sábado, 7 de setembro de 2019

NÓS E OS NOSSOS SANTOS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
São nossos mestres: Como é belo abrir as Escrituras e encontrar nelas os patriarcas, profetas, juízes, reis, apóstolos, homens e mulheres, santos de Deus! Estão na longa estrada que Deus usou para demonstrar sua bondade. O Filho de Deus se fez homem e, da raça de Abraão, como lemos nas genealogias escritas por Lucas (Lc 3,23-38) e por Mateus (Mt 1,1-17). Faz parte da humanidade e da história do povo de Deus que se faz História da Salvação. Esses homens e mulheres que são nossos mestres e nos ensinam a conhecer e amar a Deus, continuam vivos em nossa fé. A História da Salvação não termina em Jesus. Continua penetrando o coração das pessoas e as estradas da história. Nós fazemos parte dela. Tantos construíram caminhos para Deus chegar aos corações. Deus continua educando seu povo, como no Antigo Testamento, através de homens e mulheres que chamamos de santos; alguns vivos e outros já na glória. A consciência da união leva-nos a tê-los como mestres no conhecimento e seguimento de Cristo. 
São nossos intercessores: Invocar é manifestar que cremos na força comum da oração. Eles rezam por nós. Nós rezamos a eles em Cristo, mesmo que não seja explicito. Mesmo que eu não os conheça, não os aceite, estou sempre recebendo deles a comunhão de vida em Cristo. Cristo é o fundamento. Orar a um santo é orar a Cristo. Não desligamos Cristo quando rezamos ao santo e não descartamos os santos quando rezamos a Cristo. O mesmo que se diz do santo, se diz de modo maior a Maria que tem um papel superior no Corpo Místico de Cristo, pois ela O gerou e gerou todos os que nele creram. Ela gera todo o Corpo. Cristo é o único mediador. Isso não elimina que nós rezemos uns pelos outros a Deus. Tudo o que vai a Deus, vai em Cristo, pelo Espírito. É o único caminho. Por isso pedimos que os santos orem por nos, como sempre o fazem. 
São um estímulo no caminho: Os santos são estímulos à santidade. Nós, em nossa veneração aos santos, não devemos ser só pedintes. Precisamos conhecer suas vidas e imitá-la. Não imitamos como viveram, mas imitamos o empenho que colocaram em sua vida por Cristo. É muito pouco rezar ao santo de nossa devoção. É preciso procurar a santidade que ele procurou e o fez grande em Deus. O culto dos santos tem que ser colocado no caminho de Cristo. A Igreja sempre insiste na evangelização da devoção. Não certo negar a devoção, é preciso compreender que somos irmãos e estamos diante de Deus uns pelos outros, com eles. (Pe. Luiz Carlos, redentorista)
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PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA

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