que Ele estava sem as insígnias reais; todas tinham caído por terra. Tive então os mais negros e tristes pensamentos: pensei que o Rei da Terra estava perdido e ia ser despojado da realeza; e depois disso pensei, sem saber explicar, na extensão dos grandes males que viriam”[2]. Com efeito, poucas semanas depois, Carlos X foi destituído do trono e banido do reino. Essas graças eram uma preparação para as grandes aparições da Mãe de Deus. 
Primeira visão da Santíssima Virgem 
Na véspera da festa de São Vicente, ainda em 1830, a Mestra de Noviças tinha feito uma prelecção sobre a devoção aos santos, e especialmente a Nossa Senhora. Isso inflamou na Irmã Catarina o desejo de ver a Mãe de Deus. Quando foi deitar-se, pegou um pedacinho de uma sobrepeliz de São Vicente, que a Mestra tinha dado como relíquia às noviças, e engoliu-o, julgando assim que São Vicente poderia alcançar-lhe essa graça. Quando tudo no convento estava tranquilo e todos dormiam, às onze e meia da noite, a Irmã Catarina ouviu uma voz de criança que a chamava. Abriu o cortinado do leito e viu um menino de uns cinco anos de idade, que lhe disse: “Venha à capela. A Santíssima Virgem a espera”. Catarina vestiu-se rapidamente e seguiu a criança até a capela, que estava iluminada como para a Missa de Natal. O menino, que era o Anjo da Guarda de Catarina, conduziu-a ao presbitério, para junto da cadeira do Padre Director. Aí ela ajoelhou-se. Depois de um tempo que lhe pareceu longo, ouviu o ruído do frufru de um vestido de seda e viu a Santíssima Virgem sentar-se na cadeira. Conta-nos Catarina: “Ela me disse como eu devia proceder para com meu director, como devia proceder nas horas de sofrimento e muitas outras coisas que não posso revelar”[3]. Essas coisas que ela não podia contar em 1830, revelou-as depois: “Várias desgraças vão cair sobre a França; o trono será derrubado; o mundo inteiro será revolto por desgraças de toda sorte”. Falou também de “grandes abusos” e “grande relaxamento” nas comunidades de sacerdotes e freiras vicentinas, e que deveria alertar disso os superiores. Voltou, em seguida, a falar de outros terríveis acontecimentos que ocorreriam em futuro mais distante, prevendo com 40 anos de antecedência as agitações da Comuna de Paris e o assassinato do Arcebispo; prometeu sua especial protecção, nessas horas trágicas, aos filhos e às filhas de São Vicente de Paulo. 
Revelação extraordinária da Medalha Milagrosa 
No dia 27 de novembro de 1830, Catarina havia acabado de fazer a leitura da meditação, na capela, quando ouviu o característico frufru de um vestido de seda. Olhou para o lado e viu Nossa Senhora vestida de branco, sobre uma meia esfera. Tinha nas mãos uma bola que representava o globo terrestre, e olhava para o Céu. “De repente — narra Catarina — percebi anéis nos seus dedos, engastados de pedras brilhantes, umas maiores e mais belas do que as outras, das quais saíam raios que eram, também, uns mais belos que os outros”. Nossa Senhora explicou-lhe que tais raios simbolizavam as graças que derramava sobre as pessoas que as pediam. Continua Catarina: “Formou-se um quadro em torno da Santíssima Virgem, de forma oval, no alto do qual estavam escritas, com letras de ouro, estas palavras: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!” Ao mesmo tempo, uma voz disse-lhe para mandar cunhar uma medalha conforme aquele modelo, com a promessa de que as pessoas que a trouxessem ao pescoço receberiam muitas graças, “principalmente as que a trouxessem com inteira confiança”. Instantes depois o quadro girou sobre si mesmo, e Catarina viu o reverso da medalha.
Difusão da Medalha e graças operadas 
Catarina perguntou a Nossa Senhora a quem recorrer para confecção da medalha. A Mãe de Deus respondeu-lhe que deveria procurar seu confessor, o Pe. João Maria Aladel: “Ele é meu servidor”. No início, o Pe. Aladel não acreditou no que Catarina dizia; mas, após dois anos de insistência, ele procurou o Arcebispo, que ordenou em 20 de junho de 1832 que fossem cunhadas duas mil medalhas. O modo como se difundiram as medalhas foi tão prodigioso, juntamente com grande número de graças operadas, que a medalha passou a ser conhecida como Medalha Milagrosa. Por exemplo, em março de 1832, quando iam ser confeccionadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingiu Paris. Mais de 18 mil pessoas morreram em poucas semanas. Num único dia, chegou a haver 861 mortes. No fim de junho, as primeiras medalhas ficaram prontas e começaram a ser distribuídas entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste, e tiveram início, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre. A missão de Catarina Labouré estava cumprida. Os 46 anos que lhe restaram de vida, ela os passou como uma humilde irmã, da qual praticamente nada havia para falar. Só quando se aproximou sua morte, em 1876, sua superiora soube que fora ela a privilegiada Irmã que recebera aquela sublime missão. Ela foi beatificada pelo Papa Pio XI em 1933 e canonizada no dia 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII. Cinquenta e seis anos após sua morte, o corpo de Catarina foi encontrado inteiramente incorrupto, e é como se encontra ainda hoje na capela das Irmãs da Caridade, na Rue du Bac, em Paris[4].
