sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

EVANGELHO DO DIA 21 DE FEVEREIRO

Evangelho segundo São Marcos 8,34-38.9,1. 
Naquele tempo, Jesus chamou a multidão com os seus discípulos e disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida por causa de Mim e do Evangelho salvá-la-á. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que daria o homem em troca da sua vida? Portanto, se alguém se envergonhar de Mim e das minhas palavras no meio desta geração infiel e pecadora, também o Filho do homem Se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos Anjos». Jesus declarou-lhes ainda: «Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, sem terem visto chegar o reino de Deus com o seu poder». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Gertrudes de Helfta(1256-1301) 
monja beneditina 
Exercícios VII,SC127 
«Quem perder a vida por causa de Mim 
e do Evangelho salvá-la-á» 
Ó morte caríssima, tu és a minha feliz herança. Que em ti a minha alma encontre um ninho, que as tuas correntes me envolvam por completo. Ó morte, vida eterna, que eu espere sempre as tuas asas. Ó morte salutar, que a minha alma encontre a sua morada salutar nos teus bens excelentes. Ó morte preciosa, tu és a minha maior riqueza. Absorve em ti toda a minha vida, engole em ti a minha própria morte. Ó morte que trazes a vida, pudesse eu fundir-me sob as tuas asas. Ó morte de onde provém a vida, faz que uma doce chispa da tua ação vivificante arda em mim para sempre. Ó morte cordialmente amada, tu és de meu coração a confiança espiritual. Ó morte amante, em ti estão contidos todos os meus bens; toma-me, eu te peço, sob a tua proteção benévola, a fim de que, à minha morte, eu repouse docemente à tua sombra. Ó morte misericordiosa, tu és a minha vida feliz. Tu és a minha melhor herança. Tu és a minha redenção sobreabundante. Tu és o meu dom mais precioso. Envolve-me por completo em ti, oculta em ti toda a minha vida, em ti sujeita a minha morte. Ó morte cordialmente amada, guarda-me em ti para sempre, na tua caridade paterna, como aquisição e possessão eternas.

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