sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

SÃO NAUM, PROFETA

Naum, sétimo dos profetas Menores, nasceu em Elcos, Galileia, no século VII. É autor do 41° livro do Antigo Testamento, no qual narra a queda de Nínive, principal inimiga de Israel, como uma vitória de Deus sobre o mal. Como Nínive havia destruído Tebas, também foi destruída.
Elcos, Galileia, século 7 a.C. 
Martirológio Romano: Comemoração de São Naum, profeta, que pregava que Deus governa o curso dos tempos e julga os povos em justiça.
O Livro de Naum é o 41º do Antigo Testamento, seguindo o de Miquéias e precedendo o de Habacuque. A dureza com que Naum se expressa, no entanto, é influenciada pela mentalidade e pelo clima do Antigo Testamento; Desse profeta, considerado o sétimo dos profetas "menores", praticamente nada se sabe sobre sua vida; viveu na segunda metade do século VII a.C., provavelmente no espaço de tempo desde a queda de Tebas (663 a.C.) até a queda de Nínive (612 a.C.) nas mãos dos exércitos babilônico e persa; e nasceu segundo São Jerônimo na desconhecida aldeia de Elcos, na Galileia. Com seu livro, ou melhor, livreto profético, composto por apenas três capítulos, ele nos oferece uma visão centrada no evento da destruição da capital assíria Nínive, que caiu em 612 a.C. sob os ataques do rei dos medos Ciaxares, e de Nabopolassar, fundador da dinastia neobabilônica. O cântico profético de Naum é inteiramente dedicado à queda e ruína da Assíria, o grande adversário de Israel; na verdade, é um lamento sarcástico, no qual, fingindo lamentar e lamentar esse fim, ele realmente ironiza e expressa satisfação pela obra de justiça feita pelo Senhor, contra um opressor tão duro e cruel com Israel. Com esta canção, a queda de Nínive assume o símbolo da grande vitória de Deus sobre o mal e une a esperança de um futuro diferente para os oprimidos. No poema profético Naum ou Naum, ele retrata os eventos quase ao vivo, evocando também um evento que já havia acontecido, ou seja, a destruição de Tebas em 663 a.C., a capital egípcia destruída pelos assírios, liderados por Asurbanipal e que agora sofrem o mesmo destino. Os assírios haviam se mostrado ferozes e impiedosos, aprisionando os líderes de Tebas e matando seus filhos, e agora o profeta vê a mesma destruição e massas de cadáveres em Nínive, o que era "uma cidade sangrenta". Em conclusão, ele pronuncia sua lição profética admoestando: não se pode pensar em construir reinos duradouros com força, arrogância e malfeitos, porque o Senhor demora a se irritar, mas no final nada fica impune. 
Autor: Antonio Borrelli

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