sábado, 24 de setembro de 2016

POR QUE UM FUGIA DO OUTRO?

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
Numa tardezinha João voltava da cidade onde fora fazer algumas compras. Havia um trilho batido de uns dois quilômetros que saía no arraial, mas nesse dia o tio João (como era conhecido), estava com muita pressa e cortou caminho, passando pela mata. De repente ele escuta um barulho de passos bem atrás dele. Por via das dúvidas ele apressou o passo. Quem vinha atrás fez a mesma coisa. Nenhum dos dois solitários pensou em perguntar “quem vem lá!” O homem da frente esticou mais o passo, e o homem de trás fez a mesma coisa. Assim, por várias vezes. Um fugia desconfiadamente do outro. O João chegou esbaforido ao povoado, quase sem poder respirar. 
-O que aconteceu ao tio João? perguntaram todos. 
Nisso apareceu o outro, também com os “bofes” de fora. Os dois se reconheceram mutuamente e deram uma gargalhada de satisfação. Eram compadres, portanto, velhos conhecidos E se abraçaram de gosto. 
Lição: Confiar ingenuamente, não. Desconfiar sem motivo nenhum, também não. "Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas (Mt 10,16).
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