Evangelho segundo São Lucas 9,18-22.
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».
Eles responderam: «Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas, que ressuscitou».
Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus».
Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse
e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
Tradução litúrgica da Bíblia
(345-407)
Presbítero de Antioquia,
bispo de Constantinopla,
doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus,
nº 54, 1-3
«Proibiu-lhes severamente de o dizerem
fosse a quem fosse [que Ele era o Messias de Deus]»
«Proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse». Porquê esta ordem? Para que, uma vez afastado todo e qualquer motivo de escândalo, consumadas a cruz e a Paixão, eliminado todo e qualquer obstáculo capaz de afastar a multidão da crença nele, se gravasse profundamente e para sempre nos corações o conhecimento exato daquilo que Ele era. O seu poder ainda não tinha brilhado de forma deslumbrante. Ele queria que a evidência da verdade e a autoridade dos factos confirmasse o seu testemunho, para que, depois, os apóstolos pudessem anunciá-lo.
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