Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
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Ouvindo Jesus dizer que nenhum profeta é bem aceito em casa, comecei a pensar. E de repente percebi quantos profetas havia e há em casa, na minha comunidade, no meu grupo de relacionamento. Relembrei tantas coisas que me diziam e dizem, e descobri sabedorias que antes nem tinha notado, como não notamos a beleza das coisas que nos cercam.
Às vezes nem eram palavras, mas apenas gestos, olhares ou ações, por detrás das quais, se tivesse prestado atenção, poderia ter percebido a mão de Deus ou um aceno de seu olhar.
E fiquei surpreso porque percebi que suas profecias não envelhecem com o tempo, mas são como as fruteiras que continuam, ano a ano, dando frutos mais doces. Cheguei à conclusão que mais vezes devo voltar ao passado, aos profetas que já chegaram, e não perder de vista os que ainda estão comigo no caminho.
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