Plinio Maria Solimeo 
[1] Pe. Jerónimo Pedreira de Castro, C.M., Santa Catarina Labouré e a Medalha Milagrosa, Editora Vozes, Petrópolis, 1947, p. 71. [2] Id., ib., p. 72. [3] Id., ib., p. 77. [4] Outras obras consultadas: – Pe. José Leite, S.J., Santos de Cada Dia, Editorial A.O., Braga, 1987, pp. 360 e ss. – As visões de Santa Catarina Labouré:
http://www.padreareovaldo.hpg.ig.com.br/visoes.htm (Santuário Nossa Senhora das Graças). – Santa Catarina Labouré, http://www.santododia.com.br/biograf3/catarinalab.htm. – The story of St. Catherine Labouré, www.amm.org/catherine.htm
(*)Fain-les-Moutiers, Borgonha, 2 de maio de 1806
(+)Paris, 31 de dezembro de 1876 
Catherine Labouré viveu os seus primeiros 24 anos numa família numerosa (10 irmãos) na quinta dos seus pais, perto de Chatillon (França). Em 1830 ingressou nas Filhas da Caridade de Paris. Eram as freiras nascidas do carisma de São Vicente e Santa Luísa de Marillac. Ela teve visões sobrenaturais sobre São Vicente e sobretudo sobre Nossa Senhora, que previu os futuros acontecimentos franceses (revoluções de 1830 e 1848) e lhe deu mensagens. Em particular, pediu-lhe que cunhasse uma “Medalha Milagrosa”, uma dispensadora de graças. Catherine passou 45 anos servindo idosos no hospício de Enghien, num subúrbio da capital francesa, onde morreu. 
Etimologia: Caterina = mulher pura, do grego 
Martirológio Romano: Em Paris, França, Santa Catarina Labouré, virgem das Filhas da Caridade, que venerava de maneira especial a Imaculada Mãe de Deus e brilhava pela simplicidade, caridade e paciência. 
Em 1806, a oitava filha nasceu em uma família camponesa muito numerosa e se chamava Zoe. Mais dois irmãozinhos chegarão depois dela. Estamos em Fain-les-Moutiers, França (Borgonha). Quando Zoe tinha apenas nove anos, ela perdeu a mãe Maddalena Goutard. Enlutada, Zoe pede a Madonna proteção para ela e seus irmãos. A menina logo se dedica às tarefas domésticas. O desejo de se tornar freira cresce nela. Ela não tem educação porque não foi à escola e mal consegue ler e escrever. Mas tem muita fé, reza e sente que a sua vida deve ser dedicada ao Senhor e a fazer o bem aos outros. O pai dela, Pietro Labouré, não pensa como ela. Ele já tem uma filha freira, Maria Luísa, e não quer “perder” outra. Ele tenta fazê-la mudar de ideia mandando-a para Paris, para a casa de um parente, mas Zoe continua convencida de sua escolha. Aos vinte e quatro anos ingressou num convento em Paris e tornou-se freira das Filhas da Caridade, congregação fundada em 1633 por São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac. Em 1830, no Convento da Rue du Bac (Paris), começaram as visões. Zoe, que se tornou Caterina (do grego, que significa “mulher pura”), vê São Vicente de Paulo. Então a Madonna aparece para ela várias vezes. Ele não fala sobre isso com ninguém, exceto com seus superiores. Em 27 de novembro de 1830, Catarina viu a Rainha do Céu e da Terra em um globo (o mundo) envolta em uma cobra (símbolo do Mal). De suas mãos emergem raios de luz (as graças obtidas do Senhor pela oração a Nossa Senhora) que inundam a Terra. Uma inscrição em ouro aparece ao redor de Nossa Senhora: «Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a ti». Então, quando Nossa Senhora vira as costas, Catarina vê um H maiúsculo muito brilhante, acima de uma cruz, sob o coração de Jesus (cercado por uma coroa de espinhos) e de Nossa Senhora (transpassada por uma espada). As mensagens de Nossa Senhora são sempre as mesmas: exortam à esperança e, sobretudo, à oração. Numa aparição Maria prometeu: «Todas as pessoas que usarem esta Medalha, usando-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estes serão abundantes para todos que o usarem com confiança." Caterina conversa sobre isso com seus superiores. Em 1832, por indicação de Nossa Senhora, foi cunhada uma medalha, denominada "Milagrosa", reproduzindo a visão de Catarina, e distribuída aos fiéis. A “Medalha Milagrosa” tornou-se muito popular, então como agora, e dispensadora de muitas graças. Caterina manterá o segredo durante toda a vida (só seus superiores sabem de suas visões celestiais) porque ela não aspira a se tornar famosa. Ela, uma mulher muito humilde, não passou de um instrumento, usado como intermediária entre a Mãe de Jesus e a Igreja e toda a humanidade. Vivendo sempre na sombra, cuidando dos doentes, idosos e pobres no hospício de Enghien (Paris), Catherine Labouré morreu em Paris em 1876. Hoje repousa na capela onde ocorreram as visões, no Convento da Rue du Bac. 
