sábado, 7 de setembro de 2024

EVANGELHO DO DIA 7 DE SETEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 6,1-5. 
Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos apanhavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. Alguns fariseus disseram: «Porque fazeis o que não é permitido ao sábado?». Respondeu-lhes Jesus: «Não lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros sentiram fome? Entrou na casa de Deus, tomou e comeu os pães da proposição, que só aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos companheiros». E acrescentou: «O Filho do homem é Senhor do sábado». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Bento XVI 
Papa de 2005 a 2013 
Homilia, Celebração Eucarística, 
XX Jornada Mundial da Juventude, 21/08/05 
Tornar Cristo senhor do nosso sábado 
A Eucaristia faz parte do domingo. Na manhã de Páscoa, primeiro as mulheres, depois os discípulos, tiveram a graça de ver o Senhor. Nesse momento, compreenderam que, doravante, o primeiro dia da semana, o domingo, seria o dia dele, o dia de Cristo. O dia do início da criação tornava-se o dia da renovação da criação. Criação e redenção caminham juntas. É por isso que o domingo é tão importante. É belo que, nos nossos tempos, em tantas culturas, o domingo seja um dia livre ou, com o sábado, constitua mesmo aquilo a que se chama o fim-de-semana livre. Esse tempo livre, contudo, permanece vazio se Deus não estiver aí presente. Queridos amigos! Às vezes, num primeiro momento, pode tornar-se talvez incómodo ter de prever também a Missa no programa do domingo. Mas, se a tal vos comprometerdes, constatareis também que isso é precisamente o que dá a verdadeira razão ao tempo livre. Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai os outros a descobri-la. Porque a alegria de que precisamos emana dela, devemos aprender a perceber cada vez mais a sua profundidade, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos nesse sentido, porque vale a pena! Descubramos a profunda riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não fazemos a festa para nós mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que nos prepara uma festa.

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