Nasceu no dia 22 de Junho de 1898 em Cislago (Itália) em uma família extremamente pobre, cuja única riqueza era a fé e o trabalho.
Em Setembro de 1913 partiu para o Instituto missionário salesiano de Penango Monferrato, nos arredores de Asti. A 16 de Janeiro de 1917 o seu pai faleceu. Logo depois, Luís foi chamado às armas. Após o final da guerra retomou os estudos sendo ordenado Sacerdote em Setembro de 1925.
Exerceu o seu cargo dedicando-se à evangelização, ao exercício da caridade e à formação da comunidade.
Fundou três importantes grupos: a schola cantorum, a filodramática e a sociedade desportiva "Viribus unitis".
Em 1926 após uma série de provocações da parte de um grupo fascista, tiveram início numerosas violências contra o grupo Viribus unitis que, não obstante a mediação do Pe. Luís, culminaram com a prisão de oito jovens do oratório.
Também ele foi preso e passou quatro meses no cárcere. Foi absolvido plenamente, embora com a proibição de ir a Vedano. Após a libertação, a diocese decidiu transferi-lo momentaneamente para a Paróquia de Santa Maria do Rosário, em Milão, para depois o destinar ao Santuário de Nossa Senhora dos Milagres, em Saronno, onde chegou em Novembro de 1928.
Foi neste ambiente familiar que o Pe. Luís se deparou com um mundo marcado pela solidão, tristeza e egoísmo. Assim, ele pediu a Deus que o ajudasse a fazer com que os jovens experimentassem o Seu grande amor. Esperou então, que o Senhor lhe indicasse o caminho a seguir.
Deus o inspirou a ver no amor dos primeiros cristãos a maneira de chegar ao homem contemporâneo e anunciar o Evangelho. Formou o primeiro oratório, com um grupo de trinta jovens. Lentamente nasceu a ideia da Obra "A Nossa Família".
"Os cristãos devem ser testemunhas do amor de Deus dentro da sociedade, na vida cotidiana e profissional. Cada um deve ser um artista, reproduzindo a beleza de Jesus não nas telas, mas nas almas. O pincel do apostolado não deve sair de nossas mãos."
No dia 30 de Outubro de 1936, o Pe. Luís participou na primeira reunião oficial que deu início ao instituto. Entretanto, foi nomeado pároco da igreja de São João, na periferia da cidade.
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, muitos jovens tiveram que deixar as famílias. O Pe. Luís assumiu a tarefa de assistir espiritual e materialmente os que permaneceram na cidade. Foi um sacerdote segundo o coração de Deus. Estando sempre disponível para os pobres, os doentes, os perseguidos.
Faleceu no dia 29 de Setembro de 1954, depois de ter recebido a Eucaristia. Expirou enquanto invocava: "Jesus meu, misericórdia...".
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