Autora: Mariella Lentini 
Ela nasceu em Fain-les-Moutiers, uma vila na Borgonha, em 2 de maio de 1806. Tendo perdido a mãe aos nove anos de idade, com sete irmãos e duas irmãs, Catherine não pôde frequentar a escola primária, mas teve que se tornar útil. na família e, mais tarde, assumir as rédeas. Aos vinte e quatro anos foi admitida entre as Filhas da Caridade, em 21 de abril de 1830, enquanto Paris homenageava solenemente São Pedro. Vicente de Paulo por ocasião da transferência de suas relíquias, que estavam escondidas há muito tempo devido a problemas revolucionários. Nessa circunstância o jovem noviço teve a aparição do Coração de Santo durante três dias consecutivos. Vincent acima de um pequeno relicário na capela das freiras na rue du Bac. Durante o noviciado teve outras visões, como as de Jesus na Eucaristia e de Cristo Rei (junho de 1830); mas as mais importantes foram as aparições da Imaculada Conceição da “Medalha Milagrosa”. Este foi um ciclo de pelo menos cinco aparições, semelhantes entre si, mas duas das quais com características bem identificadas: Na noite entre 18 e 19 de Julho de 1830, enquanto a França estava chocada com a premonição de uma nova revolução (na verdade, em 27 de julho Carlos Estas, de facto, ocorreram com pequenos intervalos entre si, em Setembro, 27 de Novembro e Dezembro desse mesmo ano. A mais conhecida e singular das aparições foi a ocorrida no dia 27 de novembro, na qual se distinguem duas fases. Na primeira fase, Nossa Senhora aparece a Catarina, de pé sobre um globo envolto nas espirais da serpente, no acto de oferecer a Deus outro pequeno globo dourado, símbolo do mundo e de cada alma, que ela segura ao nível do coração. : das mãos da Madonna, dois raios de luz caem sobre o globo inferior. Na segunda fase, enquanto o pequeno globo dourado desaparece, as mãos da Virgem abaixam-se, ainda irradiando raios de luz, símbolo das graças obtidas de Deus por sua intercessão e, como se formassem uma auréola ao redor da cabeça da Virgem, aparecem em letras douradas as palavras da ejaculação: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Depois a pintura parece ser vista de costas: a figura de Nossa Senhora desaparece e no centro destaca-se, com muito brilho, a letra M, acima da qual aparece a cruz e abaixo dela o ss. Corações de Jesus e Maria, enquanto doze estrelas muito brilhantes formam uma coroa (deve-se, no entanto, notar que nos seus relatos C. nunca fala das estrelas ou do seu número). Ao mesmo tempo, uma voz interior ordenou que Catarina mandasse cunhar uma medalha que reproduzisse a visão: mas só em 30 de junho de 1832 foram cunhados os primeiros mil e quinhentos exemplares.A medalha logo foi chamada de “milagrosa” e entre os mais belos milagres que realizou está a conversão do judeu Alfonso Ratisbonne (20 de janeiro de 1842). Por desejo expresso por Nossa Senhora nas aparições de Paris, nasceu a Associação das Filhas de Maria Imaculada (1836-47). Ninguém, exceto os seus superiores, jamais soube dos favores celestiais concedidos a Catarina. Ela viveu na maior humildade e no silêncio absoluto e serviu os pobres do hospício de Enghien, em Paris, durante quarenta e seis anos. Ele morreu em 31 de dezembro de 1876; quando seu corpo foi exumado, as mãos que tocaram a Madona e os olhos que a viram pareciam extraordinariamente preservados. Ela foi beatificada por Pio A festa litúrgica das Famílias Vicentinas está marcada para 28 de novembro.
Autor: Luigi Chierotti 
Fonte: Biblioteca Sanctorum

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