domingo, 26 de novembro de 2023

São Conrado de Constança

Educado e ordenado em Constance, 
Suíça ele foi eleito bispo em 934. 
Foi companheiro e conselheiro do Imperador Otto I. 
Ele usou parte de sua fortuna pessoal para 
construir e renovar igrejas em sua Sé, 
e deu todo o restante para os pobres (975).
Conrado nasceu de família de nobres, em Wajngarten, por volta do ano 900. Recebeu a formação espiritual, como frater adscriptus, no mosteiro de São Galo, onde foi confiado à escola da catedral de Constança. Em 934, na presença de São Ulric, bispo de Augusta, com quem mantinha relações amistosas, foi eleito bispo de Constança, onde se distinguiu por construir e equipar igrejas e hospitais. Embora não tenha exercido atividade política, parece ter sido muito apreciado por Otão I, com quem provavelmente se encontrou durante a viagem a Roma para a coroação imperial (964). De acordo com uma fonte desconhecida, ele teria estado três vezes em Jerusalém. Morreu em 26 de novembro de 975 e foi sepultado na basílica de São Maurício, que ele mesmo havia mandado construir. O bispo Ulric de Costança (1111-1127) implorou ao Papa Calixto II que canonizasse Conrado: o pontífice respondeu para enviar uma “Vida” do santo a Roma. A que havia sido escrita por Udalscalco foi enviada em nome do próprio Ulric. Calisto II, em carta datada de 28 de março de 1123, dirigida ao bispo, clero e povo de Constança, declarou Conrado santo: no dia 26 de novembro seguinte ocorreu a transferência solene dos restos mortais. No ano de 1526, na época da Reforma, os restos sagrados foram lançados no lago de Constança; apenas sua cabeça foi salva. Conrado é um dos patronos de Constança e Freiburg em Breisgau: seu culto é difundido na Suíça germanófona, no mosteiro de São Galo e em Einsiedeln, na Suábia e em Ottobeuren. Na iconografia, o santo bispo é muitas vezes representado com um cálice no qual caiu uma aranha: a razão se origina do episódio segundo o qual Conrado teria engolido sem hesitação e sem danos uma aranha venenosa caída no cálice durante a missa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário