Evangelho segundo São João 15,9-11.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa.
Tradução litúrgica da Bíblia
(1256-1301)
Monja beneditina
Exercício IV, SC 127
Meu amor, Deus da minha vida!
O que sou eu, meu Deus, amor do meu coração? Ai de mim, ai de mim, como sou diferente de Ti. Sou como uma gotinha ínfima da tua bondade, e Tu és o oceano, cheio de toda a doçura.
Ó amor, amor, abre sobre mim, pequena que sou, as entranhas da tua bondade; faz jorrar sobre mim todas as cataratas da tua benigníssima paternidade; faz jorrar sobre mim todas as fontes do grande abismo da tua infinita misericórdia. Que o abismo da tua caridade me envolva. Que eu seja mergulhada no abismo e no oceano da tua bondade misericordiosa. Que eu desapareça no dilúvio do teu amor vivo, como a gota de água do mar desaparece nas profundezas da sua imensidão. Que eu morra, que eu morra na torrente da tua imensa piedade, como a centelha do fogo na corrente impetuosa do rio.
Que o orvalho do teu amor me envolva. Que o cálice do teu amor me leve a vida. Que o desígnio secreto do teu amor sapientíssimo realize e complete em mim uma morte gloriosa de amor, do amor que dá a vida. Aí, perderei a minha vida em Ti, aí, onde Tu vives para sempre, ó meu amor, Deus da minha vida. Amém.
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