sexta-feira, 25 de novembro de 2022

SÃO MOISÉS, MÁRTIR EM ROMA

Moisés era decano do Colégio sacerdotal de Roma, durante a perseguição contra o cristianismo, por parte de Décio, imperador romano, no século III. Distinguiu-se por sua posição indulgente para com aqueles, que haviam renegado à sua fé, para se salvar. Faleceu após uma longa detenção, em 251.
Estes são os tempos da perseguição do imperador Décio, em meados do século III. Uma perseguição que atinge também os líderes da Igreja: bispos, patriarcas e o próprio Papa Fabiano. Por muitos meses foi impossível eleger um novo papa. Por esta razão, a Igreja Romana era administrada por um colégio de sacerdotes, entre os quais Moisés, uma espécie de decano, se destacava por seu prestígio e antiguidade. Durante a perseguição, muitos cristãos negaram sua fé. Surgiram duras controvérsias entre os que defendiam uma linha de intransigência e os que, como Moisés, tinham posições mais moderadas, invocando a tolerância para com os que haviam renegado ou prudentemente se afastado do perigo. Morreu em 251, vítima de um longo encarceramento, ainda que não tenha sido um mártir no verdadeiro sentido da palavra. 
Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de São Moisés, sacerdote e mártir, que, após o assassinato do Papa São Fabiano sob o imperador Décio, junto com o colégio presbiteral cuidou dos fiéis; julgou necessário reconciliar aqueles que haviam renunciado à fé durante a perseguição e estavam naquele momento doentes e à beira da morte e, por muito tempo mantidos na prisão, muitas vezes os consolava remetendo-lhes as cartas de São Cipriano de Cartago; enfim, coroou sua vida com um ilustre e admirável martírio.

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